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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Se vacinarmos todos os idosos acima dos 70 anos ganhamos a batalha

Parece começar a haver um consenso sobre as prioridades. Agora é o IST que o diz .

Se tivéssemos preparado o combate e controlo da doença com estratégias inteligentes, que nos permitissem manter sempre os números baixos, pois é este o objetivo em qualquer pandemia, como programas rigorosos de rastreio e de testagem em escolas e em outros setores, fazendo com que a própria população fosse ensinada a usar os testes de rastreio, como a Alemanha faz, teria ficado muito mais barato ao país do que uma semana de confinamento só em impostos e em PIB. Vai ser muito difícil de recuperar esta situação.

Penso que é fundamental vacinar o maior número de idosos o mais depressa possível. Acredito que se todos os idosos, sobretudo os que têm mais de 70 anos, estiverem todos ou quase todos vacinados até ao final de abril que vamos ganhar a batalha contra esta pandemia e que teremos um verão bastante mais aberto e tranquilo.

O custo das farmacêuticas e o custo de mais uma semana de confinamento

É claro que as farmacêuticas têm que ter lucro para continuarem a investigar, pagar salários, comprar equipamentos, matérias primas e reagentes. Um medicamento leva em média 10 anos para ser comercializado.

E não estou a valorizar a morte evitada, a dor, o sofrimento apaziguado a milhões de pessoas. Uma semana de confinamento, em termos estritamente económico-financeiros, custa milhares de vezes mais do que aquilo que pagamos às empresas.

É muito triste que os que antes da vacina andaram de mãos postas a pedir o milagre e depois dele começarem a atribuir um preço à saúde. O BE até diz que a saúde não tem preço e que não é um negócio mas, pelos vistos, a morte e o negócio das funerárias é uma actividade a apoiar. Pobre gente.

A UE ter comprado globalmente para todos os 27 países a três ou quatro farmacêuticas não só garantiu qualidade e capacidade de produção como evitou uma bulha entre países alguns dos quais, como Portugal, não tinham qualquer hipótese de serem fornecidos a tempo e horas.

A Saúde realmente não tem preço e, era também escusado, andarmos a pedir ajuda a quem há algum tempo chamávamos o que o profeta não chamou ao toucinho. Mas a Catarina não perdoa.

Vejamos como o BE resolve os problemas : cada país deve produzir a sua vacina .

O PS a passar família e amigos à frente dos pobres e necessitados


 







Levado do mural do João Pires da Cruz



A popularidade de Passos Coelho não deriva da ideologia ou do programa eleitoral. Na verdade, esse programa foi feito pelo PS e pela troika. Deriva da decência. Era um gajo decente. O facto é que ninguém imaginava que no tempo de Passos Coelho alguém passasse à frente nas vacinas a chamar demagógico a quem o condenasse.

No tempo de Passos Coelho político nenhum passaria à frente nas vacinas de forma legal, ninguém se atreveria a meter uma lei para vacinar primeiro os políticos. As pessoas têm consciência disso.

Essa será sempre a nuvem que pairará sobre Costa e sobre o PS em geral. A decência não é, para eles, um valor. A "habilidade", sim. Ir mentir na cara dos portugueses sobre a escola dos filhos enquanto existe uma barragem mediática dos amiguinhos a proteger-lhe a mentira, isso é o que é visto como valor no PS.

E é daí que o Ventura sabe onde atacar. Era óbvio que o PS ia arranjar um esquema para passar amigos e família à frente dos pobres e necessitados. É esse o seu DNA. Por isso Ventura já há um par de semanas dizia que não passaria à frente de ninguém, porque era óbvio que seria o que iria acontecer. E Ventura ataca onde o "mercado" está a falhar, na oferta de decência.

Decência, meus caros, vê-se nas pequenas coisas e nas grandes coisas. Acham que é só nas vacinas que o regime está a roubar-vos? Até pode ser que sim, mas está-lhes no DNA e devemos assumir o pior.

