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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os taxistas querem manter o monopólio

Em vez de se adaptarem ao progresso inevitável, à concorrência, os taxistas querem parar o progresso. Querem parar as novas tecnologias e manter o monopólio. Cabe ao estado regular e prover a igualdade de direito e deveres. O governo neste caso tem razão. Não se para a água dos rios com as palmas das mãos. E o monopólio de que tantos grupos de interesses gozam no país tem que terminar sob pena de atrasar ainda mais o país.

“O automóvel tem de deixar de ser rei, o serviço dos transportes coletivos tem de ser melhorado a pensar num novo padrão de procura a cada dia menos determinístico, as cidades terão de desenhar o seu espaço público e pensar nos peões e nas bicicletas. Este é o grande esforço deste Governo”, escreveu.

Sublinhando que os táxis têm direitos e obrigações de serviço público, como os benefícios fiscais na compra de carros ou o uso exclusivo das praças e da faixa BUS, João Matos Fernandes acrescenta que o desenvolvimento de plataformas de contratação de serviços de mobilidade “é um fenómeno mundial, filho da sociedade de informação, e como qualquer serviço económico com esta génese cresce apenas com as regras do mercado, existindo porque os clientes o desejam”.

Entretanto, no Metro, a coberto do quero possso e mando, não há bilhetes para vender aos passageiros. Pode ser sempre pior do que podemos imaginar.

Duas formas de entender o mundo

Pires de Lima : O UBER presta aquele serviço que não seria sentido "como uma ameaça" pelos taxistas "se não tivesse gente, provavelmente muita gente, a procurar os seus serviços" e se não estivesse a prestar um serviço "que alguns entendem como necessário e inovador".

Jerónimo de Sousa : "No dia em que o táxi se manifestou em Lisboa, Porto e Faro, asseguramos a defesa do setor dos transportes públicos, contra a liberalização", declarou o secretário-geral comunista, mostrando-se contra aquela operadora e "outros clandestinos", como as empresas de "tuk-tuk", "sem cumprirem a legislação do trabalho, os requisitos e licenciamentos exigidos ao setor do táxi, para fugirem aos impostos, tudo em nome de uma suposta modernidade".

A direita progressista e a esquerda conservadora. Também há ao contrário.