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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O PS de Costa menoriza os sindicatos

Para se manter no poder António Costa não olha a meios. Os sindicatos dizem-no à boca cheia. A UGT está em contencioso com o governo e a CGTP já nem a rua controla. Os movimentos inorgânicos crescem como cogumelos. Quando há um vazio alguém o preenche.

Não deixa de ser tristemente irónico que seja um primeiro-ministro socialista a descartar as organizações sindicais em troca da sua posição como chefe de Governo nem que sejam partidos como o PCP e o BE que com a sua prática parlamentar afastam as confederações sindicais da esfera de participação na vida pública portuguesa.

Quando a esquerda diz que o modelo social europeu está sob ataque é bom que não se esqueça do PS de António Costa.

 

Quem se mete com o PS, leva - extinção do Sindicato dos Motoristas

O MP accionou junto dos tribunais a extinção do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas. Quem se mete com o PS, leva. PCP e BE não mugem nem tugem.

A Procuradoria-Geral da Republica (PGR) diz que, “da análise do processo de constituição e dos estatutos da mencionada associação, concluiu-se pela existência de desconformidades com preceitos legais de caráter imperativo, designadamente a participação na assembleia constituinte de pelo menos uma pessoa que não é trabalhador por conta de outrem, no âmbito profissional indicado nos estatutos”.

O 25 de Abril está lá longe

Sindicatos independentes - PS, PCP e BE não anteciparam o desastre da CGTP

Os sindicatos independentes que apareceram em diversos sectores são uma tremenda derrota para a CGTP. Uma derrota para toda a esquerda. António Costa é o culpado. Valeu a pena ?

No plenário de motoristas que decorreu, no domingo, no salão da junta de freguesia de Aveiras de Cima estiveram presentes em segredo representantes sindicais dos professores, estivadores, bancários, pessoal da aviação civil, call centers e trabalhadores da Auto-Europa e, ao que tudo indica, haverá mesmo um plano para que as várias estruturas sindicais passem a agir de forma articulada, de acordo com o Expresso.

Salvar a pele a António Costa está a revelar-se demasiado caro para a esquerda. A guerra entre o PS e o BE já está instalada e o PCP perde em votos nas eleições.

Sindicatos independentes dos partidos

Em Democracia é sempre a sociedade civil que tem a última palavra. Pode demorar muito tempo, demasiado tempo, mas chega a altura e a população farta reage.

É, claro, que os partidos não gostam. Afinal há muito que os sindicatos fazem parte da organização política, controlando as manifestações dos trabalhadores. Veja-se o silêncio dos partidos da esquerda que mais estão envolvidos nos sindicatos . Incomodados, não apoiam nem deixam de apoiar .

As Centrais sindicais olham com apreensão para a capacidade destes novos sindicatos que lhes fogem ao controlo, a ganhar a rua, a parar o país, a negociarem com o governo. Função que sempre lhes pertenceu.

Em sectores como na Educação, na Saúde, nas Forças de Segurança e agora nos combustíveis. A sua publica evidência abrirá caminho a outros sectores o que obrigará os sindicatos partidários a deixarem de ser a correia transmissora dos partidos. E a redefinirem a sua estratégia e os seus comportamentos sindicais.

É, óbvio, que a culpa é toda dos mários nogueira deste mundo que todos os anos fecham escolas à sombra de um pretexto qualquer.

Na linguagem dos comunistas são amarelos. Ainda não perceberam que também há amarelos nas ruas de Paris .

Um governo homeopático

Um governo poucochinho que governa para uma parte da população, os funcionários públicos e os pensionistas que vivem, maioritariamente, em  Lisboa e Porto.

Os serviços mínimos aplicam-se a Lisboa e Porto onde estão os eleitores o resto arde como em Pedrogão, Tancos, Borba/Vila Viçosa. Um país preso por arames onde falta o essencial por falta de investimento e das medidas difíceis de que este governo foge como o diabo da cruz. E os que correram a comprar os novos passes de transporte estão nas filas de espera nas bombas de gasolina . E as listas de espera na saúde perduram ( 47% do total dos serviços foram assegurados pelo SNS o restante pela saúde privada e social) .

A sociedade civil agita-se . Aparecem sindicatos independentes que fogem ao controlo dos sindicatos partidários. Na saúde ( enfermeiros). Na educação. Nos transportes. Nos portos (estivadores).

António Costa como uma barata tonta fingiu que o pré-aviso de greve não era com ele( como habitualmente faz) e em menos de 24 horas vê o país parado por uma greve de poucas centenas de pessoas. O culpado deve ser o governo anterior.

