As ondas de calor na Suécia estão a matar o vírus
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Que a Suécia com a mesma população tenha viabilizado e consentido uma economia privada que é quase três vezes a economia Lusa não assusta os nossos socialistas à portuguesa.
O que se trata é de igualar, e até suplantar, os "direitos" dos suecos, dispondo do equivalente a um terço da economia sueca. Infelizmente não é possível.
Ora, em 2020 ainda se encontram socialistas que falam de "negócios" e da economia privada com um esgar de repulsa. Mas sem um sector privado pujante gerador de riqueza, lucros,salários, impostos e contribuições à semelhança do que existe nos países que todos admiramos ( sociais democracias dos países nórdicos e da Alemanha) não é possível manter um Estado capaz de fornecer bons serviços públicos e de assegurar os "direitos" que a esquerda exige.
Mário Soares, que iniciou a reconstrução da economia privada em Portugal após as nacionalizações, percebeu que o atraso português só seria vencido, no quadro da União Europeia e com uma economia privada empreendedora.
Os "maluquinhos dos "direitos"( cada vez mais pífios) acham que é preciso ir buscar o dinheiro onde ele se está a acumular assim matando a galinha dos ovos de ouro.
PS : a partir de Expresso - Sérgio Sousa Pinto
Criar uma frente progressista com Socialistas e Liberais. Macron e Costa andam a tratar disso
O saudoso primeiro ministro da Suécia, vilmente assassinado em plena rua sem que alguma vez se tenha descoberto o assassínio,( o que mostra bem o poder da organização mafiosa que levou a cabo a operação para tirar a vida a um eminente social-democrata) em conversa com o nosso Otelo Saraiva de Carvalho ter-lhe-á dito : vocês lá em Portugal andam a ver se todos são pobres para serem iguais, nós cá na Suécia queremos que todos sejam ricos para que todos sejam iguais.
Mais uma vez o Bloco de Esquerda apresentou uma proposta para pisar os Cartões Verde que procuram trazer para Portugal investimento nos sectores económicos ecológicos. Tal como já procuraram pisar os Cartões Gold na tentativa de impedir em Portugal os milionários que trazem investimento no sector imobiliário.
Razões ? Trata-se de dinheiro sujo e é uma injustiça porque assim os ricos entram em Portugal mas não os pobres.
O mesmo BE que quer o país e a UE de fronteiras abertas para os migrantes esquecendo que o país não tem capacidade de os sustentar . No fundo é juntar mais uns pobres aos muitos pobres que Portugal nunca conseguiu tirar da miséria mesmo aqueles que trabalham e que não ganham o suficiente para terem uma vida digna.
Sabemos todos que é muito difícil tirar uma pessoa que seja da miséria mas é muito simples fazer propostas populistas nunca testadas e rapidamente esquecidas.
O BE tem dois padrões de propostas. Se alguma actividade económica mexe, pisa ( veja-se a habitação e o alojamento local) e procuram tirar o dinheiro de onde ele está. Como não incitam a iniciativa individual só há uma forma de atingir os objectivos : sermos todos pobres .
Como bons trotkistas que são.
Agora também na Suécia. É claro que a reacção do povo europeu é a que se podia prever face à imigração sem controlo e sem limites.
Não só cresceu a violência do terrorismo como as exigências dos imigrados na Europa não param de crescer. Na área social exigem mais subsídios e a implementação dos seus costumes religiosos e hábitos familiares e pessoais. Poucos aceitam as ofertas de emprego que lhes são apresentadas sem exigerem condições que batem frontalmente com as necessidades de quem está disposto a pagar-lhes .
É a extrema esquerda que tal como eles tem como objectivo desconstruir a União Europeia, que lhes aplana o caminho, com um discurso aparentemente "bonzinho". Parece que tudo é possível e sustentável . Depois o povo que partilha com eles a vida nas ruas e no trabalho aguenta e paga.
É, claro, que este movimento de fortalecimento da extrema direita só parará quando os cidadãos considerarem ter razões para acreditar que o bom senso voltará a reinar. Na Alemanha Merkel já foi obrigada a recuar ( é verdade a " bruxa má " também acreditou que a imigração podia ser de qualquer maneira. )
Os cidadãos não vão deixar de votar nas ideias que norteiam a União Europeia e a Zona Euro ( O ex-presidente Mujica diz : quem me dera ter a UE na América do Sul. OBS : quem não sabe quem é Mujica procure na Internet ). É que hoje também é claro que o desastre humanitário da América do Sul só seria contido com os países integrados numa união social e económica .
Os que apoiam as ditaduras da América do Sul são os mesmos que alimentam o " choradinho" da imigração sem controlo e sem limites com o objectivo de liquidarem " o capitalismo".
A extrema direita não ganhou nada, subiu uns votos, e foi a Social Democracia que ganhou as eleições na Suécia obtendo a maior votação. E como é que os jornalistas da SIC colocam a questão ? A Social democracia ganhou mas teve o pior resultado nos últimos cem anos. E esta, eh ?
