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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Tal como na Europa taxa de desemprego cai em Portugal

A taxa de desemprego em Portugal caiu para 8,8% acompanhando a descida que se verificou em toda a União Europeia . Há criação de emprego sazonal mas também com origem na evolução positiva da economia.

Com excepção da Estónia o desemprego caiu em todos os países da Zona Euro e da União Europeia acompanhando o crescimento da economia.

Mas o emprego cresceu ainda mais, o que indica não só um regresso de pessoas que estavam desempregadas a uma situação de emprego, mas também a entrada de novos trabalhadores no mercado de trabalho.

Cuidado com a narrativa oficial sobre o desemprego

Pode haver menos pessoas empregadas e ao mesmo tempo menos pessoas desempregadas ? Pode :

 A taxa trimestral agora anunciada é a mais baixa de toda série, mas isso não significa que haja mais pessoas com emprego do que no início de 2011, pelo contrário.

No primeiro trimestre de 2011, a taxa de desemprego era de 12,4%, mas o número de pessoas empregadas era de 4,775 milhões. No segundo trimestre deste ano, com o desemprego nos 10,8%, o número de empregados era de 4,603 milhões de euros.

O saldo líquido entre os dois períodos aponta para menos 172 mil postos de trabalho. Mas como a população ativa recuou em 289 mil pessoas, a taxa de desemprego acabou por também por baixar, para o tal valor mais baixo desde o início de 2011.

Cuidado eles dizem o que for preciso para nos levar ao engano

O INE a manipular os dados do desemprego em 23 países

A taxa de desemprego na Zona Euro está ao nível mais baixo desde 2012. E Portugal acompanha a tendência .

O desemprego de julho, no conjunto dos 28 Estados-membros, é o mais baixo desde junho de 2011. A taxa de desemprego caiu, na comparação homóloga, em 23 Estados-membros, tendo Portugal registado o quarto maior recuo (de 14,1% em julho de 2014 para 12,2%), depois da Bulgária (de 11,5% para 9,4%), Espanha (24,3% para 22,2%) e Grécia (27,0% para 25,0% entre maio de 2014 e maio de 2015).

Ainda vamos ter a oposição a dizer que é o INE a manipular os dados em todos estes países...

Taxa de desemprego em mínimos de quatro anos

É preciso voltar a 2010 para encontrar uma taxa de desemprego de 12,1%.

A estimativa provisória da população empregada foi de 4.524,8 mil pessoas, mais 0,6% do que no mês anterior (mais 24,9 mil pessoas).

Também esta segunda-feira, num outro relatório, o INE confirmou a taxa de crescimento do PIB de 1,5% no segundo trimestre, na comparação homóloga, como já tinha sido avançado pela estimativa rápida divulgada no dia 14 de agosto.

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Programa do PS promete mais desemprego, mais divida e mais déficite

Portas hoje, no Pontal, indicou uma bizarria no programa do PS . A previsão do desemprego para 2016 e 2017 é superior aos 11,9% actuais. Tal como o déficite e a dívida . Já tinha chamado a atenção para as previsões do desemprego aqui

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"A previsão de desemprego inscrita no cenário macro-económico do PS coloca o desemprego nos 12,2% em 2016. Ficamos agora a saber que nas próprias previsões do PS o desemprego subiria se o PS vencesse, o que não sucederá", disse o líder centrista, referindo-se aos 11,9% de desemprego verificados no segundo trimestre.

Segundo o líder centrista, a proposta do PS volta a pôr o défice "claramente acima dos 3%, voltamos portanto ao procedimento por défice excessivo" e eleva a dívida pública "10 pontos acima da projecção entregue pelo Governo".

E eu sou daqueles que acreditam no voto útil . Ora no PS ora no PSD conforme o que me parece melhor para o país. Perante estes erros colossais do PS começo a sentir que a confiança se está a ir...

A taxa de desemprego prevista pelo PS já está ultrapassada

O programa do PS no que diz respeito ao desemprego para 2015 e 2016 já está ultrapassado. Isto explica o nervosismo quando o INE revelou que a taxa já está nos 11,9%.

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A taxa proposta para 2015 é de 13.6% e para 2016 é de 12.2% ambas acima da taxa actual 11.9%. O programa vai ser revisto ou o PS vai continuar a dizer que o INE manipula os números ? E as taxas que apresenta levam em consideração os tais subempregados e emigrados ? Há aqui muito por explicar. O melhor mesmo é rever tudo partindo da situação actual que nos últimos meses melhorou significativamente . Se não o fizer está a fechar os olhos à realidade e a partir de dados errados. Se o fizer vai ter que admitir que a economia está bem melhor .

Uma dor de cabeça .