Com os professores está cercado pelos partidos apoiantes que , segundo nos vendeu, garantem uma governação estável. Mas tudo aponta para que até a estabilidade financeira das contas públicas se rompa por aqueles que sempre desejaram que o governo evite a subordinação aos ditames de Bruxelas. Verga aos professores e aos sectores que se seguirem e o défice aumenta .

Com a dívida em alta, um PIB poucochinho, contas externas degradadas, sobra a taxa de juro mínima que o BCE ofereceu. Houve gente que sonhou com mais deste governo homeopático.

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Os professores foram de vitória em vitória até não haver dinheiro

Todos os anos os sindicatos dos professores exigem tudo e mais alguma coisa. Sempre com a razão toda do seu lado, com manifestações que mais não fizeram que fechar escolas e prejudicar os alunos. Exigimos !

Era de tal ordem o pedantismo  sindicalista que a fasquia foi sempre colocada ao nível mais alto. Ou é como nós dizemos ou então vamos para a greve. Foram tantas as vezes que os sindicatos acenaram com a greve que o actual governo percebeu que a opinião pública não está ao lado dos sindicatos dos professores. E não tem medo das ameaças sindicais.

"“Encontrar a solução concreta é o momento seguinte”, disse, lembrando que a petição com mais de 60 mil assinaturas hoje entregue era já o contributo dos sindicatos para uma solução, com propostas que passam pela contagem do tempo com efeitos na carreira, na dispensa de vagas para acesso a escalões ou, aquela que muitos professores no topo da carreira preferiam, uma aceleração para a aposentação."

Pois, tal como António Costa vem dizendo, não há dinheiro .

 

A esquerda está muito indignada com as actuais greves.

Os sindicatos que promoveram as actuais greves escapam aos sindicatos das holdings da CGTP e da UGT. Quem gosta de perder o monopólio seja ele qual for ?

Esta greve ( enfermeiros) escapa ao controlo ou tutela indirecta das estruturas sindicais historicamente dominadoras das lutas laborais. Foi convocada por dois sindicatos recém criados, que não estão associados às “holdings” sindicais CGTP e UGT e que não foram ao “beija mão” dessas estruturas para avançar com o protesto. Quando se fala do suposto carácter “inorgânico” deste protesto é disto que se está a falar. Ele é liderado por organizações sindicais formalmente tão legítimas como as restantes. Não está é enquadrado nas organizações que detêm a tutela quase exclusiva da prática do sindicalismo. E isso, naturalmente, incomoda os incumbentes, que não gostam que venha alguém de fora intrometer-se na sua actividade. Ninguém gosta de perder o seu monopólio.

E o maior dos pesadelos. A bastonária é assumidamente de direita. Temos o caldo  entornado.

 

Não há dinheiro o que é que os professores não percebem ?

O alucinado Nogueira declara guerra ao governo . A mãe de todas as guerras está em preparação com os professores em mais uma grandiosa manifestação.

Estará o governo como aquele ministro da propaganda do Iraque que não viu, não ouviu e não percebeu ?

O problema do governo é bem mais comezinho . O montante em milhões de euros para satisfazer a exigência dos sindicatos dos professores não cabe no orçamento. Ponto !

Bem podem os sindicatos rasgar as vestes e ameaçarem com manifestações que o problema não desaparece para mal do governo .

É, claro, que os sindicatos estão a fazer a cena que lhes é exigida e, o BE, já veio hoje pela voz de Joana Mortágua, anunciar que o partido vai abrir um processo parlamentar para travar o decreto . Vai ser giro ver quem é que apoiará o BE. O PCP vai estar contra os "seus" sindicatos ? Votará contra o governo ? E o PSD e o CDS vão dar a mão ao governo ?

E o Presidente da República assinará o decreto do governo, enviá-lo-á para o Tribunal Constitucional ou devolvê-lo-á Assembleia ? Tudo a condicionar a aprovação do orçamento ?

Queres ver que a carreira triunfal vai esbarrar em quem menos se esperava ?

S. T. O. P na Educação

 
Jose Marques
A questão fundamental a colocar é "este sindicalista quantos professores representa"? Quem está por detrás dele? Porque é que de repente um sindicato "STOP" consegue fazer pré avisos de greve, vinculativos, sem que ninguém saiba, quantos sócios representa? Consegue colocar ações em tribunal, com o dinheiro de quem? Tem acesso privilegiado à comunicação social com o beneplácito de quem? Senta-se à mesa das negociações com o aval de quem? Com uma comunicação social verdadeira e independente isto já tinha sido tudo devidamente esclarecido.