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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Hidrogénio : maior impacto na economia que a AutoEuropa

Centrais em Sines, Ribatejo e Setúbal. Período experimental em Portugal, no Reino Unido e em Itália .

A contribuição do hidrogénio para a descarbonização da sociedade será relevante. Aliás, a nossa visão é a de que o hidrogénio pode ser utilizado para resolver o chamado last mile da descarbonização. Se repararmos, a descarbonização da sociedade será feita essencialmente pela eletrificação do consumo, mas há setores em que a eletrificação não resolverá o problema. É neste contexto que o hidrogénio pode desempenhar um papel decisivo e tornar-se uma solução sustentável e de futuro no novo mundo da energia”,

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E Sines não tem direito nem a uma autoestrada

O Alentejo Litoral é a região do país com maior PIB per capita do país.

A explicação para estes números passa, incontornavelmente, pela refinaria e pelo Porto de Sines. Aliás, em 2017 o PIB do Alentejo (no seu conjunto) cresceu 5,1% em termos nominais e 3,2% em termos reais, sendo a segunda região do país com crescimento mais expressivo (ao nível das NUTSII), logo atrás do Algarve. Uma evolução explicada pelo “desempenho da indústria e energia, em especial pelo ramo da indústria de fabricação de coque e de produtos petrolíferos, atividade com especial importância nesta região”, destaca o INE.

Cluster aeronáutico em formação no Alentejo

O triângulo aeronáutico do Alentejo com os vértices em Évora, Sines e Beja deu hoje mais um passo na sua consolidação. A licença de ocupação para a construção e a exploração da unidade foi hoje assinada, no aeroporto de Beja, entre a empresa ANA – Aeroportos de Portugal, que gere a infraestrutura aeronáutica alentejana, e a AeroNeo, que tem sede em Portugal e é participada pela suíça GreenParts Holding.

“A AeroNeo, promovendo o seu conceito de valorização de ativos aeronáuticos e juntando numa única plataforma de excelência as atividades de manutenção, desmantelamento, gestão de peças e formação aeromecânica, ambiciona ser um ator principal na consolidação do ´cluster` aeronáutico” em formação no Alentejo” e “no fecho do triângulo industrial aeronáutico Beja-Évora-Sevilha”, disse.

O objetivo da unidade “é a revalorização de componentes aeronáuticos extraídos em aviões em fim de vida”, através de um processo que “parece muito mais uma clínica do que uma indústria de sucata”, explicou Dominique Verhaegen.

Num primeiro momento, a AeroNeo prevê transferir as operações pesadas para Sines, “onde já há um embrião de indústria de reciclagem”, disse, referindo, a título de exemplo, que as 16 toneladas de alumínio que serão extraídas de um Airbus 319 irão ser tratadas em Sines.

O aeroporto de Beja "continua a ter transporte de passageiros, mas não é um transporte regular de passageiros", o qual "vai chegar um dia", admitiu, estimando que a conclusão da A26 e o desenvolvimento do turismo em Troia "poderá criar fluxos" de turistas "mais permanentes" para o Alentejo.

É disto que Portugal precisa, minha gente. Investimento, transferência de tecnologia, criação de emprego

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Baixar a factura do transporte em 40% é obra

A linha férrea a partir de Sines vai iniciar-se ainda este ano "A ligação de Sines até à fronteira [com Espanha] deverá estar concluída até 2019. Depois queremos que a linha de caminho-de-ferro siga até Lisboa, para servir também o porto de Lisboa. Essa ligação estará terminada em 2021"

"Nós até já temos os fundos do Orçamento de Estado, que nos próximos anos vão ser alocados a estes projetos. Temos a planificação técnica e financeira feita. Falta-nos o `sim" de Bruxelas, que nós esperamos receber para esta ligação em julho de 2015".

Com pelo menos vinte anos de atraso. E a economia não é nem nunca foi competitiva, pois claro.

