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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A UGT contra unicidade sindical na Autoeuropa

secretário geral da UGT avisa trabalhadores sobre a perda de paciência dos alemães e acusa os sindicatos afectos à extrema esquerda de quererem dominar o diálogo na fábrica de Palmela.

Foi uma enorme luta liderada por Salgado Zenha que os democratas travaram para impedir a unicidade sindical que mais não é que a existência de uma voz única. (não confundir com unidade ). O regresso da unicidade sindical é mais um prejuízo colateral da proximidade da extrema esquerda ao poder.

Para Carlos Silva, “há uma tentativa de controlar uma comissão de trabalhadores, de controlar uma voz única, um pensamento único dentro da Autoeuropa”. “Espero que [os trabalhadores] consigam reagir dessa pressão que vem de determinados lados da esquerda radical deste país”, declarou.

Os inimigos da liberdade estão sempre à espreita

A luta heróica contra a unicidade sindical deu frutos

"Não vale a pena em Portugal, numa democracia com quase 44 anos, continuarmos a pensar que se chega a uma mesa de negociações, se tomam decisões e depois quando todos estão de acordo com o pré-acordo, vem-se cá para fora e diz-se aos trabalhadores: ‘assinei aquilo, mas não estou de acordo’. Instrumentalizam os trabalhadores e vendem gato por lebre. É o que está a acontecer na Autoeuropa e nós temos de ser sérios.”

Carlos Silva

Secretário-geral da UGT

O DNA da UGT são 35 anos de liberdade sindical

Com Salgado Zenha a liderar foi uma luta pela liberdade. O PCP e os seus "compagnons de route" da extrema esquerda queriam a unicidade. Leia-se uma central sindical única. Como únicos passariam a ser os sindicatos e, antes , os partidos políticos.

Nessa altura quem lutava pela liberdade era mimoseado com as clássicas "fascista" e "reaccionário". A esmagadora maioria, em eleições repetidas e livres, veio mostrar de que lado estavam os democratas.

Hoje a luta é a mesma. Jerónimo já veio dizer que é contra a União Europeia e o Euro e que aconselha as renacionalizações. Estaríamos hoje sós, orgulhosamente, como dizia o ditador. Na terra do "mel" mas onde falta o pão, o azeite e o leite como já está a acontecer na Venezuela e na Argentina.

A UGT tem sido o cimento que liga as redes sociais e políticas, procurando consensos, encontrando soluções. Outros não contribuem com nada, descem a avenida em repetidas e cada vez menos concorridas manifestações.

É sempre a liberdade que está em perigo!

Impedir a unicidade sindical - uma luta pela democracia

A unicidade sindical foi uma das batalhas mais duras pela democracia. De um lado o PCP do outro os partidos democráticos. A unicidade sindical teria impedido a liberdade sindical com todos os sindicatos debaixo da asa da CGTP.

A UGT tem constituído um elo de ligação entre os vários actores no mundo do trabalho. Conciliando, negociando, procurando incessantemente soluções e deixando a rua para a contestação permanente da CGTP.

Foi uma luta difícil nos anos de brasa da revolução de Abril com Salgado Azenha a ter um papel fundamental na defesa da pluralidade sindical.

Com a saída de João Proença de Secretário geral da Central espera-se que, no fundamental, as características da sua actuação se mantenham. Conciliar, encontrar soluções, negociar...

Unidade sim, unicidade não!