Um país de pobres
E é claro que enquanto não houver pelo menos dez anos de crescimento do PIB a condição de vida dos portugueses não melhora. E não se paga a dívida e não se melhoram os serviços públicos. O resto é conversa à António Costa.
Vai aumentar o salário mínimo em 14 euros e as pensões mais baixas em 10 euros. Trata-se de uma esmola. E não há aumentos para a função pública nem acabam as listas de espera da vergonha do SNS.
Isto a pesar dos repetidos anúncios de vitórias.
E, no entanto, a solução que não é simples, mas é conhecida, está nas mãos do governo. Captar investimento externo privado ( uns 3/4 grupos económicos tipo AutoEuropa), baixar impostos e reduzir a burocracia de um Estado cada vez mais gordo e ineficaz.
Este modelo de governação está esgotado e os seus resultados são medíocres. O PS está no governo há 17 anos nos últimos 25 anos não vale a pena procurar culpados.
O último aumento consistente de crescimento da economia deu-se entre 1985/1995 e o nível de vida dos portugueses fez sentir em todos os níveis sociais. É verdade, não foi por acaso que Cavaco Silva teve 4 ( quatro) vitórias absolutas.
A via é a da social democracia.