Todos a querem, a ela, à União Europeia
Os países balcãs preparam-se para entrar na UE. A região dos Balcãs Ocidentais é composta pela Albânia e mais quatro antigas repúblicas jugoslavas, Sérvia, Bósnia-Herzegovina, República da Macedónia do Norte e Montenegro. Nenhum destes países é membro da UE e todos estão em diferentes estágios do processo de adesão. Sérvia, República da Macedónia do Norte, Montenegro e Albânia são oficialmente candidatos à adesão, enquanto a Bósnia-Herzegovina ainda não atingiu esse estatuto.
O incentivo para os países dos Balcãs Ocidentais aderirem à UE é claro, sendo o principal deles uma melhor qualidade de vida para as gerações futuras de cidadãos. As vantagens da adesão ecoam bem junto das pessoas da região, cansadas de guerras e pobreza sem fim e que desejam estar em pé de igualdade, ou pelo menos semelhante, com o resto da Europa. A UE tem, portanto, uma influência considerável sobre a região e uma forte capacidade para influenciar mudanças positivas.
Pode a UE esperar que os Balcãs Ocidentais mantenham a paz, a segurança e a estabilidade sem uma perspetiva genuína de adesão? Alguém em Bruxelas se pode opor ao aventureirismo da política externa dos países dos Balcãs Ocidentais entre a UE, EUA, Rússia e China?