Três mil médicos do sector privado e reformados oferecem-se para ajudar o SNS
O que temos agora é o que sempre devia haver. Um Sistema Nacional de Saúde com SNS + Social + Privado . E sem urgências a transbordar quando há uma simples gripe e permanentes listas de espera com doentes a esperar meses e até anos para terem uma simples consulta ou uma cirurgia.
As listas de espera são uma vergonha que a extrema esquerda prefere ter a alargar a colaboração do sector público ao sector privado. Mas os doentes estão primeiro e, como em todos os países decentes do mundo, haverá um dia em que o país terá um Sistema de Saúde . A bem dos doentes e não de uma qualquer ideologia.
“A maior parte destes médicos trabalha no sector privado ou já está na reforma. Neste momento, não há sector público, privado e social. Há um sistema de Saúde”, sublinha Miguel Guimarães.
Também vão ser enviados ao Governo os nomes de outros 600 clínicos que se ofereceram para reforçar a Linha de Apoio ao Médico e de 800 enfermeiros para a linha SNS24. Segundo a Ordem dos Enfermeiros, 600 dos nomes já foram remetidos à Altice, o gestor privado do serviço.
Estamos à espera que a tutela ( Ministério da Saúde) faça agora a sua parte. Coordenar, indicar os locais onde irão prestar serviço e integrá-los em equipas . Esperemos que o isolado em Cascais não precise de reunir o Conselho de Estado.