Tal como no futebol é no centro político que se pensam as grandes jogadas
Algo que salta à vista nos países com sistema socialista é a incapacidade de construção de uma classe média capaz de absorver os impactos externos e internos prejudiciais. Tal como dizia o ex-primeiro ministro sueco Olof Palme, o segredo está no centro da vida económica e política.
Tirar milhões de pessoas da miséria e assim criar uma classe média que tenha trabalho, um estado social sustentável e uma economia que no essencial resista aos ciclos económicos. Os USA têm 3 milhões de pequenas e médias empresas e Portugal tem 460 mil PME que representam 80% do emprego e 60% das exportações. Abarcando todos os sectores.
Querer que o estado intervenha nesta rede económica que privilegia a iniciativa privada a liberdade de inovação e o empreendedorismo trocando-as pela burocracia estatal é um completo desastre. Cuba está a abrir a economia à iniciativa privada e a reconhecer a propriedade privada. A China é comunista na política mas implementou a economia de mercado. A Rússia, Angola e outros estão a caminhar nesse sentido.
No Brasil nos tempos de Fernando Henrique Cardoso a livre economia conseguiu recuperar 40 milhões de cidadãos da pobreza . Com o PT e Lula e com as 400 empresas estatais ( 132 são propriedade do Estado Central) o país ao fim de apenas 15 anos tornou-se num mar de corrupção, violência e pobreza. O mesmo com a Venezuela.
Quem é que troca a iniciativa de milhões de cidadãos pelo controlo burocrático do estado ? Só quem vive numa redoma ideológica que impede o reconhecimento da realidade . O imperialismo pode muito mas não pode tudo . Vencer estados omnipresentes e omnipotentes é fácil,( leva tempo como em Cuba) difícil é vencer povos livres, a sua iniciativa e a sua ambição.