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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Uma segunda bancarrota em dez anos ?

Com uma elevadíssima dívida Portugal tem que encontrar forma de se financiar a custos suportáveis. Os "coronabonds" são por isso muito desejados mas exigem condições.

A primeira questão é porque é que os “Coronabonds” são tão desejados? Os mais distraídos poderão não ter ainda percebido, mas Portugal está em risco de ter uma segunda bancarrota em dez anos e a quarta desde que a Democracia no nosso país foi confirmada em 25 de Novembro de 1975.

A razão por que o nosso pacote fiscal de ajuda às famílias e às empresas foi, e bem, acrescento eu, muito menor do que os anunciados em outros países desenvolvidos é apenas esta: Portugal continua excessivamente endividado e não é apenas o estado mas também o país como um todo tem uma grande dívida face ao exterior.

A crise económica e as ajudas financeiras que estão a ser anunciadas para lhe responder vão provocar um aumento muito grande do défice orçamental e da dívida pública, e o risco de o estado português não conseguir que lhe emprestem dinheiro está a tornar-se cada vez maior. Se ninguém lhe emprestar dinheiro, o estado não consegue cumprir as responsabilidades que assumiu e vai de imediato à falência, como aconteceu em 2011. É como se em nossas casas estivéssemos com uma grande dívida para pagar e ainda pedíssemos mais dinheiro para gastar. A certa altura, o banco diz-nos que não e entramos em insolvência.

E o que resta depois do banco negar? Os amigos. É o que os "coronabonds" representam. Sem nenhuma vantagem para quem empresta.

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