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BandaLarga

as autoestradas da informação

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BE e SOS Racismo defendem manifestantes com vasto registo criminal

A verdadeira natureza destas instituições está a vir ao de cima . Estão sempre, mas sempre contra a polícia.

Os desacatos são sempre iniciados pela polícia e a violência é sempre fomentada pela força excessiva da polícia. Eles não têm culpa de nada.

“Os comentários de entidades políticas, como o Bloco de Esquerda, e da associação SOS Racismo não vieram contribuir para a solução do problema. Tiveram um objetivo contrário e incitaram à violência”,

As ocorrências são cada vez mais complexas a que não é alheia esta campanha notória da extrema esquerda em virar a população contra a polícia.

Os quatro detidos na segunda-feira, nos confrontos com a polícia na Avenida da Liberdade, em Lisboa, tinham quase todos cadastro ou ficha na polícia - exceto um, que não era conhecido da polícia. Fonte policial disse ao DN que um dos detidos tem mais de 40 registos de crimes ou incidentes. E todos os outros partilham problemas com a polícia, como acusações de agressões, ofensas à integridade física, desacatos, entre outros.

Os amigos da Joana Mortágua não se recomendam

Do pior que há no ser humano

Henrique Monteiro : De um lado o racismo do outro o desprezo pela vida humana. Dar a outra face e perdoar são princípios do Cristianismo e de outras religiões ocidentais o que não é o forte do Islamismo.

Porque razão está um jovem no hospital em perigo de vida tal a desproporção da violência ? E porque razão os jovens filhos do embaixador não apresentam ferimentos ? Estes já assumiram que agrediram o jovem quando já estava no chão com pontapés. Isto não é legítima defesa. É crime. E porque foram os trabalhadores do lixo que às tantas da madrugaram avisaram as autoridades ? Trata-se de outro crime, abandono de vítima.

Para lá do álcool e da juventude há em confronto duas concepções de vida. A imunidade diplomática não pode estar acima de crimes que atentam contra a vida humana.

É assim no Ocidente e em Portugal.

VIOLÊNCIA OU CRIMINALIDADE INTRAFAMILIAR - prof Raul Iturra

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Violência intra-familiar não é um tema fácil de abordar. Pensa-se sempre que um grupo de parentes ou seres humanos relacionados entre si, por laços de consanguinidade ou de afinidade, é um grupo feliz. No seio do grupo, cabe aos adultos protegerem os mais novos orientando-os desde muito cedo na vida, pelas sendas do amor, o respeito filial ou o respeito que os pais têm pelos filhos. Pelo menos, é assim que eu penso.
Mas a realidade parece ser outra. Não foi por acaso que coloquei a imagem de uma criança punida, com as marcas de uma bofetada recebida na sua pequena cara. Bofetada de quem se desconhece a autoria e o motivo da punição material, reflectida na cara triste e sofrente de quem não entende qual o mal que fez para receber tamanho castigo. Castigo reiterado ao longo do tempo pela pequena da imagem, e por muitas outras mais.
Essa bofetada marca pelo menos três aspectos da vida da infância. A primeira é visível e não precisa ser comentada, a imagem fala o que as palavras da pequena não sabem dizer porque as desconhece ou, ainda, porque não espera que o seu adulto a use contra ela. Essa bofetada pode ser o resultado de quem tem raiva contra si próprio e desabafa nos mais pequenos, como comenta Sigmund Freud em 1905 em húngaro, traduzido para inglês por Hoggart Press, Londres, em Obras Completas, Volume VII,1953: Three essays on Sexuality, ou Melanie Klein em: Inveja e Gratidão (1943 em alemão, 1954 em inglês e em luso brasileiro, 1991), Imago, Brasil, Alice Miller (1981 em alemão), 1998: Thou Shalt not be aware. Societie’s Betrayal of te Child, Pluto Press, EUA, ou Françoise Dolto, 1971: L’Évangile au risque de la psychanalise, Editons du Seuil, Paris, textos que comento no meu livro: O saber das crianças e a psicanálise da sua sexualidade Repositório ISCTE e Internacional, em: http://repositorio.iscte.pt/, ou http://www.rcaap.pt.
Textos todos que defendem a criança das ameaças dos seus adultos, que esperam delas comportamentos formais, gentis e de uma responsabilidade mais além dos seus curtos anos. Este tipo de violência, é, para mim, um crime não apenas contra o seu corpo, como contra os seus sentimentos. Sentimentos que devem converter essa criança em adulto triste, deprimido e pouco feliz com a vida. E o círculo continuará a ser repetido por ter aprendido em tenra idade que os pequenos devem ser ensinados às chicotadas e sem nenhum respeito por tudo o que lhe falta saber.
Bem sabemos que a lei protege a infância com leis especiais, veja-se, para o caso português, a Lei da Protecção de Crianças e Jovens em Perigo, Nº 147 de 1999. Até esse dia, apenas o Código Civil imperava, falando unicamente de filiação, heranças e tutorias nos artigos 1776 e seguintes, ignorando absolutamente essa realidade de trair a infância, como se na sociedade nada acontecesse em relação às punições mencionadas.
Este pequeníssimo ensaio, é apenas um rascunho do livro que preparo sobre a criminalidade intra-familiar, que é, de forma ignorante, denominada violência doméstica. Nem sempre acontece entre as famílias, mas há mais maus tratos de palavra ou de obra, do que o que a lei quer reconhecer. Andreia Sanches, diz no jornal «O Público» de 16 de Julho: 26 das 41 famílias analisadas com menores maltratados não tinham mais de quatro elementos. "A configuração das famílias é cada vez mais reduzida, há mais monoparentalidade, pode estar a haver uma degradação das condições económicas nestas famílias."
No entanto, a imagem é sempre esta:

