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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Estaleiros de Viana do Castelo - ofereçam uma coroa de flores ao Presidente da Câmara

Trabalho não falta. Navio construído nos estaleiros vai ser inaugurado pela mulher do primeiro ministro.

A pantomina montada há cinco anos está a ser desmontada agora com a empresa West Sea a trabalhar em pleno e a entregar navios encomendados.

De uma empresa moribunda a uma empresa rentável , em apenas quatro anos , eis a diferença entre uma empresa privada que conhece o negócio e uma empresa pública que vivia de subsídios.

O desastre anunciado, com o fecho dos Estaleiros públicos falidos e sem trabalho, converteu-se numa empresa ( a West Sea ) sem problemas sociais e sem greves. Acabaram as excursões de políticos e sindicalistas, os jogos de cartas que preenchiam o tempo dos trabalhadores sem trabalho e os vencimentos que nós todos contribuintes pagávamos.

 

Estaleiros Navais de Viana do Castelo - trabalho não falta

De uma empresa moribunda a uma empresa rentável , em apenas quatro anos , eis a diferença entre uma empresa privada que conhece o negócio e uma empresa pública que vivia de subsídios.

Vítor Figueiredo fez um balanço positivo da presença do grupo português em Viana do Castelo, adiantando que o projeto começou com “uma infraestrutura que estava parada há cerca de dois anos, com alguns equipamentos sem funcionar e alguns edifícios a precisar de restauro”. “Em 2015, já tínhamos contratos de construção naval e até hoje, quatro anos volvidos, já construímos e entregámos cinco navios. Para este ano de 2018, temos mais cinco navios para entregar e já temos em carteira navios para 2019”, avançou.

E dão trabalho a 800 pessoas . Nada mal depois de tanta pantomina sindical e não só.

Os grandes negócios do Estado - navios da Venezuela

A Venezuela vai desistir da construção dos dois navios esfalteiros que negociou com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo . Para além da perda do negócio há mais uns milhões  que se vão perder com o aço ( 100 toneladas que vão para o lixo) que jaz nos estaleiros e que pertence ao estado venezuelano .

Azeredo Lopes aparentou ter sobre Viana "um discurso divergente" com o da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que há dias visitou a West Sea e anunciou o alargamento da concessão do local à empresa privada por mais algumas décadas.

Acresce, que "há um crescimento acentuado dos níveis de negócio" ( 80 milhões em carteira) por parte da West Sea - que ganhou o concurso internacional de concessão dos estaleiros feito pelo anterior governo PSD/CDS - e que "a perspetiva é que aumentem nos próximos anos", o que irá criar mais emprego.

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Comparar os estaleiros da Mitrena com os estaleiros de Viana do Castelo

Na Mitrena, e há anos que é assim, a actividade é continua e largamente positiva. Trabalham na empresa 400 trabalhadores mas entram no estaleiro todos os dias cerca de 1 200. Ali reparam-se navios de todo o mundo. Para ser mais preciso 21 navios no 1º trimestre.

E a diferença que  separa os estaleiros que vivem do seu trabalho e os que vivem de subsídios é o conhecimento do negócio. Ter os contactos necessários e a reputação profissional certa. E cumprir prazos.

"Como resultado de uma actividade comercial agressiva no primeiro trimestre deste ano, 21 navios atracaram no estaleiro da Lisnave na Mitrena, Setúbal. Esses 21 navios pertencem a 21 clientes diferentes, de 11 países, com ênfase para a Grécia, com sete reparações, seguida da Inglaterra, com três", adianta o referido documento da Lisnave.

Os estaleiros de Viana do Castelo andaram anos a viver de subsídios e sem trabalho, com greves e com lutas sindicais. Os estaleiros da Mitrena foram comprados por um operador privado e a partir daí são um caso de sucesso. Tudo para exportação.

