Os taxistas querem manter o monopólio
Em vez de se adaptarem ao progresso inevitável, à concorrência, os taxistas querem parar o progresso. Querem parar as novas tecnologias e manter o monopólio. Cabe ao estado regular e prover a igualdade de direito e deveres. O governo neste caso tem razão. Não se para a água dos rios com as palmas das mãos. E o monopólio de que tantos grupos de interesses gozam no país tem que terminar sob pena de atrasar ainda mais o país.
“O automóvel tem de deixar de ser rei, o serviço dos transportes coletivos tem de ser melhorado a pensar num novo padrão de procura a cada dia menos determinístico, as cidades terão de desenhar o seu espaço público e pensar nos peões e nas bicicletas. Este é o grande esforço deste Governo”, escreveu.
Sublinhando que os táxis têm direitos e obrigações de serviço público, como os benefícios fiscais na compra de carros ou o uso exclusivo das praças e da faixa BUS, João Matos Fernandes acrescenta que o desenvolvimento de plataformas de contratação de serviços de mobilidade “é um fenómeno mundial, filho da sociedade de informação, e como qualquer serviço económico com esta génese cresce apenas com as regras do mercado, existindo porque os clientes o desejam”.
Entretanto, no Metro, a coberto do quero possso e mando, não há bilhetes para vender aos passageiros. Pode ser sempre pior do que podemos imaginar.