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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A falácia do crescimento

A falácia do crescimento de quase 3%

Vamos lá falar um pouco sobre o crescimento da nossa economia.

O crescimento económico em 2017, já aponta para valores acima dos 2,5%, mas será todo este crescimento saudável, sustentável, e repercutido de forma correcta, e nos sectores da economia onde se cria verdadeira riqueza interna?

Não, de todo! Não é nada disso que se está em boa verdade a passar, pois expurgando factores externos, o crescimento real interno é de 0,7%. Ou seja, miserávél.

As empresas exportadoras, de capitais nacionais, estão praticamente estagnadas, ou até com vendas externas em regressão. Só as de capitais essencialmente estrangeiros, como sejam multinacionais ou de forte domínio estrangeiro, é que têm dado algum contributo, mas os capitais gerados nestas empresas, são geralmente repatriados para destinos onde não pagam impostos, pelo que tb não ficam muito tempo em Portugal. Ou seja, criação de emprego nas indústrias, e na produção de bens transacionáveis e para exportação, ou para consumo interno em substituição de importações, com este governo, é ZERO.

Assim, o que existe, é crescimento interno de caráter meramente conjuntural, portanto passageiro e efemero, alimentado por factores externos onde não temos o menor controlo, tais como a afluência enorme de turismo, resultante da fuga de outras zonas mais competitivas que se encontram em zonas de guerra, e que têm contribuído para um aumento considerável do consumo de bens importados. Aquilo a que os actuais governantes chamam de sucesso, é a transformação de um povo, de um país e de uma economia, em funcionários e funcionalismo público, e em servidores de mesas de esplanadas.

Votámos ao modelo de crescimento sustentado numa base de consumo, e não na produção interna nem de exportações de bens tangíveis.

Desde produtos alimentares aos automóveis, tudo novamente a ser adquirido por recurso ao crédito, à total ausência de poupança das famílias, que em 2017, já atingiu o seu valor mais baixo de sempre, e uma vez mais, tudo a ser sustentado em mais endividamento externo.

Sobre a suposta devolução de rendimento às famílias, não passa de mais uma enorme falácia, repetida exaustivamente pelos governantes, e com ressonância na domada comunicação social.

Na realidade o que o governo fez, foi dar aumentos de rendimentos à classe do sector público, mas em contrapartida retirou esses mesmos valores pela via dos aumentos de impostos aos restantes cidadãos portugueses, e em termos líquidos, até retirou muito mais a todos os portugueses, que o que só a alguns deu. É a célebre técnica de dar em público com uma mão, enquanto às escondidas, com a outra mão, vai retirando a todos, aquilo o que deu a alguns poucos privilegiados, e no final, feitas as contas, é mais o que retirou que o que deu.

Quanto ao investimento, quer o público quer o privado, está praticamente reduzido a nada, e o pouco que se faz, nãon tem tido quaisquer efeitos práticos na produtividade nem na eficiência.

Em 2016 a população residente continuou a diminuir, e em 2017 continua na senda do mesmo trajecto. Emigração dos mais novos e natalidade negativa, continuam a persistir.

Exceptuando gastos públicos descontrolados e os enormes deficits públicos, em tudo o mais, estamos a praticar a quase totalidade das mesmas receitas, que nos levaram à 3ª falência, e a mais um resgate por entidades externas. Mas como o deficit agora é menor, entrámos num processo de "morte lenta", mas igualmente garantida a prazo.

Economicamente, regressamos igualmente ao processo de empobrecimento, pois a perda de competitividade e a queda de produtividade regressou, pelo que aqui o atraso sustentado é já a realidade, e a morte lenta pela estagnação, é já tb igualmente uma certeza.

Em português bem simples, já estamos novamente a comprar fora e a consumir muito mais que o que produzimos, e como não colocamos poupança nos bancos, tudo isto anda novamente a ser pago com recurso a crédito externo.

