Este juiz é um atrasado mental. Também aconselhou a jovem a fechar os joelhos com força para evitar a penetração. Em contrapartida aconselhou ao violador ter mais calma e beber menos mandando-o em paz.
Na minha juventude contava-se uma anedota que é em tudo semelhante à douta decisão do juiz. Em pleno tribunal o juiz perguntou à mulher queixosa como é que tinha sido violada. Em que posição, tendo a jovem respondido que tinha sido de pé. Ora, a mulher era mais alta que o homem pelo que o juiz disse à mulher. Como pode ser isso se a senhora é mais alta que o acusado? Responde a violada, "sabe é que eu agaixei-me".
Como se vê, é bem certo que o bêbado não sabe porque bate na mulher mas ela sabe. E todas as mulheres são putas menos a nossa mãe.
Uma luta de séculos pela emancipação da mulher longe, muito longe, de terminada.
Perguntou a juíza à queixosa de violação. Para a juíza se a mulher não conseguir impedir a submissão é considerada cúmplice se não mesmo culpada. É esta a ideia que se faz da mulher que só é violada se quiser. Já na minha juventude ( e já lá vão uns bons anos) contava-se a seguinte história :
Em tribunal ( é interessante o ambiente também ser o de uma sala de audiências) o juiz dirigiu-se à queixosa e disse-lhe, "mas como é que a senhora foi violada de pé se é mais alta que o acusado ?" E a mulher respondeu. "Sabe é que eu agachei-me."
Não é de agora que a vítima sexual ou doméstica é tida como alguém que, como diz o bêbado enquanto bate na mulher, "eu não sei porque lhe bato mas ela sabe."
E é unânime a ideia que, "entre homem e mulher ninguém mete a colher ",. O enraizamento social desta ideia explica porque a violência passa ao lado das testemunhas como a família e os vizinhos. Todos calam.
Bloco acusa governo de violar a Lei da greve. Já em maio, o Governo de Pedro Passos Coelho tinha decretado serviços mínimos para atenuar os efeitos da greve na Petrogal. Agora, confrontado com esta decisão do Executivo de António Costa, o Bloco de Esquerda enviou perguntas para os atuais ministros do Trabalho e da Economia, “questionando os serviços mínimos impostos por despacho governamental, ‘que violam o exercício do direito à greve’“, como se pode ler num artigo publicado no Esquerda.net, órgão de comunicação oficial do Bloco.
E os Bloquistas reconhecem : A greve não se trata de “um direito ilimitado dos trabalhadores”, e por isso reconhecem que se definiu a necessidade de fixação de serviços mínimos, de forma a evitar prejuízos extremos e injustificados. "