Um orçamento para eleições não para as próximas gerações
Marques Mendes junta-se aos muitos que apontam a imprudência do orçamento apresentado.
É um OE de "abrir a sério os cordões à bolsa". Praticamente toda a folga económica existente é gasta a satisfazer as clientelas da geringonça;
• É um OE virado para eleições. Para eleições em 2018, caso haja uma crise (improvável). Ou para eleições em 2019, fazendo com que o PS aproveite 2018 para se consolidar já em alta nas sondagens.
Devíamos ter aproveitado a "folga" económica para uma maior redução do défice e da dívida. Quanto ao défice, como disse Daniel Bessa esta semana, com este crescimento económico já devia estar a 0%. E quanto à dívida, há uma redução mas devia ser bem maior. Afinal, é o nosso calcanhar de Aquiles.
• Numa palavra: olhou-se para o imediato, não para o médio prazo; tudo isto é obra de políticos, não de estadistas; pensou-se nas próximas eleições, não nas próximas gerações.