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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O mandante da canalhice de Medina

Só o PM em exercício podia pedir ajuda externa . Só o governo podia ser responsável pela quase bancarrota. E pela elevada dívida e altíssimos juros .

Mas a narrativa rapidamente atribuiu a responsabilidade à oposição que chumbou o PEC lV , a mesma oposição que aprovou os PEC l , ll, e lll sem resultados. E se a oposição tivesse chumbado desde logo o PEC l não teríamos conseguido salvar o país mais precocemente da Troika ?

E quando o governo de Passos Coelho começou a executar o Plano da Troika , desenhado pelo ministro das finanças , ( mais quem ? ) logo o PS e os poderes que continuaram nas suas mãos se levantaram num clamor. As Grândoladas , as reuniões na Aula Magna, as perseguições a ministros em exercício .

O PS e Sócrates rapidamente deixaram de ter qualquer responsabilidade e só agora com as evidências aparecem figuras a responsabilizar o partido e o ex- PM . Como é que o partido levou em ombros  toda uma geração de políticos que destruiu uma parte muito importante da nossa economia e que mantém o país na pobreza ?

Ao salvar a pele, juntando-se ao BE e ao PCP,  Costa fechou as portas às reformas na Administração Pública, na Justiça, no Sistema eleitoral, na Constituição, no SNS e na Educação . E assim o país jaz no fundo da tabela dos países europeus, sem desenvolvimento e deixando-se ultrapassar pelos países mais pobres, os ex - URSS .

O ajuste de contas vai (está ) ser feio .  Sócrates já apontou o dedo ao mandante .

 

Perder as actas dos negócios de Sócrates com Chavez é mesmo coisa em que se acredite

O Ministério da Economia respondeu ao Juiz do Processo Marquez que após aturadas buscas havia concluído que as actas dos negócios de Sócrates com Chavez desapareceram. Assim sem mais.

Um negócio de 2 000 casas pré-fabricadas atribuídas ao Grupo LENA. Como é que um ministério perde documentos com esta importância ainda para mais estando no cerne da investigação? E como podemos nós pobres contribuintes confiar neste ministério ? Como diria a ministra da Cultura sobre os quadros desaparecidos estarão em lugar pouco conhecido. Ora bem...

O estado para além dos negócios também faz desaparecer a documentação impedindo a investigação da seriedade dos termos negociados. É como ter a raposa dentro do galinheiro.E não há responsáveis? Desde o ministro aos funcionários ninguém se acusa? Mais uma vez a culpa a morrer solteira.

E é melhor tirarmos o cavalinho da chuva porque ninguém tem coragem de mexer nesta administração pública.

Eles comem tudo e não deixam nada. 

Sócrates diz que António Costa é insuportável

António Costa fez parte do governo de maioria de Sócrates.

Para dizer a verdade nunca pensei que as coisas chegassem a este ponto. Nunca me ocorreu vir a encontrar-me na desconfortável situação de ter de recordar a alguém que o Governo que agora maldiz foi, afinal, um Governo no qual participou. Também nunca imaginei que alguém pudesse conceber como estratégia para ter maioria absoluta desacreditá-la enquanto solução política. No fundo, o que parece querer dizer é que todas elas são horríveis — com exceção daquela que ele próprio obterá e que se diferenciará das outras justamente por ter sido obtida escondendo essa ambição e até negando esse propósito. É talvez a isto que chamam estratégia.

Com Sócrates tivemos a versão europeia de Lula e Chavez/Maduro

Joe Berardo foi uma criação ( não única) de um processo político que envolveu o governo, grandes empresas, bancos e a comunicação social com vista a dar ao seu comandante o poder supremo de decidir que empresas poderiam ter acesso ao crédito.

Tivemos em Portugal a versão europeia do que se passou no Brasil com Lula e na Venezuela com Chávez ou Maduro. O pernil de porco, as casas pré-fabricadas, como antes o mensalão, a troca da participação da Vivo pela da Oi, a defesa da PT da OPA da Sonae e outros negócios que se podiam pensar entre a tenda do defunto Khadafi e os palácios da América Latina são episódios desse pesadelo nacional de que só acordámos, a partir de 2009, pelo lado bom da trágica crise imobiliária “made in USA”.

 A lógica era simples: Ricardo Salgado estava sempre com o governo de turno, a Caixa era nossa e o BCP, como maior banco privado, era a peça que faltava. Esse foi o racional do processo que movimentou Carlos Santos Ferreira e Armando Vara da CGD, em comissão de serviço, para o BCP; ou Francisco Bandeira, elemento da comissão da CGD que avalizou o empréstimo a Berardo sem as devidas garantias, e que foi colocado no BPN depois da derrocada cavaquista; ou, até, Celeste Cardona, que fez parte da mesma irmandade com Maldonado Gonelha.

 

 

O pântano de Guterres, a bancarrota de Sócrates e a pobreza de Costa

Nos últimos 27 anos o PS foi de longe o partido que mais tempo esteve no governo . Os resultados não foram bons. O pântano de Guterres, a bancarrota de Sócrates e a pobreza de Costa não enganam e, para mais, muita gente que está hoje no poder também esteve nesses governos.

Portugal caminha para os últimos lugares na criação de riqueza entre os países da União Europeia. O PIB de 2018 é igual ao PIB de 2008 e já está a desacelerar para 1,9% em 2019. Sempre a descer até 2021 no mínimo. A falta de investimento vai fazer-se sentir nos próximos anos.          A degradação dos serviços públicos e a dívida que continua a crescer não deixam dúvidas e, com estas condicionantes, manter ou reduzir o défice só à custa da elevada carga fiscal a maior de sempre. Com a geringonça ou com algo semelhante não se percebe como sair do círculo vicioso.

A falta de investimento faz-se sentir no SNS ( a actividade dos hospitais privados cresceu mais que a dos hospitais públicos e assim continuará), os professores afiam as facas para paralisarem a escola pública com greves, a ferrovia lá para 2023 terá mais comboios ( os actuais andam a deixar cair os motores) .

E o custo para o PCP do apoio ao governo com expulsão de membros históricos também não ajuda.

Porque te ris, António ?

 

Onde é que tu estavas no tempo de Sócrates ?

Que não se apague a memória .

...eu não percebo como é que as mesmas pessoas que hoje têm tantas certezas sobre o futuro do Brasil tinham tão poucas certezas sobre o Portugal de 2009, quando José Sócrates tinha acabado de exterminar o espaço noticioso mais influente do país, estava a tentar comprar o canal de televisão mais visto de Portugal, tinha sob o seu controlo a CGD e o BCP (do BES ainda não se sabia a missa a metade), fazia o que queria na PT, era acusado de corrupção no caso Freeport, tinha atrás de si um rasto infindável de suspeitas nunca justificadas, perseguia professores por causa de anedotas, processava jornalistas por dá cá aquela palha, tinha os serviços secretos na mão, namorava Hugo Chávez e Khadafi, espalhava insultos e grosserias através de blogues amigos e ministros desbocados (hoje grandes referências institucionais da nação), manipulava informações via Câmara Corporativa, controlava a ERC de forma obscena, colocava o arquivador-mor na Procuradoria-Geral da República, e por aí fora.