TAP - a privatização que começou com Cavaco e falhou com Guterres
Todos a quiseram privatizar mas poucos a quiseram comprar. E os sindicatos têm poder de veto de gestão. O interesse nacional não é mais que o interesse das várias corporações que vivem à conta de todos nós.
Se a privatização da TAP não é uma história nova, as dificuldades de negociação com os trabalhadores também não. Aliás, são estes um dos principais opositores à privatização. Uma força sindical que, conforme disse Vital Moreira no jornal Económico, “exercem um eficaz poder de veto na gestão da empresa”.
A greve convocada para dias 27 a 30 de dezembro é claramente contra a privatização da empresa que o Governo quer fazer. A TAP vem definhando ano após ano e já vende aviões para pagar as despesas correntes. Mas os sindicalistas continuam à espera que o governo meta lá pelo menos 500 milhões.
Eu não quero ser accionista.