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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Receber mais do que nunca para gastar como sempre

Os sectores prioritários, exportadores, são há muito conhecidos, é só preciso não gastar mal como habitualmente.

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Apostar nos setores errados e em empresas sem viabilidade não gera crescimento, antes pelo contrário como aprendemos nas últimas décadas. Por muito generoso que este pacote possa parecer, os outros países também vão receber muito mais. Nas ultimas décadas, Portugal atrasou-se face aos restantes países da convergência. Se agora se voltar a atrasar, pode ser para sempre…

Do lado dos mais prioritários surgem as indústrias exportadoras, como a indústria automóvel, da pasta de papel, agricultura, madeiras, maquinaria, transportes e têxteis e também, serviços de consultoria informática. Já do lado dos menos prioritários, surgem principalmente atividades imobiliárias e de turismo. Curiosamente, o setor dos transportes aéreos está no grupo dos menos importantes, mas foi para já o que recebeu mais apoio, com o empréstimo de 1200 milhões de euros para a TAP, e que será provavelmente o primeiro de muitos…

A relação de subserviência das pessoas ao Estado

Sem o estado nada é possível. Apoia, subsidia, faz. É a ditadura da ideologia.  No século xx, Portugal assistiu a três revoluções. Nenhuma resolveu os problemas de fundo do país. Se a Revolução de 74 trouxe a democracia e o fim da guerra, não mudou a relação de dependência, e de subsequente subserviência, das pessoas relativamente ao poder político. 

Esta realidade, porque vivemos numa economia aberta a um mundo global, não é mais possível. Como é que vamos mudar o regime sem que este impluda, é a questão, tendo em conta a experiência passada que nos conta uma história diferente, uma questão que devemos levantar todos os dias.