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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Também tu , Rui ?

Rui Tavares sobre José Sócrates :  o facto de até hoje nunca ter visto da parte de José Sócrates o mínimo exame de consciência moral ou política sobre o seu comportamento. Não me refiro especificamente às acusações judiciais, mas a tudo aquilo que José Sócrates já confirmou ou não nega. Nunca lhe vimos um vislumbre de exame de consciência moral, ou de consequências políticas, em relação a ter vivido anos na dependência financeira de um empresário. Nunca lhe vimos um assomo de incómodo com a camada de ocultações e dissimulações, omissões e mentiras, que tal facto o obrigou a criar e gerir, juntos dos seus próximos, correligionários e concidadãos. A não ser que me tenha escapado, jamais ele demonstrou qualquer tipo de estranheza pelo facto, assumido pelo seu advogado, de preferir remessas de dinheiro vivo em vez de transferências bancárias. É isto normal, neste dia e hora, no atual estado de democracia? Não, não é. Mas para José Sócrates, e de acordo com a sua recusa em aceitar a necessidade de se examinar, tudo isto é normal, tudo foi bem feito, nada apresenta qualquer problema. E enquanto for assim, Sócrates é o seu pior inimigo.

É importante saber de que lado se está

As extrema esquerda não apoia ninguem para por omissão apoiar a extrema direita. Em França e também em Portugal .

Nestas duas semanas que faltam até à decisão definitiva dos franceses, antecipo muita tergiversação, muita confusão ideológica e muito preconceito. Mas nunca como hoje é importante saber de que lado se está — e, sobretudo, como se está. Essa é uma decisão crucial, nomeadamente à esquerda. A esquerda que acredita poder roubar os votos nacionalistas à direita através de uma recusa do projeto europeu acaba por reforçar o argumentário que leva uma Marine Le Pen até perto do poder.

O Rui Tavares é LIVRE de dizer disparates

Ficção

A meu ver, a ideia de um "Governo da esquerda junta" não tem pés para andar entre nós.
Primeiro, os partidos à esquerda do PS não nasceram para governar mas sim para serem contra o governo (qualquer que ele seja), nem querem sujar as mãos a governar. Basta analisar as suas propostas para verificar que, a serem postas em prática, o País não tardaria a entrar em bancarrota e a economia em pantanas.
Segundo, são mais as coisas que dividem os partidos à esquerda do que as coisas que os unem. Além disso, as divisões entre o PS e os outros respeitam aos próprios fundamentos da economia, do Estado e da sociedade: economia de mercado, democracia liberal, disciplina orçamental, integração no Euro e na União Europeia.
Por conseguinte, a ideia de um governo de união de esquerda não pertence à ordem da realidade política mas sim à ordem da ficção política.


O LIVRE vai desaguar no PS

O melhor título para este excelente texto do Luis Rainha já foi usado no Insurgente " A longa marcha de Rui Tavares para o PS". Todos lhe perguntam se vai voltar para deputado europeu ele, o mais independente de todos. Como pode Rui Tavares recusar o chamamento ? Não pode. Por isso começa com o LIVRE e avança para as próximas europeias.

Mas Catarina, já veio dizer que a unidade da esquerda não se faz com divisionismo, faz-se no BE. É uma bela frase que pode acabar em namoro. Mas o casamento mais provável parece ser com o PS cuja ala esquerda vê com bons olhos a direita do BE entrar-lhe pela porta. E não vai sozinho. Vai a Joana que saiu do BE para ser porta voz da juventude da campanha de Mário Soares. No fim ficam todos bem.