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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O desastroso quarto de século socialista

Desde o pântano de Guterres, passando pela bancarrota de Sócrates e acabando no poucochinho de Costa, Portugal ficou para trás.

Nos últimos 25 anos da nossa democracia, o Partido Socialista esteve sempre no poder excepto em dois momentos, os períodos do pântano e da troika. O pântano surgiu na sequência de seis anos de governos de António Guterres. Em 1995, ano em que Guterres tomou posse, a despesa corrente das Administrações Públicas foi de 33,3 mil milhões de euros. Em 2002, ano em que o Governo caiu, esse número tinha crescido para 55,2 mil milhões (Fonte). Um crescimento de 65%, uma média de 7,5% ao ano, numa altura em que Portugal se preparava para entrar no Euro, tendo já prescindido do total controle da sua moeda. 10 anos mais tarde, a troika entrou em Portugal na sequência da gestão de José Sócrates, dos défices anuais de 20 bi e do estado de pré-bancarrota em que Portugal tinha caído.

Com 18 anos acumulados no poder, não será grande o erro no diagnóstico se baptizarmos os últimos 25 anos como o Quarto de Século Socialista.

Neste Quarto de Século Socialista, comparando Rendimentos per Capita em Paridades de Poder de Compra, Portugal foi ultrapassado por Malta, República Checa, Eslovénia, Estónia, Eslováquia e até pela Lituânia. A Lituânia que em 1995 tinha um PIBpc que era apenas 40% do português, só necessitou de pouco mais de duas décadas para nos suplantar. Quando terminar esta legislatura, é muito provável que tenhamos sido ultrapassados também pela Letónia e pela Polónia.

Em 1995, dos actuais 28 países da EU, 12 estavam atrás de Portugal. Neste Quarto de Século Socialista, todos esses 12 países convergiram com a média europeia. Portugal divergiu. Neste Quarto de Século Socialista apenas a Grécia fez pior que nós.

A barafunda está instalada no banco deles

As esquerdas gostam muito de dizer que o PSD e o CDS querem destruir a Caixa. Vamos olhar para a história recente. Num ano, este governo já fez mais mal ao banco do Estado do que todos os governos de direita juntos. Mas, não sendo fácil, houve um governo que ainda fez pior à Caixa do que este. Foi o governo de Sócrates, que a levou quase à falência, com empréstimos altamente duvidosos. Aliás, ouvimos o Governador do Banco de Portugal dizer que o conhecimento público dos créditos da Caixa seria “gravíssimo”. O que é extraordinário. Para os socialistas, a Caixa não é um banco do Estado. É um banco do governo quando eles estão no poder. Não surpreende que chamem aos SMS onde se discute o futuro da Caixa, “correspondência privada”. Estão a falar do banco “deles”.