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O comboio do porto de Sines apitou três vezes

Já está disponível a comparticipação financeira da União Europeia para a linha ferroviária que ligará Sines a Elvas para transporte de mercadorias

Com estes dois grandes projetos agora aprovados pela Comissão Europeia e outros projetos de menor escala no âmbito do percurso Sines-Évora que foram financiados pelo Fundo de Coesão através do POVT, fica totalmente modernizada a ligação ferroviária Sines - Évora.

Está prevista a realização do investimento respeitante à construção da nova ligação Évora - Elvas no período de Programação 2014-2020 de modo a concretizar a totalidade da ligação ferroviária do porto de Sines à fronteira com Espanha.


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Maior projecto da história da indústria aeronáutica portuguesa

Para além do Alqueva, o Alentejo tem Sines e as fábricas da Embraer em Évora. Para além de tudo o mais que a natureza lá colocou. O Alentejo da fome e dos agrários a viver no Estoril. E da agricultura de sequeiro raquítica.

Três das aerostruturas do avião do terceiro maior construtor aeronáutico do mundo  -  sponson (carnagem e portas do trem de aterragem), o leme de profundidade e a fuselagem central – foram desenvolvidas pelo centro português de engenharia e inovação CEIIA.

Neste projecto, o maior da história da indústria portuguesa de aeronáutica, o CEIIA empregou mais de 250 mil horas de engenharia e mais de 120 engenheiros a trabalhar a partir de Portugal.

Este avião tem a capacidade certa para operar a partir da Base de Beja rumo à europa com os  nossos produtos agrícolas regados pela água do Alqueva.

 

 

Qual é a melhor estratégia para Sines ?

É a que está na imagem a seguir, ligando Sines à Europa por caminho de ferro ? Diz Henrique Neto : ... de facto, a linha férrea de mercadorias para Madrid é irrelevante e até pode ser prejudicial aos interesses nacionais, para o caso de vir a haver investimento estrangeiro na região" .

Ou esta, tendo em conta a situação geográfica do nosso país e Sines ser o local europeu mais próximo do Canal do Panamá  ? Diz Henrique Neto : ...vejo ainda como num sonho, Sines como o melhor porto europeu de "transhipment" , com um enorme espaço de armazenamento e linhas sucessivas de gruas gigantes...e vejo também o investimento de empresas industriais integradoras, qual AutoEuropa, a dirigirem-se para o Sul de Portugal, a fim de tirarem partido da mais barata logística existente no continente europeu com o objectivo de receberem dos cinco continentes os sistemas que necessitam para os integrar em produtos enviados, pela mesma via, para todo o mundo.

Sines a porta de entrada de mercadorias na Europa

Com o alargamento do Canal do Panamá, que permitirá a passagem de barcos porta contentores de maior calado, Sines será o primeiro porto de águas profundas para quem vem do outro lado do Atlântico.

O Canal do Panamá, com a extensão que está em curso, vai passar a desempenhar um papel ainda maior no comércio e no investimento internacional, mas abre também novas potencialidades para Portugal, e em particular para o Porto de Sines", declarou Cavaco Silva aos jornalistas, com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ao seu lado.

Segundo o chefe de Estado português, "sendo Sines um dos melhores portos de águas profundas da Europa, pode ser de facto a porta de entrada das mercadorias vindas da Ásia e vindas de algumas partes aqui da América Latina e da Austrália para a Europa".

Sines é o primeiro porto europeu para quem vem do Canal do Panamá

Após o alargamento todo o transporte de grandes barcos vindos do Pacífico, passam pelo Canal do Panamá. "O porto de Sines foi incorporado por Bruxelas, pela União Europeia, como parte do corredor ibérico de infra-estruturas portuárias. É um porto de águas profundas, o que lhe permite ter capacidade para receber os navios ‘pós-panamax', que irão atravessar o Canal do Panamá depois de concluída a sua ampliação, o que deverá acontecer até ao final de 2014. E o porto de Sines é o que está mais próximo na Europa, encontrando-se quase em linha recta com o Canal do Panamá". Aqui está um investimento prioritário e de interesse nacional.