Maior aumento da taxa de emprego

Pode ser mais rápido ? Se calhar pode mas é de certeza menos sólido e sustentável. Melhorar a vida das pessoas pode fazer-se de forma rápida dando-lhes mais dinheiro, mas o benefício é efémero. Como se viu.  O PS que no programa recentemente apresentado segue esse caminho tem tido imensas dificuldades em justificar o estudo. "Dizem tudo isto sem se rir" ironiza Passos Coelho.

A outra forma é tornar o país mais competitivo, apostar na produção de bens transaccionáveis e exportáveis. Caminho que em Portugal nunca se seguiu. É tempo . Dá emprego estável e duradoiro e deixamos de viver à conta de empréstimos, da remessas dos emigrantes ou dos subsídios da UE. Passamos a criar riqueza.

As políticas em confronto na campanha eleitoral que se avizinha estão em cima da mesa. Entre promessas de devolver salários e pensões e ao mesmo tempo cumprir as metas das contas nacionais e, por outro lado, ir aliviando a pressão dos impostos das empresas e famílias à medida que a economia liberta mais riqueza.

Gente pendurada nas prestações sociais ou com emprego estável e competitivo? Parece que não mas foi sempre a resposta errada que trouxe já por três vezes o país à bancarrota.

 

Prever uma taxa de desemprego abaixo dos 13% é ousado ?

Vem nos livros. Com a economia a crescer a uma taxa de 2% já há criação de emprego. Todas as instituições nacionais e internacionais apontam para esse objectivo. O ministro da economia sabe bem que não está a ser ousado ao apontar para uma taxa de desemprego abaixo dos 13% até Outubro.

Pires de Lima considera que “existindo um clima de confiança para o investimento, é natural que se criem mais oportunidades” de emprego. “Nós previmos uma taxa de desemprego média para 2015 de 13,4%. A taxa de desemprego em Fevereiro já está nos 13,3%. É por isso natural que a taxa de desemprego continue a cair gradualmente ao longo do ano”, disse.

É claro que vem aí a Primavera e o Verão e o Turismo vai criar muito emprego. O Plano Juncker para o investimento e os subsídios europeus estão a chegar às empresas - que é feito do Banco de Fomento ?- e o clima económico dos nossos principais mercados de exportação está a crescer. Muita liquidez com o plano do BCE e a desvalorização do euro tornam a nossa economia mais competitiva. Fora e dentro da União Europeia.

A ousadia do ministro tem uma razão contrária à que invoca. Estranho seria que a taxa do desemprego não baixasse visivelmente.

Taxa de desemprego tornou a baixar em Janeiro

A taxa de desemprego baixou para 13,3% em Janeiro de 2015. No mesmo mês no ano passado a taxa rondava os 15%. Esperemos que a justificação não seja a sazonalidade do emprego de verão algarvio.

A redução é mais expressiva se comparada com os valores que se registavam em Janeiro de 2014: nessa altura a taxa de desemprego mensal era de 15%, o que significava que havia 772 mil desempregados. Em 12 meses, portanto, desapareceram das estatísticas quase 90 mil desempregados. Em Janeiro houve um aumento de 21 mil pessoas na população empregada, uma variação de 0,5% face a Dezembro (são agora 4,441 milhões).

Recuperação económica capaz de gerar emprego

A taxa de desemprego reduziu-se de 13,9% para 13,1% no terceiro trimestre de 2014, atingindo 688,9 mil pessoas. Trata-se de uma redução de 0,8 pontos percentuais face ao segundo trimestre e de 2,4 pontos em relação ao ano passado.

recuperação económica mostra-se capaz de gerar emprego. Já estivemos nos 17%.

A ministra da Finanças à saída de uma audição sobre o Orçamento teve uma frase enigmática " Podemos ter surpresas positivas em 2015". Como não disse quais são as surpresas cada um de nós pode fazer um exercício de adivinhação. O meu é este.

1) - O preço do petróleo que já andou acima dos 120,00 dólares está agora à volta dos 80,00 dólares. Esta diferença pode representar, em termos de importação, uma redução entre 1 500 milhões e 2 000 milhões.

2) Aquela redução pode induzir no PIB um crescimento de 0,5% o que equivale a cerca de 700 milhões  

3) Com o PIB a crescer entre 1,5% e 2% a criação de emprego pode acelerar criando mais receitas para o estado e diminuindo a despesa em subsídios sociais de desemprego ( montante difícil de prever)

4) Os juros da dívida pública  cuja redução já se faz sentir de forma importante nas Contas Externas podem descer ainda mais ( 1 000 milhões ?)

Se isto se cumprir temos uma redução na despesa em 2015 de cerca de 3 500 milhões de euros o que dá para cumprir o défice (2,7%) sem mais medidas adicionais de austeridade. 

Para além disto temos o comportamento fantástico das Contas Externas muito acima do que se previa.