Um país mais limpo - centrais a carvão de Sines e do Pego paradas
Já lá vão 52 dias sem queima de carvão o que mostra bem que Portugal tem instaladas outras fontes (limpas) de produção de energia eléctrica. Menos um milhão de toneladas de CO2 no ar.
Produzir eletricidade a carvão em Portugal deixou de ser rentável face a alternativas como as centrais de ciclo combinado alimentadas a gás natural (cujo preço baixou à boleia da queda do petróleo). A maior taxação do carvão (que deixou de beneficiar das isenções de ISP que tinha) e o custo das licenças de emissão também contribuem para o menor interesse das termoelétricas a carvão.
A paragem das centrais a carvão em Portugal é explicada não apenas pela redução do consumo de eletricidade (associada, desde meados de março à pandemia da Covid-19), mas sobretudo pela conjugação de vários outros fatores, como o já referido aumento da disponibilidade de renováveis e também os ganhos de competitividade do gás natural.