PS: Para os do PSD tenham consciência que quem não é opositor, é colaborador. Até podem recusar a vacina agora, mas porque é que não a recusaram quando Cotrim e o Ventura recusaram?






Podemos sempre optar pelas vacinas russa e chinesa

Uma das vacinas que estão em teste produziu uma reacção adversa num dos voluntários o que levou ao cancelamento do teste. É assim no mundo livre onde há critérios e vigilância e que coloca a saúde humana em primeiro.

Nas vacinas produzidas na Rússia e na China a pressa remete a saúde humana para lugar secundário, a propaganda política está primeiro.

Trump já nos anda a vender a vacina contra a opinião dos investigadores americanos usando a vacina como arma política nas eleições presidenciais.

No mundo livre as coisas são todas muito mais difíceis pois há livre expressão e transparência sendo a única forma de manter relações de confiança e não de obediência. A concorrência é a melhor forma de vigilância.

Quem é que se oferece para testar as vacinas que ultrapassaram todas as fases de produção sem efeitos laterais ? ( se é que passaram por todas as fases)

De acordo com os resultados dos primeiros ensaios clínicos, divulgados em julho passado, esta possível vacina "parece segura e gera anticorpos", mostrando então resultados promissores no que diz respeito a segurança e imunidade.

A Organização Mundial da Saúde considerou a vacina da AstraZeneca uma das mais fortes candidatas. Noventa por cento dos 1077 voluntários (entre os 18 e os 55 anos) que participaram na primeira fase do ensaio clínico da "vacina de Oxford", como é conhecida, desenvolveram anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2.

E se a imunidade chegar antes da vacina ?

Há cada vez mais cientistas, universidades e farmacêuticas a afirmar que a imunidade vai chegar lá para Outubro bem antes da vacina.

Paralelamente a DGS vai dizendo que não faltarão vacinas e que pondera que a vacinação seja obrigatória. Parece razoável que a DGS esteja a jogar à defesa não vá o pessoal começar ( se é que ainda não começou) a abrir e fazer asneiras.

Mas que dizer das escolas ? Os alunos não são um grupo de risco ( é uma evidência), o espaço e os vários factores que podem contribuir para a transmissão podem ser anulados ou no mínimo suavizados. E numa escola a gozar de autonomia os instrumentos e acções a tomar são mais que muitos.

Mas a posição do Ministério é ambígua, insiste na centralização da decisão contra a opinião dos Directores das escolas e do que é razoável. Centralização que a DGS também parece comungar.

Ora se os modelos matemáticos forem confirmados pelos factos ( imunidade antes da vacina e a andar pelos 10% da população infectada, já em Outubro, sem segunda vaga e a manter-se uma mortalidade baixa ) estamos a prejudicar gravemente a educação dos alunos.

É grave e não é fácil para quem tem que tomar decisões mas não daria, hoje, como adquirida a decisão. Preparar para uma segunda vaga, sim, mas não ir mais além porque o medo nos colhe.

O PCP e o BE podem optar pela vacina Russa ou Chinesa

A União Europeia está em negociações adiantadas com várias farmacêuticas europeias para comprar milhões de doses de várias vacinas em desenvolvimento. Seis delas estão na fase três.

A vacina alemã: 225 milhões de doses

É a mais recente negociação prévia feita pela Comissão Europeia com uma farmacêutica e garante o acesso a 225 milhões de doses de uma possível vacina aos países europeus. Foi anunciado, nesta quinta-feira, que o executivo comunitário está em conversações exploratórias com a empresa alemã CureVac, sediada em Tübingen.

AstraZeneca: 300 milhões de doses

É um dos dois acordos que envolvem a compra de mais doses de uma vacina. A 14 de agosto, a Comissão Europeia assinou um compromisso prévio de aquisição com a AstraZeneca, uma farmacêutica anglo-sueca. Em causa está a compra de 300 milhões de doses de uma potencial vacina contra a covid-19, com uma opção de mais cem milhões em nome dos Estados membros.

