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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A UGT contra unicidade sindical na Autoeuropa

secretário geral da UGT avisa trabalhadores sobre a perda de paciência dos alemães e acusa os sindicatos afectos à extrema esquerda de quererem dominar o diálogo na fábrica de Palmela.

Foi uma enorme luta liderada por Salgado Zenha que os democratas travaram para impedir a unicidade sindical que mais não é que a existência de uma voz única. (não confundir com unidade ). O regresso da unicidade sindical é mais um prejuízo colateral da proximidade da extrema esquerda ao poder.

Para Carlos Silva, “há uma tentativa de controlar uma comissão de trabalhadores, de controlar uma voz única, um pensamento único dentro da Autoeuropa”. “Espero que [os trabalhadores] consigam reagir dessa pressão que vem de determinados lados da esquerda radical deste país”, declarou.

Os inimigos da liberdade estão sempre à espreita

Vinte trabalhadores e suas famílias numa grandiosa manifestação na AutoEuropa

Secretário Geral da UGT tirou o tapete à CGTP denunciando que os famosos plenários dos trabalhadores não albergam mais que 500 dos 5 000 que trabalham em Palmela. Carlos Silva teve a coragem de denunciar uma manipulação clássica do PCP e seus derivados coisa que não vi nenhum jornalista fazer. Deve ser o tal jornalismo de investigação.

"Não posso estar a depender dos meus pais, ou dos pais da minha esposa, para tomarem conta dos meus filhos. Uma das coisas que me fez mudar para a Autoeuropa há 20 anos foi exactamente isso: trabalhar de segunda a sexta-feira. O sábado e o domingo era para estar em casa com a família. Se viesse trabalhar era remunerado por isso", justificou.

Que dirão a isto todos os que andam uma vida a trabalhar aos sábados e aos domingos como os médicos e os enfermeiros, os bombeiros e a maioria dos trabalhadores na actividade privada ?

Grande argumento como se fosse caso único os avós tomarem conta dos netos quando os pais estão a trabalhar.

A UGT aponta caminho perigoso na AutoEuropa

A Comissão de Trabalhadores chega a acordo com a Administração mas depois vem cá para fora e faz uma assembleia de trabalhadores onde estão 500 dos 5 000 trabalhadores da fábrica e não assina o acordo..

"Ainda há gente que agita e confunde os trabalhadores e não fala verdade. Mas nós falamos (...). Esta é a gravidade que a CGTP está a potenciar. Agora já pedem o apoio do primeiro-ministro quando, entretanto, fizeram agitação lá dentro. Lembrem-se do que aconteceu na OPEL da Azambuja. Temos de garantir que não esquecemos os exemplos do passado", disse Carlos Silva.

O líder da UGT defendeu que "se a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa decide aceitar pré-acordos, tem de assumir a responsabilidade de os assinar" e "não pode fazer um referendo ou um plenário de cada vez que há uma alteração", apontando que "num universo de cerca de cinco mil trabalhadores participam no plenário 400 ou 500".

A CGTP segue as lições de Álvaro Cunhal

A concertação social é o esvaziamento da luta de classes , foi mais ou menos assim que Cunhal caracterizou o diálogo entre patrões, sindicatos e governo. É, claro, que a CGTP, aluno directo do dirigente comunista, nunca esqueceu a lição e há 40 anos que não assina os entendimentos conseguidos .

Finalmente ( há sempre uma primeira vez) a UGT bateu com o punho na mesa e disse o que é claro para todos. Ou a CGTP participa tendo em vista a procura de soluções ou a UGT só assina se a CGTP assinar . Para já está em cima da mesa a questão do desconto no PEC ( pagamento Especial por Conta ) que visa substituir a chumbada TSU .

Questionado sobre se a CGTP quiser entrar na negociação da adenda sem assinar o acordo de concertação social, Carlos Silva reforçou a posição: “Não estaremos [na mesa das negociações], nem assinaremos qualquer aditamento”.

A CGTP avisou ( ou ameaçou) que a UGT tenha cuidado . E para quem ainda tenha dúvidas acerca do padrão estalinista da CGTP, acrescentou :

"Para nós, o nosso adversário não é a UGT, o nosso adversário são as confederações patronais e hoje a UGT juntou-se às confederações patronais para caluniar e mentir aos portugueses no que respeita à intervenção da CGTP e isso é grave", considerou Arménio Carlos.

Isto é, segundo o sindicalista estalinista, nas empresas onde se produz riqueza e se pagam salários, impostos, taxas e taxinhas, não existe uma organização, existe uma guerra entre empregadores e trabalhadores . Há patrões que também pensam assim. E Portugal continua pobre e atrasado com estes canastrões.

 

Tudo como dantes quartel general em Abrantes

O governo e a UGT vão ficar sozinhos neste caso do aumento do Salário Mínimo. A CGTP nunca assinou nenhum acordo nem assina . Mas mesmo assim o salário mínimo sobe.