Que fazemos nos?

 

As lições da Ucrânia

Na Ucrânia as pessoas vão para a rua e revoltam-se com violência porque não têm nada a perder. Vivem na miséria há muitos anos. Em Portugal a maioria tem muito a perder. Há quarenta anos Portugal era tão miserável como é hoje a Ucrânia. Apesar de todos os erros e da injustiça social, os portugueses gozam de liberdade, do Serviço Nacional de Saúde, da Educação, da Segurança Social.

Quando os povos têm razões para serem violentos não precisam que se organizem Aulas Magnas a incitar à violência. Nem que meia dúzia de membros do PCP persigam o governo em protestos transmitidos pelas televisões. Os ucranianos vão para a rua por iniciativa própria, perderam a esperança, percebem que os querem prender novamente à ditadura e à miséria. Mais, o facto de os Ucranianos morrerem para se juntarem à União Europeia, na esperança de gozarem da mesma qualidade de vida dos portugueses,  devia travar a demagogia. É que é feio fazer demagogia sobre as lições da Ucrânia.

O povo da Ucrânia quer entrar no inferno da UE

Mais de cem mil pessoas na rua em Kiev, capital da Ucrânia a lutarem pela democracia e pela adesão à União Europeia. Manifestações violentas com lutas corpo a corpo com a polícia de choque. Gente que não quer voltar para a ditadura apesar dos milhões que Putin já emprestou ao país. E do gás mais barato com que se aquecem as casas frias a vinte graus abaixo de Zero. Mas nem assim o povo desiste da democracia.

As leis aprovadas na semana passada pelo parlamento restringem significativamente (...) os direitos fundamentais de associação dos cidadãos ucranianos, dos media e da imprensa".

A Ucrânia junta-se a todos os outros países que viveram em ditadura e batem à porta da democracia e da liberdade. Fogem da ditadura e da miséria .

 

O testemunho de uma mãe sobre a violência das praxes

  