A candidata desta biofarmacêutica, que foi desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, ​​​​​encontra-se na terceira fase (de três) de ensaios clínicos de larga escala, tendo as primeiras etapas dos testes, dedicadas à segurança e à imunogenicidade, apresentado resultados promissores.

Johnson & Johnson: 200 milhões de doses

Um dia antes do anúncio do acordo com a AstraZeneca (a 13 de agosto), tinham sido divulgadas as negociações com a empresa norte-americana Johnson & Johnson. Em cima da mesa está a possibilidade de um acordo inicial de aquisição de 200 milhões de doses, que pode ainda crescer e envolver mais 200 milhões de vacinas, de acordo com uma nota de imprensa divulgada pela Comissão Europeia.

Sanofi-GSK: 300 milhões de doses

Conhecido a 31 de julho, este foi o primeiro acordo efetuado entre a Comissão Europeia e uma farmacêutica para antecipar doses de uma futura vacina. Neste caso, estão em causa 300 milhões de doses adquiridas à farmacêutica francesa Sanofi-GSK.

Na altura, a presidente da Comissão Europeia indicava já que este seria "o primeiro passo de uma série de negociações no âmbito da Estratégia de Vacinação Europeia, que continuará".

União Europeia garante 225 milhões de vacinas de empresas europeias

Várias vacinas em desenvolvimento com abordagens diferentes estão a ser apoiadas por financiamento europeu.

Prevê-se que a Comissão disponha de um quadro contratual para a compra inicial de 225 milhões de doses em nome de todos os Estados membros da UE, a fornecer logo que uma vacina se tenha revelado segura e eficaz contra a covid-19", informa o executivo comunitário em comunicado.

Segundo a Comissão Europeia, "o contrato previsto com a CureVac proporcionaria a todos os Estados membros da UE a possibilidade de adquirirem a vacina, bem como fazer doações aos países de baixo e médio rendimento ou de redirecioná-la para países europeus".

Sediada em Tübingen, na Alemanha, a CureVac é uma empresa europeia pioneira no desenvolvimento de uma classe de vacinas totalmente nova, tendo como princípio básico a utilização de uma molécula como um suporte de informações, com a ajuda das quais o corpo humano pode produzir as suas próprias substâncias ativas para combater várias doenças.

Cada ronda de negociações concluída com a indústria farmacêutica aproxima-nos da vitória contra este vírus. Teremos em breve um acordo com a CureVac, a inovadora empresa europeia que beneficiou anteriormente de financiamento da UE para produzir uma vacina na Europa. E as nossas negociações prosseguem com outras empresas para encontrar a tecnologia que nos proteja a todos", conclui Von der Leyen.

É, claro, que podemos sempre optar pela vacina Russa ou Chinesa...

A vacina europeia contra o covid -19

Há uma coligação de alguns países europeus que garante financiamento à investigação e produção de uma vacina. Coligação aberta a outros países europeus.

Já era conhecida esta parceria entre os quatro países e a empresa, que garantiu que não seria exclusiva e estava aberta a outras entradas, mas agora foi divulgado o valor do montante total.

Para além dos 300 milhões de doses, os países têm opção de adquirir mais 100 milhões no futuro. Para já, sabe-se que Itália vai pagar 185 milhões de euros por 75 milhões de doses da vacina, que está a ser administrada pela AstraZeneca e desenvolvida pela Universidade de Oxford. 

O anúncio deste acordo foi feito pelo governo holandês, no passado sábado, que revelou que o plano inclui também a Alemanha, França e Itália e poderá ser extensível aos outros países da União Europeia.

A AstraZeneca também anunciou o acordo, revelando que as primeiras doses devem ser entregues aos países europeus no final do ano e que a companhia não terá qualquer lucro com o negócio durante a pandemia, com os custos de produção a serem financiados pelos países.