Uma maior autonomia das escolas tem muitos inimigos
Inimigos que estão dentro do sistema e que o controlam. Que vão colocando pedras no caminho. Que vão tirando dividendos das dificuldades que qualquer mudança apresenta. Veja-se o que se passou na Justiça com a migração dos documentos. Logo que o processo informático foi entregue a um responsável bem definido tudo correu bem. O CITIUS já funciona em todas as comarcas. Alguém acredita em bruxas? Mas lá que as há...
“Não está em causa a contratação de escola, o aprofundamento da autonomia das escolas é um objectivo que não iremos abandonar. Um erro informático e incorrecções processuais não colocam em causa um processo que todos sabemos estar na direcção correta. O caminho não é recuar na autonomia, é dar às escolas a escolha dos professores”, disse Nuno Crato, sublinhando, logo no início da audição, que a preocupação central do MEC são “os alunos, as famílias e os professores”. Um pouco à semelhança do que fez na segunda-feira o Presidente da República, também Nuno Crato defendeu que o assunto exige um “balanço”, um “apuramento de responsabilidades” e, tal como defendeu Cavaco Silva, uma “reflexão sobre o processo” de colocação de professores.