Um governo a escangalhar-se
“Depois de prometer meio mundo e o outro aos servidores do Estado, escancararam-se as portas a todas as reivindicações e todas as reivindicações tiveram direito a promessas que destruíram o balanço da orientação política até aqui mantida por António Costa e Mário Centeno”, analisa Manuel Carvalho, no Público, num texto intitulado “O governo a escangalhar-se”.
Custa a acreditar que se esqueça tão depressa o que aconteceu em 2010 e se volte a repetir com naturalidade os vícios que custaram despedimentos, quebras e cortes de salários, impostos agravados e o vexame internacional.
Quem viveu acima das suas possibilidades foi o Estado não foram as pessoas . De tal maneira que apesar de estarmos bem melhor do que quando as progressões foram interrompidas ainda não é possível repô-las.
Sentença de Marcelo e de António Costa . A página da austeridade não foi virada nem o será tão cedo .