Para a CGTP a questão não é o trabalhador receber mais é, antes : "descapitaliza a Segurança Social, utiliza dinheiros públicos para financiar o patronato e incentiva a continuação da política de baixos salários e de trabalho precário".

Para a CGTP a luta continua no sentido de uma sociedade sem classes. Só o António Costa é que julga que conseguiu um acordo estável.

Secretário-Geral da UGT entre Ricardo Salgado, Costa e Seguro

Apareceu há dias, publicamente, com uma arrebatadora defesa de Ricardo Salgado e da família Espírito Santo. Segundo Carlos Silva, o BES deveria ter o mesmo tratamento do BCP, BPP, BNP, isto é, em "banho-maria" para que ninguém saia queimado. Agora envolve-se na luta interna do PS, juntando-se a Seguro. O argumento é forte. Há um assalto ao poder no interior do PS. Como é que Carlos Silva, ganhando Costa o PS, sobrevive? Não percebe o secretário - Geral que está transferir a luta para dentro da UGT ?  

Deviam fechar os olhos no caso BES como fizeram no BCP e no BPN

Está tudo louco. Carlos Silva, secretário Geral da UGT e trabalhador do BES diz que o Banco de Portugal está a prestar um mau serviço ao país ao correr com a família da administração do Banco Espírito Santo. Não se pode pôr em perigo os 8 000 trabalhadores do BES por causa de umas questões sem importância. Afinal a nacionalização do BPN custou ao país sete mil milhões de euros e no BCP ainda não se fizeram as contas. Mas estas fazem-se   na CGD que foi o " veículo" para o assalto. Isto é, se nos dois primeiros casos pagam os contribuintes não se percebe porque o governo não meteu os 2,5 mil milhões que desapareceram no último caso.

  Que condições tem o sindicalista, secretário Geral da UGT, para continuar a exercer a função a partir de agora ? Não é melhor voltar para o BES ? É isto, pimenta no rabinho dos outros é um doce...

A nova Troika do Arménio Carlos

"A UGT sempre privilegiou o diálogo. A CGTP quer apenas impor a sua vontade e isso não é negociar. É ditadura". Quem diz isto ? Carlos Silva, secretário Geral da UGT, tal como João Proença antigo secretário Geral andou a dizer por três décadas. A UGT , o governo e as associação patronais chegaram a acordo para "a dinamização da contratação colectiva". A CGTP isolou-se, está autofágica, excluiu-se do acordo. Como sempre!

Arménio Carlos, como sempre, diz que representa os trabalhadores, ele e só ele. Quer a guerra. Carlos Silva quer a paz. Nunca se deve desistir da paz. A hipótese de uma convergência de posições entre a UGT e a CGTP - que daria força negocial perante o governo- é agora uma miragem. Como sempre!

Carlos Silva que apostou numa aproximação à CGTP diz agora que não se pode afastar aquilo que nunca esteve próximo. Quanto à CGTP e a Arménio Carlos já se colocaram onde gostam de estar. Contra tudo e contra todos. Pelo marxismo-leninismo, pela ditadura do proletariado, pelo partido único.

Não é com greves todos os dias que se resolvem os problemas

A UGT tem sido um referencial de estabilidade e vai continuar a ser. Seria uma grande perda se a UGT se convertesse numa cópia da CGTP.  "Estamos mais preocupados em formar e qualificar trabalhadores do que lançá-los para os campos de batalha, para as invasões dos ministérios, subindo as escadarias da Assembleia da República, fazendo greves todos os dias e combatendo as suas próprias empresas levando-as ao encerramento".

Carlos Silva referiu ainda que a UGT nunca pediu a demissão do Governo, nem o irá fazer, "a não ser que uma coisa tremenda, do ponto de vista da democracia, surgisse no país". Na sua opinião, a vontade dos portugueses tem de ser respeitada e os mandatos são de quatro anos. É este o ponto que faz toda a diferença.

O DNA da UGT são 35 anos de liberdade sindical

Com Salgado Zenha a liderar foi uma luta pela liberdade. O PCP e os seus "compagnons de route" da extrema esquerda queriam a unicidade. Leia-se uma central sindical única. Como únicos passariam a ser os sindicatos e, antes , os partidos políticos.

Nessa altura quem lutava pela liberdade era mimoseado com as clássicas "fascista" e "reaccionário". A esmagadora maioria, em eleições repetidas e livres, veio mostrar de que lado estavam os democratas.

Hoje a luta é a mesma. Jerónimo já veio dizer que é contra a União Europeia e o Euro e que aconselha as renacionalizações. Estaríamos hoje sós, orgulhosamente, como dizia o ditador. Na terra do "mel" mas onde falta o pão, o azeite e o leite como já está a acontecer na Venezuela e na Argentina.

A UGT tem sido o cimento que liga as redes sociais e políticas, procurando consensos, encontrando soluções. Outros não contribuem com nada, descem a avenida em repetidas e cada vez menos concorridas manifestações.

É sempre a liberdade que está em perigo!