Primeiro parque eólico em off shore ao largo de Viana do Castelo
Empresas privadas na frente da tecnologia e da inovação.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Empresas privadas na frente da tecnologia e da inovação.
A curto prazo os indicadores são positivos mas a médio prazo pairam sombras negras no horizonte.
O PIB tem que crescer mais que 3%, o investimento tem que ser reforçado, há que resolver o mal parado na banca. E tem que ser agora para aproveitar os ventos favoráveis que sopram da Europa que tem a economia a crescer e o BCE a comprar dívida o que mantém os juros baixos.
E é por isso que o desafio continua a ser quebrar aquele “ciclo vicioso entre bancos fracos, malparado elevado e fraco investimento,” garante o documento. Os peritos explicam que enquanto os bancos estiverem limitados na sua capacidade de financiamento, não poderão ajudar a economia a crescer, financiando o investimento produtivo.
Ou seja, o que é preciso é “tirar partido das atuais condições macroeconómicas benignas para continuar a melhorar a resiliência do setor financeiro, assegurar a consolidação orçamental duradoura e aumentar o crescimento potencial,” remata a avaliação do board do FMI, na discussão do relatório produzido pela equipa de peritos.
Falta o mais importante e o mais dificil
O Portugal que tão bem conhecemos continua a ser empurrado para debaixo do tapete. O que o governo nos vende é uma viagem à bolina empurrados pelos ventos favoráveis europeus.
"Por muito que os fervorosos adjuntos de António Costa, como Eduardo Cabrita, venham dizer que “os portugueses penalizaram o PSD pela reacção a Pedrógão”, ainda que os inquéritos de opinião coloquem o PS a caminho da maioria, é inegável que, para o Governo, há um antes e um depois de Junho. Foi aí, entre o desordenamento da floresta, a incompreensível tolerância com as falhas do SIRESP e a negligência dos comandos militares que se percebeu que, afinal, o Portugal desgovernado, laxista e incompetente persistia debaixo do tapete das glórias propagandeadas pelo Governo. Num ápice, tomou-se consciência que as boas notícias da frente económica, do emprego ou das contas públicas eram a ponta de um icebergue que submergia os problemas estruturais. A dúvida pairou: com tantos buracos no estado e no país, o que vale um Governo que, para lá da gestão rigorosa das contas públicas, se baseia na crença mitológica que basta “virar a página” para entrarmos num novo capítulo?