Os milionários estão a preparar a fuga das suas fortunas dos USA para as proteger da provável eleição do partido democrata.
O ex-vice-presidente e candidato democrata Joe Biden propôs impostos substancialmente mais altos para os ricos, incluindo a eliminação de formas de escapar a um imposto de 40% sobre grandes fortunas.
Ao transferirem bens para a próxima geração agora, os ricos podem aproveitar as generosas regras tributárias para heranças que foram introduzidas pelo presidente Donald Trump.
Biden ainda não divulgou um plano tributário detalhado, mas já propôs várias formas de aumentar a receita — quase todas voltadas para indivíduos ricos e grandes empresas — a fim de cobrir gastos extras com saúde, infraestrutura e na luta contra as alterações climáticas. No mês passado, a Moody’s Analytics estimou que os eventuais acréscimos de impostos por Biden — incluindo impostos mais altos para as empresas e indivíduos que ganham mais de 400 mil dólares por ano — gerariam 4,1 biliões de dólares adicionais em 10 anos. A redução da faixa de isenção de imposto sobre património e doações para o patamar que estava em 2009 (3,5 milhões) resultaria em 267 mil milhões de dólares.
Por cá o governo das esquerdas deixa os ricos em paz e humilha os pobres. Dez euros de aumento para salários e 14 euros de aumento para pensões.
A UE enfrenta atualmente os desafios de um novo contexto geopolítico, fortemente condicionado pelo desejo expresso do Presidente norte-americano, Donald Trump, de reduzir o envolvimento dos Estados Unidos na defesa da Europa. Um Fundo Europeu de Defesa deverá ser criado em 2019 para desenvolver as capacidades militares dos Estados-membros e promover a independência estratégica da UE.
Em paralelo, Paris iniciou com oito parceiros um grupo de intervenção europeu capaz de conduzir rapidamente uma operação militar, uma evacuação de um país em guerra ou de prestar assistência em caso de uma catástrofe natural. Novas medidas para "fortalecer as iniciativas de defesa comum" serão propostas "nos próximos meses", precisou uma fonte da equipa de Macron, citada pela agência noticiosa francesa France Presse (AFP).
Com o Brêxit ( Reino Unido) e os USA a pressionarem a União Europeia não será só na área da defesa que as medidas serão tomadas mais rapidamente. Também nas relações comerciais a Europa perceberá que só em conjunto e com objectivos estratégicos comuns poderá responder capazmente.
Um dólar forte faz um euro fraco o que ajuda ( e muito) as exportações europeias para o maior mercado . E com a economia americana a crescer - graças ao investimento em infraestruturas - e o emprego em pleno ( gente e famílias com dinheiro e poder de compra) as exportações europeias tornam a crescer . E os beneficiados vão ser os países do sul porque os seus produtos de exportação são os que se consomem no dia a dia e que apresentam maior procura . Os produtos da Alemanha nem por isso .
Quaisquer que sejam as desvantagens potenciais das políticas de Trump, há uma clara vantagem: impulsionarão o crescimento e o emprego numa Zona Euro onde a insatisfação económica está a gerar turbulência política - e os ganhos serão mais pronunciados nos países que mais precisam deles. Com os italianos a enfrentarem a perspectiva de um referendo sobre a permanência na Zona Euro, e os franceses a prepararem-se para as eleições presidenciais do próximo ano, o valor disto não pode ser subestimado. Na verdade, Trump pode muito bem acabar por salvar o euro.
Trump quer travar a globalização para proteger a economia americana. Isto está a levar a maioria dos países a preverem exportações mais curtas. Portugal prevê crescimento . Quem salvará Portugal ?
O cenário macroeconómico que sustenta as contas públicas do Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano corre o risco de ficar desatualizado antes de entrar em vigor a 1 de janeiro de 2017. É que se há Governo da zona euro que conta com a aceleração da procura externa e das exportações para alcançar as metas do PIB e do défice do próximo ano, esse governo é o português. E se há prioridade que se destaca na agenda de Donald Trump, essa prioridade é o protecionismo comercial que ameaça agravar tarifas aduaneiras, reavaliar acordos internacionais, travar as trocas com grandes fornecedores como a China, o México, a Alemanha ou o Japão e abalar todas as cadeias de valor estabelecidas à escala mundial que envolvem dezenas de países, incluindo Portugal.
