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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Morrem doentes no SNS por falta de cuidados atempados denunciam médicos

Em qualquer parte do mundo civilizado a situação a que chegou o SNS seria motivo para grande indignação e levaria o governo a tomar medidas a sério. Por cá não se passa nada a não ser que morrem pessoas por falta de cuidados atempados. Um SNS moribundo porque o estado não tem dinheiro para manter uma rede hospitalar universal e gratuita. Não tem dinheiro é esta a razão.

Isto apesar da rede hospitalar privada representar entre 30 a 40% dos cuidados prestados. Rede que o BE e o PCP querem encerrar por razões ideológicas. O que seria o SNS com mais 2,5/3 milhões de utentes?

Uma equipa desfalcada não se resume só a mais trabalho, pode traduzir-se em menos vida. “Os dois anestesistas servem para ir à ‘gastro’ se o doente está a sangrar, para tirar a dor nos enfartes, para ir ao recobro, para a Urgência ou para o bloco de partos. Este ano já tivemos duas situações em que a equipa de anestesia não conseguiu ajudar a cirurgia, a entubar por exemplo, e o doente morreu”, denuncia o mesmo médico.

“O Hospital de Santarém tem mais obstetras no quadro do que o São Francisco Xavier (HSFX) porque nesta área há mais parcerias público-privadas (PPP) e privados. Mais de metade dos obstetras na Grande Lisboa já só fazem privado e os restantes acumulam”.

Toda a esquerda tem que perceber que para o doente não há hospitais públicos e privados . Há bons hospitais que tratam as pessoas segundo o "estado da arte" a tempo e horas.

Não há países pobres com bons Serviços de Saúde .Nem mesmo os países ricos prescindem dos serviços de saúde privados.

O que seria dos doentes sem o sector privado ?

Sabemos que existem listas de espera de 160 000 doentes para cirurgia . Sabemos, porque já todos experimentamos, as horas de espera nas urgências dos hospitais públicos. Sabemos que há exames de diagnóstico que demoram meses a serem efectuados na SNS. Quem não sabe é a Catarina Martins que faz esta grave acusação ao SNS e aos seus profissionais : "...Além disso, referiu os 450 milhões gastos em PPP no sector e lembrou que “todos os anos contratualizamos 1.300 milhões de euros em meios complementares de diagnóstico e terapêuticos, 633 milhões de euros por ano em fornecimento de serviços e há capacidade instalada em hospitais públicos que não está a ser utilizada”.

O Presidente da República sabe que o BE não está interessado nos doentes pois, de outra forma, mal se compreenderiam as dificuldades do SNS para tratar quem o procura a tempo e horas. Mas na saúde como na Educação o que interessa é a propriedade dos hospitais e das escolas ser estatal não é a sorte dos doentes e dos alunos.

A Dona Catarina devia pedir desculpa aos profissionais do SNS.

Sem direito de escolha morre-se com tumores na cabeça

O SNS é talvez a maior obra social do após 25 de Abril. Bons hospitais e equipamentos, pessoal médico e para médico interessado. Mas a sua gestão deixa muito a desejar como o actual ministro já admitiu. Há hospitais e hospitais, há serviços e serviços e há listas de espera de 200 000 doentes para cirurgia. E os doentes estão sujeitos ao que o acaso lhes reservou. O hospital da tua zona é mau ? Pois, é esse que podes escolher.

O ministro já anunciou que os doentes a partir de agora já podem exercer o direito de escolha .Nem que seja para ouvir uma segunda opinião . Uma doente que foi onze (11) vezes ao mesmo hospital com os mesmos sintomas, não tem o direito a socorrer-se de outro hospital para saber se o seu caso é ou não um caso  de negligência ou incompetência? Claro que quem tem dinheiro pode escolher um bom hospital.

É nisto que dá os modelos de gestão centralizados, virados para si próprios e não para os utentes. Na educação também é assim. Quem tem dinheiro pode escolher uma boa escola.

 

 

Mais impostos para manter a saúde gratuíta e universal ?

Há muito a fazer ainda, na área da indústria farmacêutica, na menor opacidade do sistema e na avaliação contínua virada para o mérito. A concorrência entre os sistemas público e privado é fundamental para assegurar mais qualidade e mais baixo preço.

O ministro acrescentou que terá que haver "uma menor opacidade e maior transparência porque os custos com a saúde vão crescer e teremos que divulgar os resultados do sistema aos contribuintes". A Inovação trará "maiores custos com saúde, um bom problema, porque ambos irão contribuir para melhorar a qualidade de vida" das pessoas.

António Saraiva, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), afirmou que "as actividades médicas empregam 250 mil pessoas, representam exportações de mil milhões de euros e totalizam cerca de 20 mil empresas com um valor acrescentado superior a oito mil milhões de euros".

A saúde em Portugal é bastante mais do que o SNS

Mortalidade infantil em 2014 a mais baixa de sempre

Deve ser por causa da austeridade. Digo eu. Depois dos cortes cegos no SNS ter a mais baixa mortalidade infantil, que é, note-se, uma das mais baixas do mundo, só por campanha eleitoral ou manipulação.

É a primeira vez que temos em números absolutos a morte de 238 crianças. Temos aqui das melhores taxas de mortalidade infantil em todo o mundo", afirmou o diretor-geral da Saúde, Francisco George.

Pode lá ser, com as urgências sem pessoal, com os hospitais sem camas,com os enfermeiros a emigrarem para o Reino Unido e com o ministro só a pensar em dinheiro, alguém está a esconder alguma coisa.

E um bocadinho de vergonha ?