O que a comunicação social devia explicar é porque à medida que a extrema esquerda avança com as chamadas questões fracturantes ( imigração sem controlo e sem limites) a extrema direita cresce.E devia também explicar porque é que são os partidos sociais democratas, democratas cristãos e socialistas democratas (europeístas) que aguentam o barco e se mantêm na liderança.
A extrema direita e a extrema esquerda face à União Europeia e à Zona Euro são iguais...
Para se perceber a coisa ( a vermelho os que perderam...)
Ler estes dois textos mostra muito do que somos e do que nos diferencia do sucesso dos outros e do nosso próprio insucesso.
A Suécia fez há anos uma política de reformas e de poupança apoiada pelos principais partidos, a Lituânia sofreu o duríssimo abalo de cortes salariais e de despedimentos no Estado, a Irlanda seguiu um caminho idêntico num admirável espírito de união e todos estes países foram capazes de assumir colectivamente o seu destino. Para muitos de nós, encarar a realidade e aprender com ela é um exercício improvável – ainda ontem José Pacheco Pereira escrevia no PÚBLICO que a necessidade do ajustamento era uma invenção de “argumentos conservadores, destinados a impor às democracias uma noção da história que não depende da vontade e da escolha humana no presente”.
Entre a invenção de Pacheco Pereira e a realidade dos outros há a distância de sermos capazes de assumir colectivamente o nosso destino.
A Suécia não pode receber e integrar todos os anos cerca de 150 mil imigrantes. E como não pode faz o que é justo. Recebe os verdadeiros refugiados e os imigrantes a quem pode dar trabalho e devolve à origem os outros.
Por cá reduz-se a questão à generosidade não cuidando de saber o que acontecerá a toda essa gente que procura o "inferno" que tanto odeiam. Temos trabalho para todos ? O país suporta sustentar toda essa gente? Entre eles há terroristas em preparação que não estão dispostos a aceitar a nossa forma de vida?
A decisão da Suécia é anunciada um dia depois de na Dinamarca o parlamento ter aprovado uma reforma da lei do asilo que prevê, entre outras medidas, o confisco de valores a migrantes.
A opinião pública portuguesa foi submetida a uma versão da crise migratória que torna difícil assimilar alguns dos problemas criados. A proporção de refugiados é metade do total de pessoas que entraram nas fronteiras europeias e a expatriação dos migrantes que não têm direito a asilo terá custos adicionais. A crise migratória coloca questões de segurança e ameaça alterar a própria identidade europeia, tendo criado graves divisões, com um grupo de países de leste a recusar a ideia de uma política comum de imigração e asilo. Neste momento, está em perigo o próprio espaço de livre circulação de Schengen, que permite uma das liberdades essenciais na União Europeia, mas a animosidade entre governos pode já ter ultrapassado o ponto de não retorno. O número elevado de migrantes e refugiados provocou reacções de descontentamento em países como Alemanha, Dinamarca ou Suécia, o que beneficia partidos populistas que exigem limites.
Os sociais democratas ganharam as legislativas na Suécia com 31%, seguidos da extrema-direita e retirando do poder o centro-direita. Os sociais-democratas, com Stefan Lofven como provável futuro primeiro-ministro, prometeram apostar na educação, na criação de emprego e no Estado social. Por outro lado, vão aumentar os impostos da restauração, dos bancos e dos mais ricos.
Não temos nada a inventar é só seguir quem vive muito melhor com mais qualidade e com mais igualdade. É começar por esta evidência. Lá os sociais democratas são de esquerda, cá são reaccionários. Esta diferença explica muita coisa boa na Suécia e muita coisa má em Portugal. Sofrem os mais pobres.
Numa das suas últimas entrevistas, SottoMayor Cardia, ex-ministro do PS, dizia que tinha sido para ele uma enorme revelação quando percebeu algo tão óbvio mas que as lutas ideológicas da juventude o impediram de ver. Para distribuir é preciso primeiro produzir. Não há exemplo de um país socialista com sucesso exactamente porque nunca nenhum deles conseguiu criar a classe média que é o mesmo que dizer que nunca nenhum deles saiu da miséria. Veja-se a China que percebeu isso. Um país dois sistemas. O exemplo da Suécia que aqui se descreve é muito claro : "Bem pelo contrário, se os suecos hoje podem desfrutar de um país maravilhoso e com uma economia que lhes proporciona largos privilégios, isto deve-se antes de mais ao capitalismo e a uma simples, competente e boa governação da sua própria casa.". E o exemplo de Portugal é também óbvio. Depois dos milhões de euros que entraram em Portugal ( subsídios e empréstimos) o que é mais necessário para que o país seja rico e justo? Falta-lhe a capacidade de se sustentar com a sua própria produção de riqueza.