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BandaLarga

as autoestradas da informação

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António Costa admite que a dívida não desceu

António Costa vai usar apenas o dinheiro europeu a fundo perdido e não utilizar os empréstimos europeus. A razão é óbvia. As subvenções não vão à dívida que está demasiado elevada e que não pode ser aumentada sob pena de a frágil situação financeira se deteriorar ainda mais.

Aquela discussão de a dívida estar a descer está terminada. Para passar a mensagem o governo falava em percentagem que beneficiava do denominador estar a crescer ligeiramente ( dívida/ PIB ).

O que nos vale é que os juros estão historicamente baixos graças à compra de dívida do BCE. Estamos a pagar juros /ano que são menos de metade do que pagaríamos em circunstâncias normais.

A verdade chegou tarde mas antes tarde que nunca.

Solidariedade - o plano de recuperação europeu

Os eurodeputados aprovaram uma resolução que pressiona a Comissão Europeia a apresentar um fundo de recuperação complementar ao orçamento da UE e apoiado sobretudo em subvenções.

500 mil milhões em cima dos 514 mil milhões dos fundos de coesão. O Parlamento Europeu reitera a opção já assumida pela Comissão e pelos líderes europeus e que consiste na emissão de dívida por parte do órgão executivo da UE mediante garantias dos Estados-membros. Quanto ao método de distribuição de verbas pelos países, Estrasburgo reitera que o modelo deve assentar sobretudo em subvenções e apenas parcialmente em empréstimos.

Os empréstimos serão reembolsados não ​​pelos beneficiários mas por todos os Estados-Membros, segundo o princípio da solidariedade.

O nosso desejo é dotar a Europa de competências muito concretas no campo da saúde. Com reservas comuns de máscaras e testes, capacidade para compra conjunta e coordenada de medicamentos e vacinas, planos partilhados de prevenção de epidemias".

É complexa a solidariedade que se faz a 27, necessita de tempo, resiliência e vontade política. Mas a União Europeia, move-se ! pese a animosidade dos seus inimigos que não apresentam nenhuma alternativa válida.