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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Importante vitória dos sociais democratas na Alemanha

Um salário mínimo de 8,5 euros/hora foi o grande cavalo de batalha do SPD para fazer governo com a srª Merkel. Os sociais democratas convenceram os democratas cristãos e, a Alemanha, é agora o 22 entre os 28 países da UE com salário mínimo. É muito importante não só para os trabalhadores mas também para toda a economia europeia. A Alemanha é o um dos nossos três mais importantes mercados para as nossas exportações. Aumentando o consumo interno a Alemanha vai puxar pela economia europeia.

Nos países ricos onde a democracia funciona encontram-se soluções concretas que resolvem problemas concretos à população. Nos países pobres, como Portugal, os políticos andam permanentemente de costas voltadas, convencidos que têm razão e que têm como destino salvar a Pátria. Coitados deles e coitados de nós que acreditamos neles.

Orgulho no partido social democrata alemão

A coligação com a CDU para formar governo recebeu o apoio de 76% dos membros do SPD. Após dois meses de intensas negociações, a Alemanha tem um governo com um programa minuciosamente pensado e discutido.

Para além do esmagador "sim", Sigmar Gabriel tinha também razões para estar eufórico com a elevada participação na consulta – 78% dos 474 mil membros do partido responderam à chamada e a maioria deles deu um novo fôlego ao líder do SPD, depois da humilhação sofrida nas eleições de Setembro.

Há três meses, a CDU/CSU recebeu 41,5% dos votos, ficando a curta distância daquela que seria uma histórica maioria absoluta, que já não acontece na Alemanha desde 1957. Os sociais-democratas do SPD não foram além dos 25,7%, o seu segundo pior resultado desde a II Guerra Mundial.

Seguiram-se semanas de difíceis negociações com vista à formação de um novo governo. As principais conquistas do SPD foram a introdução de um salário mínimo no país (que vai começar a ser pago a partir de 1 de Janeiro de 2015, a 8,5 euros à hora) e uma diminuição da idade da reforma (63 em vez de 67 anos para quem trabalhou 45 anos).

Não há uma boa notícia sem uma má

Na Alemanha a CDU de Merkel vai juntar-se aos social democratas do SPD. Boa notícia. O SPD vai puxar pela economia e por menos austeridade. Mas em Portugal há ameaças bem concretas que não auguram nada de bom. Embora não seja surpresa nenhuma depois da lavagem levada a cabo nos últimos dias.

Dizem mesmo  que a quem sair o "euromilhões" é estatisticamente relevante a possibilidade de lhe sair uma "fada má" em sorte. Confirma-se!

Os liberais dão lugar aos social - democratas

O SPD pode vir a fazer a grande coligação com a CDU. Com vantagens para o reforço das políticas de desenvolvimento. O SPD tem divergido da CDU na mutualização da dívida dos países do sul, no abrandamento da austeridade...

A vitória de Angela Merkel e a perspectiva de formação de uma "grande coligação" entre o seu partido conservador (CDU) e os sociais-democratas (SPD) suscitou em toda a Europa a esperança de que as exigências alemãs de austeridade aos países do Sul sejam atenuadas.

O que não quer dizer que o trabalho de casa não tenha que ser feito. Se o corte nas pensões não passar qual é a alternativa? Aumento de impostos?

Portugal é o cordeiro de Deus

A promessa que nos interessa, é que se o SPD ganhar as eleições na Alemanha em Setembro próximo, fará a mutualização das dívidas soberanas na parte em que forem superiores a 70% do PIB. Ganhar as eleições ou forçar a Srª Merkel a uma coligação. Por aqui é que eu peço uma mãozinha milagrosa   o que parece que não anda longe.

Com a mutualização, os prazos estender-se-iam a trinta anos e a taxa de juros andaria abaixo dos 3%. Afinal as mesmas condições de que  a própria Alemanha beneficiou. E, assim sim, sairemos do buraco.

Nota-se, aliás, que para cada país há condições muito diferentes e Portugal é dos que mais sofre. Será que somos mesmo a cobaia que salvará os "talibans" financeiros europeus?