O aviso dos militares depois do aviso do general
É muito possível que da próxima vez saia o ministro
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
É muito possível que da próxima vez saia o ministro
Mas que interessa a opinião do povo ? Mal informado, levado pela conversa dominical, ninguém conhece verdadeiramente Marcelo. Sabemos que anda na política há 40 anos e nunca teve a mais ligeira suspeita contra si. Em Portugal não é coisa pouca.
Claro que face às sondagens o ruido subirá de nível. Mal andará Marcelo se cair na armadilha. Deixa-os a falar sozinhos, não vai dar-lhes a notoriedade que não têm. Refiro-me aos outros candidatos está bem de ver.
Vasco Lourenço diz o que o candidato Sampaio da Nóvoa não pode dizer. Um trabalho de sapa fundamental para abrir caminho . E Jerónimo de Sousa vai fazer o mesmo, chamando-lhe "fiteiro". O objectivo é o mesmo. Os nossos candidatos são brancos como a neve. O habitual, desde o livro de Cunhal " A superioridade moral dos comunistas". A tese é fraquita mas seguiu caminho . Como "nós" queremos o "bem" para todos somos moralmente superiores. O problema é que a realidade está longe.
Em Portugal ser social democrata é ser um perigoso reaccionário. Tenho um amigo comunista que me conhece desde criança que foi perguntar a um camarada psicólogo a que se devia o meu desvio, tendo sido eu uma criança "pé descalço".
E não percebendo que o erro é deles e que 80% das pessoas não podem estar enganadas - pensam segundo a vida que têm - tratam de encontrar razões para a realidade que não está conforme aos seus axiomas ideológicos.
Registo de interesses . Sou amigo de Vasco Lourenço, andei a estudar com ele e com os irmãos, tenho por ele uma grande amizade e uma dívida que não conseguirei pagar
A manifestação no Largo do Carmo no dia 25 de Abril é um momento histórico para Helena Roseta. Mostra que há energia acumulada na sociedade civil que precisa de ser liderada, que os partidos não representam e, bem pelo contrário, tudo fazem para barrar o acesso à actividade política. Vasco Lourenço disse alto o que muitos pensam. Que a representatividade política não pode continuar a estar circunscrita aos partidos que tomaram como deles o que pertence a todos. Em 1974 o país estava sedento de vida partidária, foi necessário dar aos partidos uma representatividade exclusiva mas, quarenta anos depois, as coisas mudaram muito e os partidos continuam ferozmente a excluir uma grande parte da nação da actividade partidária. Abrir os partidos e as eleições à sociedade civil é o inicio de um processo que pode inclinar o eixo central da democracia de representativa para participativa.
Ficou no ar que a candidatura de Vasco Lourenço à Presidência da República pode ser o inicio da reforma política há muito necessária, aprofundando a democracia, incutindo a responsabilidade de quem é eleito. Nada contra os partidos mas com os partidos.
Solidariedade, honestidade e independência de interesses e de corporações. É verdade que sou amigo dele desde a juventude e que temos algumas discordâncias mas nada disso impede de reconhecer no Vasco um homem íntegro e profundamente empenhado num melhor futuro para o país. Tem o meu apoio incondicional se vier a concretizar uma candidatura a Presidente da República . E nunca percebi porque todos os cargos do estado têm que ser ocupados por gente dos partidos. É uma boa oportunidade para começar a mudar.
Tal como ele também penso que o 25 de Abril não falhou, Portugal para quem o conheceu antes da data histórica, não pode deixar de ser considerado um caso extraordinário de sucesso. Temos uma democracia madura, um país moderno, falta a justiça social que os partidos não quiseram .
Acabei de falar com o seu médico pessoal nosso amigo de infância. Vasco Lourenço está bem e tudo aponta para uma súbita baixa de tensão arterial o que já lhe aconteceu antes. Desta vez como não estava presente o seu médico pessoal chamou-se o INEM e daí a notícia.