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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Sai o Costa entra o César a falar de Tancos

António Costa arranjou uma dor muito oportuna para não ter que falar de Tancos.Mas como Rui Rio e Cristas não aceitaram calar sobre o escândalo havia que lhes dar troco. Aí está o César a fazer o que mais gosta. Malhar .

Não falou de mais nada a não ser do malandro do Rio que quer ser PM à conta do escândalo. Pois se Costa não foi acusado, não é arguido...

A ideia não é má mas não é genuína. Já se sabe que o que se discute não é o procedimento criminal é a responsabilidade política e, esta, é necessário escrutinar. Contra a vontade de quem está a perder com o assunto é bem de ver.

Mas chamar o César é muito significativo porque o artista açoriano não ganha votos cá no continente. O contingente de primos, sobrinhas e mais família que vivem à conta do Estado é uma pedra no estômago dos continentais.O Costa anda nervoso para pedir ajuda a este caceteiro.

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No caso de Tancos o habitual "não saber" de Costa não chega

É óbvio que num caso tão grave "não saber" é muito mau.Politicamente falando Costa, como Primeiro Ministro, fica numa posição muito frágil.

Todos sabiam menos o Costa. Faz lembrar o marido enganado que bem pode dizer que não sabia mas todos lhe dirão que a sua obrigação era tomar conta da casa e saber. Então gente tão próxima como o ministro e o chefe de gabinete não lhe disseram que tinha debaixo dos pés uma bomba( no caso um monte de bombas)pronta a rebentar? Ninguém acredita nisso.

Uma hipótese era o cenário: para todos os efeitos eu não sei nada.E até podia acrescentar : porque se eu souber tenho que informar o Presidente da República . A partir deste ponto as armas tinham que aparecer.Ora, ainda não tinha acontecido o "achamento"  e isso colocava várias graves questões em que a mais grave era: quem é que vai ser o utilizador final?

Mercenários de guerra? Assaltantes à mão armada? Traficantes de droga? Terroristas?

Perante este cenário apocalíptico só podia haver um final.Conversar para: Primeiro : não houve roubo.Segundo: houve roubo mas era material inoperacional e abatido, segue para o ferro velho.Terceiro: o material volta como se nunca de lá tivesse saído.

Alguma coisa saiu furado. Dizem que foram as PJ ( civil e militar) que entraram num cenário de ciúmes. O amor é louco.

Já não se lembram ?

Num país gerido pela manha do PS, não há coincidências: em 2009, a campanha eleitoral sujou a Presidência em benefício do PS. Em 2019, a campanha tenta sujar a Presidência também em benefício do PS

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Tancos foi encomenda de organização terrorista e de tráfico de armas

É a linha de investigação que está a ser seguida pela Polícia Judiciária . A pressa com que altas patentes militares e o governo tentaram calar o assunto é cada vez mais suspeita .E as várias versões qual delas a mais patética mostra o pânico de a verdade poder vir a público.

A confirmar-se ficamos a saber que o Estado português não consegue proteger os seus paióis onde armazena as armas de guerra assim alimentando o terrorismo internacional. Um dia destes vamos ter cá dentro uma "troika militar" agora não para nos livrar do descalabro financeiro mas para nos livrar dos incompetentes, senão mesmo cúmplices do terrorismo internacional.

Depois queremos que nos levem a sério .As redes de "inteligência" de todo o mundo estão de certeza a seguir o caso com perplexidade e também com muita preocupação ao perceberem que um Estado pertencente à União Europeia e à NATO é permeável a estas rocambolescas aventuras dignas de um país do terceiro mundo.

 

O caso de Tancos é um daqueles casos que põem em causa a segurança nacional

As trapalhadas com o caso de Tancos não auguram nada de bom. As forças armadas não conseguem manter um inventário decente dos paióis e guardá-lo ? E as armas que desaparecem alimentam o terrorismo internacional ? As respostas tardam.

“Portugal faz parte do sistema multilateral das Nações Unidas, que criou e continua a desenvolver programas de controlo da disseminação de armas para mercados ilícitos”. De seguida, lembrou que a ONU reconhece que a má gestão de paióis nacionais alimenta diretamente o crime organizado e o terrorismo através do comércio ilícito de armas e munições. Finalmente, informou-nos que, na semana passada, “a União Europeia adoptou um programa de controlo de armas, com a finalidade de impedir que o tráfico alimente o terrorismo no seio da Europa”.

A ligação disto com Tancos e com o caos nos paióis portugueses é óbvia. À medida que vamos sabendo pormenores, cada vez temos mais razões para estar assustados. Como já é público, o nosso exército nem um inventário decente tem das suas armas e munições. Mas à pergunta sobre se Portugal deveria “solicitar supervisão externa e imparcial, durante o decorrer das investigações, de forma a evitar que a sua posição fique ainda mais comprometida, podendo ser visto como um país facilitador de movimentos terroristas”, o primeiro-ministro simplesmente se recusou a levar a questão a sério, dando uma das respostas mais curtas da sessão. Explicou que, logo no dia a seguir à notícia do furto, ficou posta de lado a hipótese deste ter servido tais propósitos.

António Costa está em pânico com o caso de Tancos e nós não acreditamos que se roubam armas para ir à caça à perdiz .

