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BandaLarga

as autoestradas da informação

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"Tempo Novo" mas a austeridade é a mesma

Como bem mostra o orçamento do actual governo para 2016, dizer que se virou a página da austeridade é francamente exagerado. Dá com uma mão mas tira com a outra.

Reverte salários e pensões às pinguinhas e empurrando para Julho ao mesmo tempo que aumenta impostos e retira receitas à Segurança Social. Baixa o IVA na restauração mas aumenta os impostos no tabaco, nos combustíveis e no imposto de selo. Se calhar é mais prejudicial para quem trabalha e tem que se deslocar.

Para acomodar a diferença aumenta a previsão do crescimento do PIB para 2,1% valor que nenhuma instituição se atreve a prever e o défice fica nos 2,8% longe dos previstos 2,1%

O anunciado “tempo novo” não chega a todos da mesma maneira nem com a mesma urgência, como se vê. Porque não há dinheiro, como agora se percebe. Porque a austeridade é uma necessidade e não uma opção. E porque há a clara noção de que o país volta a estar sob apertada vigilância internacional dos credores e das agências de rating. E, gostemos disso ou não, continuamos a precisar deles para financiar o Estado e a economia

 

Os suspeitos do costume

by Miguel Noronha

O Governo vai avançar com o aumento dos impostos sobre os produtos petrolíferos, sobre o tabaco e o imposto de selo

Alguém tem que pagar o despesismo socialista.