Um Estado a levantar-se do chão
A GALP e a REN aderiram aos movimentos "não pagamos". Não querem pagar a contribuição extraordinária prevista no Orçamento de 2014. Estas empresas monopolistas estão habituadas a rendas fixas e a planeamento fiscal que não é mais que fuga ao fisco. E, pior, estão habituadas a verem o Estado de joelhos.
Os bancos andaram anos e anos a pagarem menos de metade do IRC que as outras empresas pagavam. Planeamento fiscal assente numa fiscalidade preparada para ajudar os poderosos. Hoje sabe-se para que serviu andarmos todos a pagar mais para que os bancos pagassem menos.
Bastou que técnicos independentes andassem por cá três anos para que rendas fixas, swaps, PPP, planeamento fiscal e outras safadezas, a coberto da arrogância dos donos disto tudo, caíssem como castelos de areia.
O Fisco entrou hoje nas instalações da GALP e da REN . Ontem foram presos ( preventivamente) altos quadros da administração central. Querem ver que este sítio mal frequentado ainda se vai "tornar num imenso Portugal" ?