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Há que esconder o escândalo de Tancos

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Já se percebeu que todas as semanas há um novo caso a atacar a liderança de Rui Rio. E o objectivo é esquecer o escândalo de Tancos que, como já é óbvio, atinge gente importante do governo e das forças armadas.

As mesmas forças que atacam a estupidez do deputado do PSD ( estupidez recorrente e há muito conhecida como prática habitual entre os deputados) organizaram-se na defesa do pintar de unhas da deputada Isabel Moreira do PS.

Agora é a primeira página do Expresso a trazer a público a voz autorizada de Ferro Rodrigues o que se caga para a justiça.

 

O assalto a Tancos é gravíssimo para a Democracia e para o país

Há muita gente há muito tempo a decretar arrumado o assalto a Tancos. E percebe-se porquê . Roubar armas de guerra de um paiol militar é um acto gravíssimo que diz muito da cultura de segurança que falta ao país.

Como é que as armas saíram do quartel e foram escondidas sem que ninguém visse sendo certo que pesam pelo menos uma tonelada. Saíram por cumplicidade de elementos internos ao quartel . E a sua movimentação fora do quartel exigiu uma estrutura logística não negligenciável.

A prisão de um alto dirigente da Polícia Judiciária Militar é uma afronta aos militares ( veja-se o Expresso da Meia Noite de hoje e a posição do general convidado). O presidente do Observatório Nacional da Segurança afirmou que este caso está a ser discutido por todas as instituições de segurança do mundo.

É um assunto que arrasa a credibilidade das Forças Armadas e das Instituições de Segurança da Democracia portuguesa.

E como é que Rui Rio dois dias antes das notícias já sabia " mais ou menos" o que ia acontecer ? E o Presidente da República também esperava mais ou menos o mesmo ?

E não há responsabilidades políticas ? Quando Jorge Coelho se demitiu no seguimento da queda da ponte de Entre-os-Rios também era obrigado a servir de pilar ? E o ministro da Defesa como diz António Costa só será responsável se estiver de plantão ?

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Tancos é um assunto arrumado dizia António Costa

"O mais provável é que nem sequer tenha existido furto" dizia o ministro da Defesa. Hoje foram detidos vários elementos de elevada patente na PJ militar e na GNR. Que dizer disto ?

O governo tentou a todo o custo desvalorizar o furto porque sabia que só podia ter acontecido com cumplicidade internas e que a explicação cabal do assunto é uma machadada profunda na credibilidade das instituições militares. E a não explicação seria uma machadada ainda maior pela profunda insegurança que criaria entre a opinião pública

Para onde foram as armas ? Em que mãos caíram ? É assim que o terrorismo se arma ?

Estas perguntas têm que ter respostas.

Alguns apressaram-se a dizer que " Tancos é uma encenação".

Costa já encontrou um bode expiatório para o escândalo de Tancos

É a Procuradora Geral da República Joana Marques Vidal que, aliás, já tinha sido despedida pela ministra da Justiça.

Mas um dos grandes recados que Costa deu foi a Joana Marques Vidal, anunciando praticamente que a procuradora-geral da República tem o seu destino traçado em outubro. Isto é: não vai ser reconduzida no cargo. Mas o primeiro-ministro tem alguma facilidade em resvalar para o mau gosto pois, se assim não fosse, não culpava exclusivamente Joana Marques Vidal por o escândalo de Tancos ainda não estar resolvido. Qual a razão então para Costa, seguindo o mesmo critério, não culpar os seus ministros sempre que há algum problema nos seus ministérios? O que dizer da ministra da Administração Interna responsável pela tutela da Proteção Civil quando morreram mais de 100 pessoas nos incêndios do ano passado? Constança Urbano de Sousa demitiu-se por não aguentar mais a pressão e não consta que Costa tenha dito ao país que a ministra tinha falhado no combate aos incêndios, até porque estaria a culpar-se a si próprio .

O BE e o PCP não piam .

 

As armas de Tancos apareceram à sombra de uma azinheira

Se calhar nem roubo terá havido dizia o ministro das Forças Armadas. Isto foi uma narrativa inventada pela oposição. Não passa de uma falha no inventário. Um telefonema anónimo estragou mais uma narrativa.

Mas as armas apareceram hoje, só pode ser um milagre a juntar-se aos muitos  com que o governo nos presenteia todos os dias. Não foi em Fátima mas foi na Chamusca onde também há azinheiras.

Este caso das armas de Tancos mostra, não fora as vítimas dos incêndios, ainda com mais crueza que este país não tem governação.

Atado de pés e mãos pelas exigências partidárias do PCP e do BE o governo, limita-se a fazer exercícios orçamentais para agradar aos seus apoios . Também quer agradar a Bruxelas com o mínimo possível nem que seja com cativações que deterioram o funcionamento dos serviços públicos.

E, agora, quem no governo e nos seus apoiantes quis ridicularizar o roubo de armas de guerra em Tancos não se demite ? O Estado falha novamente nas suas obrigações mais primárias . Não há dinheiro para reparar a rede do quartel nem para substituir as câmaras de vigilância.

O que restava ( poucochinho) sumiu-se para o aumento dos salários das clientelas.