Fui há alguns anos (muitos, década de 80), estudante de uma Universidade onde se faziam varias praxes. Fui praxada e praxei mas não me lembro de nada assim como hoje em dia se faz... As nossas praxes eram engraçadas: Medir com um fosforo toda a area de uns claustros, ligar por um pé todos os "caloiros" com uma linha fina de coser e não deixar que a partissem.. enfim era giro e os caloiros iam na boa.
Tenho um filho que há 2 anos entrou para Coimbra para Direito, primeira opção e única porque era de facto o que queria e tinha notas para tal. Foi praxado teve um Padrinho que nunca o acompanhou para nada e portanto esteve sempre sozinho em tudo isto... foi praxado e NUNCA me contou exactamente o que lhe fizeram... sei que esteve em Coimbra um ano e meio e nunca se conseguiu adaptar, de tal forma que só para não encarar os colegas nem sequer ia às aulas e passava a vida fechado no quarto, de manhã à noite. Até que nos disse que queria vir embora. ..que detestava o ambiente de Coimbra e hoje nem quer ouvir falar em nada que se relacione! O meu filho não é nenhuma flor de estufa e é bem rebelde mas de facto parece-me que foi vitima de bulyng durante as praxes. Ele é forte fisicamente e o aspecto físico condicionou as praxes... soube depois que foi humilhado e maltratado. Claro que todo este processo envolveu à posteriori, psicólogo, psiquiatra e tratamento de uma depressão grave!
Nada que se possa relacionar com a tragédia da praia do Meco... ou talvez sim...pela brutalidade com que alguns estudantes, com 1 ou 2 anos a mais que o caloiro, se julgam no direito de transferirem as suas frustrações para praxes violentes e cada vez mais perigosas. Parece que quanto mais violenta e humilhante for uma praxe mais seguros os "praxantes" se sentem da sua virilidade estudantil... Uma tristeza, uma falta de tudo... sobretudo de humanidade e verdadeiro valor académico... Façam falar esse estudante que ficou para contar como foi... façam falar para que todos possam descansar e tomar medidas... Para o bem de todos, sobretudo dos futuros estudantes deste País!

PS : comentário de Maria Cunha

A violência está à porta de Mário Soares

A sondagem mostra sem margens para dúvidas que Soares nem ninguém por ele fala em nome do povo. Na verdade não há perigo nenhum de violência a não ser a que Soares e amigos fazem permanentemente nas ruas e nas reuniões magnas. Mas a maioria dos portugueses não tem a mesma opinião. 54,2% dos inquiridos discorda ou discorda totalmente de que a violência possa sair às ruas se o chefe de Estado não dissolver a Assembleia da República, dando lugar a eleições antecipadas. Fica-se pelos 30,6% o conjunto de inquiridos que antevê que "o povo se torne progressivamente mais violento (como avisava Soares), caso o governo exerça o seu mandato até 2015.

Mas como é óbvio a violência se está à porta é à porta de Mário Soares.

Já te enganaste tantas vezes, Helena

A violência nunca é um meio legítimo em democracia. "Quando um povo é privado dos seus direitos e de uma forma violenta se vê privado dos seus meios de subsistência e se vê privado do direito a uma vida decente em todas as idades - em particular na idade mais idosa -, quando isso acontece toda a doutrina, incluindo a doutrina social da igreja, diz que nesses casos a violência é legítima para pôr cobro à violência", sustentou a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa.

Perante a salva de palmas, Helena Roseta recuou, dizendo que não se estava a referir à violência física. Ainda bem Helena, porque andando cá desde o inicio em tudo o que é política, poucos têm tanta culpa no estado do país como a "passionara" Roseta.

 

O que é que impede o povo de aderir à violência pedida por Soares?

Porque o PS é um zero absoluto. Porque ninguém apresenta alternativas. Assim, o zero absoluto foi ocupado por Mário Soares e amigos que nada mais fazem que ameaçar. Não apresentam proposta nenhuma. Há alguma razão para se seguir alguém que propõe um buraco negro? Soares há mais de um ano que anuncia "que a violência vem aí" e "que não vamos ficar parados".

A verdade é que quem viu reduzidos os seus rendimentos tem ainda muito a perder com aventuras e ainda se lembra muito bem como viemos parar a esta situação. O Estado oferecia tudo e  oferecia a todos. Estamos onde estamos. Em dificuldades e com medo do futuro.

Sem Presidente da República e sem governo, como quer Soares, quem é que representa o país? E quem é que negoceia com a Troika? Ou vamos todos para a Serra "madre" da Estrela à espera deles? Dos credores?

Uma Aula Magna é capaz de incendiar o país? Não, é preciso, pelo menos, uma Alameda cheia. Como quando lutamos todos pela Liberdade!