Com Clinton perdeu o poder centrado nas figuras de sempre . Quem tem mais dinheiro e mais poder . “Perdeu Hillary Clinton, uma candidata apoiada por quase todo o establishment, pelo presidente, pela máquina partidária com mais dinheiro desta campanha, pelo poder financeiro, pelo poder mediático, pelo poder universitário, pelo poder de Hollywood. A história da primeira mulher presidente nunca pegou, porque Clinton era sobretudo a herdeira do sistema, cheia de bagagem, de equívocos e de opacidades. Foi assim que foi derrotada.”
E que aspectos positivos poderá Trump trazer para a Casa Branca ?
Na saúde já recuou na intenção de terminar com o Obamcare e quer introduzir mais concorrência no sector abrangendo os mais pobres e com doenças crónicas. Na Educação quer mais descentralização e proximidade com os poderes locais e maior liberdade de escolha. Baixar os impostos é outra medida em cima da mesa.
E quanto a aspectos negativos ? Voltar com a desregularização do sector financeiro que levou a crise ao mundo. Enfraquecer a Nato , as relações com a Europa e impor o proteccionismo face à China . E há a intenção de relançar a economia a partir da recuperação das infraestruturas envelhecidas - caminhos de ferro, hospitais - num ainda pouco claro Keynesianismo .
Mas a sua governação não será nem sequer semelhante ao seu discurso incendiário
Volto a Portugal. Quando se fala de orçamentos que só servem funcionários públicos e pensionistas com pensões altas, se deixam ministérios nas mãos de sindicatos que só protegem a sua manutenção, empresas de transportes capturadas que não prestam serviço público porque os meios que têm estão afetos a satisfazer corporações, hospitais que reduzem serviços para pagar votos, se excluem administradores do banco público do dever de transparência, se recusam reformas e se aumentam impostos generalizadamente para pagar isto tudo (e isto tudo não são excluídos do sistema, sofreram com a crise, mas todos sofreram) sem que quem paga se sinta compensado pelo retorno, talvez estejamos a fomentar aquilo com que dizem querer acabar. Basta ver com atenção uma fotografia recente de qualquer estação do metro de Lisboa.
É assim em democracia. Não há vencedores antecipados nem com 90% dos votos. Isso faz parte dos regimes totalitários sejam de esquerda sejam de direita.
A grandes questão é se esta vitória de Trump não será uma espécie de salvo conduto para Le Pen e outros populistas na Europa. Uma espécie de derrubar o muro como António Costa se gaba de ter feito cá em Portugal mas no outro extremo.
Agora vão funcionar os pesos e contrapesos do sistema político americano - a Constituição, o Senado e o Congresso . O discurso que levou Trump à vitória não terá aderência à realidade mas há conquistas de Obama que podem tremer, como é o caso do Obamacare.
A vertente externa é outro perigo, com tentações perigosas, mas no essencial a relação Atlântica não será colocada em causa.
É o custo da liberdade mas que não nos deve tentar desviar um milímetro que seja do caminho.
Parece que nunca foi usada mas há a possibilidade do Partido Republicano afastar o candidato Trump. As grandes figuras do partido estão a afastar-se do candidato. Atacar o pai de um veterano morto em combate ultrapassa tudo o que é imaginável para os republicanos.
A insanidade não pode prevalecer e é preciso fazer o que tem que ser feito. A menos de 100 dias das eleições o Partido Republicano corre o risco de acelerar a morte lenta que arrasta há longo tempo. Se Trump ganhar não ficará pedra sobre pedra à imagem do candidato, se Trump perder o partido vai ter que se reinventar. Um partido onde um candidato como Trump não possa ganhar.
Acossado pelo partido da extrema direita, Tea Party, os Republicanos com a derrota de Trump podem perder o senado ( quase certo) e inúmeros lugares locais e regionais. Os possíveis prejudicados já estão a agitar-se.
Está prestes a meter a viola no saco. Um bébé a chorar ao colo da mãe e o pai de um soldado morto em combate mostraram a verdadeira face do candidato. Já se fala na desistência do candidato.
Figuras nacionais do partido republicano criticam Trump que afunda nas sondagens. Estamos perante um caso em que basta Clinton deixá-lo falar que ele próprio trata do assunto. Uma semana do pior. Haja Deus.
Algumas das críticas mais fortes a Trump, por causa deste incidente, vieram do ex-candidato Republicano e senador John McCain. “Ainda que o nosso partido lhe tenha atribuído a nomeação, isso não significa que [Trump] tenha carta branca para difamar aqueles que estão entre os nossos melhores cidadãos. Não tenho palavras suficientes para vincar quanto eu discordo com a declaração do Sr. Trump”