O estado não pode andar metido em negócios que não conhece

O navio fantasma dos Estaleiros de Viana

Foi em 2009 e o governo de então pagou tudo sem tugir nem mugir. Quem o diz é António José Seguro :Quem pagou esses 70 milhões de euros? O Estado, isto é, todos nós com o dinheiro dos nossos impostos. (…) Viram alguém ser responsabilidade por essa situação? (…) Eu não posso e não aceito viver num país onde se desbaratam 70 milhões de euros e ninguém é responsabilizado. (…) Muito menos quando se pedem sacrifícios aos portugueses e não se pedem responsabilidades aos agentes e administradores do Estado”, afirmou Seguro, acrescentando que “são casos como estes que minam a relação de confiança entre os portugueses e aqueles que tem a responsabilidade de governar o país e administrar bem” os recursos.

Santos Silva, ministro da defesa dos governos de Sócrates não se fica :“Aos problemas que o meu secretário-geral tenha com o passado governo socialista, recomendo a leitura das coisas. Aos problemas de ordem fantasmática, não consigo dizer nada, pois sou sociólogo”, afirmou ao Observador Santos Silva.

Ainda a procissão não saiu do adro e já os fantasmas causam pesadelos. Vamos saber mais.

 

 

 

Os estaleiros de Viana faliram o Arsenal do Alfeite

As maçãs podres também contaminam as maçãs sãs. O Arsenal do Alfeite estava bem mas foi preciso ir em socorro dos estaleiros de Viana do Castelo. Resultado? Foram os dois para o fundo. "Ao longo dos anos, 32 milhões de euros foram transferidos para socorrer os Estaleiros de Viana, então já em dificuldades. “Lá se foi a modernização e a empresa foi-se degradando”, com o emagrecimento dos trabalhos para a Marinha e a saída do pessoal mais qualificado." E as contrapartidas dos submarinos podiam ter transferido tecnologia abrindo novas valências no Alfeite. Mas falhou tudo. Como habitualmente. Diz o Almirante que  " “As ajudas de custo dos oficiais de Marinha em Kiel dão muito dinheiro…”, ironiza esse responsável. Há sempre uma boa razão.

Os estaleiros de Viana dão prejuízo desde 2005

Não sei nem me interessa que sejam públicos ou privados. Mas interessa-me que sejam lucrativos e que sustentem os postos de trabalho. Os salários não podem ser pagos pelos impostos dos outros portugueses. 

Em conferência de imprensa, José Pedro Aguiar-Branco disse que a empresa custou, antes da subconcessão, aos contribuintes "um encargo de 40 milhões de euros por ano, 110 mil euros por dia", dinheiro que é, "na prática, utilizado para financiar a construção naval de armadores estrangeiros".

"Estranho que haja quem ache que a melhor solução é deixar as coisas como estão. É assim desde 2005, ano em que os estaleiros construíram o último navio com lucro para a empresa".



Querem os estaleiros "públicos" e percebe-se porquê.

A Martifer ganha o concurso dos ENVC por uma renda anual de 415 mil EUR.
Os trabalhadores vão receber de indemnizações 31 milhões de EUR (620 trabalhadores vezes uma média de 50 mil EUR a cada um). Umas contas simples, dizem-nos que bastava aos trabalhadores pegar nas indemnizações, aplicá-las em Obrigações do Tesouro, a uma taxa de 4,5% e obter uma renda anual de 1,4 milhões de EUR. Isto parece-me um óptimo negócio - os trabalhadores encaixariam as indemnizações, aplicá-las-iam num OT e com o rendimento obtido pagavam a "renda" e sobrava-lhes todos os anos 1 milhão de EUR. Porque não o fazem? - evitando assim que os ENVC vão parar aos malvados dos capitalistas da Martifer? Só vejo uma explicação: é que actualmente o buraco dos ENVC é de 20 milhões por ano pagos por todos nós, de modo que eles querem que a malta continue a sustentar o emprego das famílias de Viana do Castelo. JÁ CHEGA!