Não sei porquê mas o meu vizinho do andar debaixo vê os golos para aí 15 segundos antes de mim. Estava ele a gritar golo e eu a ver o Éder a receber a bola, a esconde-la do adversário directo, ficar frente ao defesa e antes que este lá chegasse armou o pontapé...pois foi aí ainda a bola não tinha saído dos pés do jogador português e já o meu amigo gritava golo.
Tenho este bónus há 30 anos, o meu vizinho avisa-me, antecipa as alegrias, poupa-me os nervos e o coração.Há melhor vizinho ? Não há.
Durante o dia de hoje saltei da cadeira umas três vezes. Primeiro a rapariga ganhou a medalha de ouro da meia maratona e a Jessica ( desta lembro-me do nome) ganhou a medalha de bronze. Depois a jovem portuguesa do triplo salto ganhou a medalha de ouro e a sua ainda mais jovem companheira classificou-se em lugar de honra batendo o seu recorde pessoal. E no lançamento do peso o nosso jovem (levezinho) bateu o recorde nacional. E no ciclismo o Rui Costa ficou em 2º na etapa da volta à França . Tudo ao mais alto nível .
E o meu amigo Augusto ( o meu vizinho) a anunciar-me todas estas boas novas antecipadamente. E ainda dizem que as velhas tecnologias já foram substituídas pelas novas.
O que se segue remonta a Outubro de 2015. Ainda não exportamos tecnologia alta mas também não exportamos somente tecnologia baixa ( têxteis e calçado ). Agora é preciso manter e melhorar. Para isso é necessário tirar o estado da frente. Há catorze mil processos de investimento retidos pelo estado. A capacidade de realização revelada é vergonhosa. 0% em 2014 e 12% em 2015.
As empresas mais exportadoras são as que seguem :
1º Petrogal
2º Autoeuropa
3º Portucel Soporcel
4º Continental Mabor
5º Faurécia
6º Repsol Polímero
7º Bosch Car Multimedia
8º Philip Morris
Para este grupo é necessário ver que o abrandamento do investimento pode ser «o principal sinal de preocupação».
Os dados de 2015 aumentam a complexidade das previsões para 2016, até porque deixam um aviso: «a ausência de uma recuperação robusta e constante neste agregado sinaliza as debilidades do crescimento potencial da economia».
As exportações de bens e serviços de base científica e tecnológica já são superiores à indústria têxtil. É algo de extraordinário como foi possível os nossos empresários darem a volta à economia em tão pouco tempo.
O trabalho destes quadros não é exclusivo do Porto – é fácil encontrar incubadoras ou aceleradoras de empresas em Braga, Aveiro, Coimbra ou Lisboa -, mas é um indicador que ajuda a explicar o surto das exportações de serviços com alta intensidade de tecnologia e de conhecimento registado na economia portuguesa nos últimos anos.
Quando se fala nas exportações ainda há uns pândegos que dizem que é o ouro das famílias que se está a exportar ou que são os combustíveis da refinaria de Sines. Na sua cegueira ideológica dizem que os seus princípios são os mesmos que nos levaram à bancarrota. Se os deixassem voltavam ao betão.
As teconologias de informação estão a dar poder de intervenção e participação à sociedade civil. Há sinais por todo o lado. O profundo fosso que se tem cavado entre as forças partidárias e os eleitores, com uma imensa abstenção eleitoral que não pára de crescer é o mais significativo. O decisor político no momento da decisão já está informado do que pensa um grupo muito alargado de cidadãos , através das redes sociais. E, na fase seguinte, o decisor político pode utilizar as actuais tecnologias para perguntar ao universo de cidadãos ou a segmentos específicos qual a respectiva posição em relação a determinado assunto. Para operar as actuais caixas de multibanco é exigida uma capacidade mais do que necessária para o efeito. O caminho é, pois, mais sociedade civil e menos centralismo.
"As novas formas de intervenção no espaço público estão a permitir aos cidadãos desestruturar os velhos modelos de organização centralista e substituí-los por processos de comunicação baseados no diálogo em rede, muitas vezes desenvolvidos em canais que escapam ao controlo dos dirigentes. Esta é uma nova realidade e quem quiser ter lugar na política do futuro vai necessariamente ter de se adaptar a ela."
O mundo muda a uma velocidade de que não nos damos conta. Por exemplo, na medicina os equipamentos evoluiram mais nos últimos cinquenta anos que nos séculos anteriores. Agora vem aí: Carros eléctricos wireless, materiais que se auto-regeneram, impressoras que nos dão objectos a partir de uma ordem no computador. Sim, tudo isto está a ser desenvolvido ou testado e, segundo o Conselho da Agenda Global para as Tecnologias Emergentes, do Fórum Económico Mundial, faz parte das dez tendências tecnológicas mais promissoraspara este ano. São tecnologias que fizeram avanços importantes e estão perto de poderem ser usadas em larga escala.
Comer só as proteinas necessárias Carros eléctricos sem fios. Carrega enquanto anda Purificar água com baixa energia