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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A jornalista - modelo 2

O Ministério Público pede prisão efectiva para um dos detidos no " meet" do Vasco da Gama e que tanta celeuma levantou. Mais uma vez teria sido puro racismo o que levou a PSP a actuar, impedindo o vandalismo. Mas como se está a provar em tribunal estes dois jovens acusados foram violentos, agrediram a própria polícia. Um deles parece que não terá a mesma responsabilidade pelo que o Ministério Público pede pena de prisão suspensa. É, claro, para quem está de boa fé, que os jovens estiveram mesmo envolvidos em cenas de violência porque, a não ser assim, não estariam sujeitos a este nível de pena.

O que grande parte dos "bem pensantes" cá do burgo tentaram fazer passar é que a prisão dos dois manifestantes se devia à cor da pele. Os brancos entraram sem qualquer problema no centro comercial os negros ficaram à porta. Eu que vou ao Vasco da Gama quase todos os dias ( de passagem para ir ver o Tejo) nunca vi negros à porta. Vejo-os a passearam entre a multidão a gozarem a paz que o país em geral oferece. Não foi isto que a "Jornalista-modelo" viu, como é da praxe. E tem ela um jornal dito de referência à disposição para cuspir o ódio que tem a tudo que lhe cheire a disciplina e ordem.

 

 

 

 

A jornalista - modelo

Isto de haver jornalistas que têm a obrigação de escrever diariamente ou quase leva muitos deles a inventarem assuntos. Ou pelo menos a inventarem cenários acerca de assuntos que tenham impacto junto dos leitores. O racismo é um deles . Pessoas de pele escura não entram, pessoas de pele clara entram sem problemas, escreve a Fernanda Câncio no DN.  Claro que teve o cuidado de não evidenciar o que tinha acontecido naquela tarde no Vasco da Gama. Isso não interessa nada .Para a jornalista o que interessa é criticar a polícia, a mesma que impediu os seus amigos de assaltarem a Assembleia da República. Porque nesta história, e ao contrário do que a jornalista nos quer fazer crer, o que está em causa não é a cor da pele - basta andar pelas ruas, frequentar restaurantes e cinemas, e até o Vasco da Gama - é mais a cor da farda.