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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A falta de água - é na poupança que está o ganho

Hoje fui ali para os lados de Tomar comer lampreia o que faço todos os anos pelo menos uma vez. A visita a barragem é obrigatória . E o que se vê de imediato pelas marcações que a água deixa é que há menos 3 metros de água este ano.

Quando há um problema verdadeiramente importante - e a água é um problema importantíssimo - há que tomar medidas . As primeiras medidas são as que podemos tomar com o menor dispêndio de recursos. E, no caso da água, isso faz-se poupando, não só nas perdas de água tratada na distribuição ( 30%) mas também nos gastos diários de cada um de nós.

A água ( a falta dela) preocupa-me, por isso comecei a poupar no banho diário. Encho uma banheira com a água usada no banho e utilizo essa água ao longo do dia na casa de banho. Poupo dez litros de água por dia. Se formos cinco milhões de pessoas a tomar o banho diário poupamos cinquenta milhões de litros/dia. É muita água.

Hoje recebi a factura da EPAL referente ao último mês. Habitualmente pago cerca de 50 Euros/ mês. Pois não é que a factura baixou quase para metade ? 30 euros.

E não me falem em barragens ( também necessárias) e em grandes despesas. Expliquem às pessoas que se não pouparmos sem dor vamos poupar mais tarde ou mais cedo dolorosamente. Pelo preço cada vez maior.

 

A seca e os incêndios

Os sinais são preocupantes e até indiciadores de termos atingido um máximo de taxa de crescimento trimestral para este ano.

O investimento, sem crescer mais, não permite aumentar as exportações ( que têm sido realizadas com base em capacidade instalada e não em capacidade acrescida ) e o aumento de rendimento disponível, alavancado pelo crédito ao consumo em que aposta o governo, vai arrastar mais importações e mais desequilibro no endividamento nacional .

O Turismo, que tem sido o motor desta primavera económica, vai agora iniciar um menor crescimento a que não é alheio um entupimento da capacidade aeroportuária.

Os incêndios vão levar a quebras de actividade já nos próximos trimestres e a seca com impacte na produção agrícola.

Ou os investidores ganham confiança na governação portuguesa, que não vejo suceder, e reagem com um aumento de investimento em bens de capital, ou os próximos trimestres podem ser o definhar face ao inicio do ano.

PS : João Duque - Expresso)