Em menos de ano e meio, o actual governo esbulhou totalmente o superavit (excedente ou saldo positivo) que o anterior governo tinha conseguido alcançar ao longo de 3 anos seguidos, facto inédito em toda a nossa história após o 25 de Abril de 74, na nossa balança externa e na balança de capitais. Passámos de uma nação que estava em processo de enriquecimento, já há 3 anos seguidos, na ordem de quase 2% do PIB anualmente, para uma nação novamente em processo de empobrecimento.

Em 5 anos passados após uma dura, mas não inédita falência, o povo português, volta a dar mostras nada terem aprendido com os erros de um passado, ainda muito recente.

Podemos dizer, que a culpa é dos governantes? Poder podemos, mas só nos estaremos a enganar a nós próprios. Os actuais governantes, só estão a dar e a fazer aquilo que a maioria do povo português quer.

Os actuais governantes, estão a enganar uma vez mais o povo português, é um facto, mas não o estão a fazer só porque seja essa a sua vontade. O actual governo, está a enganar o povo português, sim, mas porque o povo português não só quer ser enganado, como gosta e exige ser enganado.

Uma boa semana a todos
Rui Ferreira.

A história repete-se

Dar droga, abundante, e praticamente gratuita, a viciados, e ficar à espera que por essa via, eles se curem

O BCE só têm andado a contribuir para alimentar ainda mais o "monstro" estatal, a despesa pública, e as dívidas soberanas acumuladas, numa grande parte dos países membros da zona euro.

Basicamente o que a política de estímulos através de juros baixos e injecção brutal de moeda nas economias, mais não foi que uma forma de comprar/dar tempo às nações endividadas para poderem colocar a sua casa em ordem.

Em termos simplistas, e de forma a que todos possam entender, o que o BCE tem feito é andar a dar gratuitamente, grandes quantidades de droga, droga altamente viciante, e em doses cavalares, a países que já estavam viciados, e terem ficado à espera, que dessa forma, os viciados, ou perdessem o vício, ou à espera que aproveitassem o tempo da droga barata, para de forma voluntária, irem fazer uma cura de desintoxicação. Mas como a maior parte não o fez, agora o BCE, não sabe como fazer o desmame sem dor.

O problema é que deixaram em grande parte, o processo de ajustamento das contas públicas, dos deficits e das dívidas, a decorrer à boa vontade e desejo de cada país, e baseados em indicações da Bruxelas, demasiado generosas e permisivas, quando lhes deveriam era ter imposto metas mais duras, apertadas e obrigatórias.

E o resultado, é que chegados aqui, apesar de se ter feito alguns esforços no controlo e equilíbrio das despesas públicas, o que foi conseguido até ao momento, é manifestamente insuficiente, demasiado lento, e com muito pouco de estrutural e sem grande sustentação.

Após todo este tempo, a após todas estas medidas extraordinárias permitidas pelo BCE, as nações da zona euro, já deveriam estar a apresentar superavits (excedentes), e não andarem a vangloriar-se por terem conseguido atingir deficits de 2% ou 1,5%, como se estes deficits, por mais pequenos que sejam, não continuassem a ser um buraco nas contas públicas, e já não gerasse um aumento das dívidas soberanas. Puro engano.

Ora é sabido que a esmagadora parte dos países membros da zona euro, nunca fizeram, não fazem, nem nunca farão, absolutamente nada nesse sentido, se lhes for simplesmente deixado à sua livre vontade e desejo de o fazer, ou se lhes derem objectivos pouco ambiciosos, e permissivos.

O BCE e a UE ainda não meteram na cabeça, que para a maior parte, só à força e a pontapé, e com gente de fora a obrigá-los e a vigiá-los de muito perto e de forma permanente.

Quanto à inflação, andam a esforçar-se tanto para a fazer subir, quando já devia ter parado de a estimular, que quando começar a subir, vai ser em disparo, e daqui a uns tempos vão é andar a fazer esforços para controlar o seu disparo. Preparem-se para daqui a uns tempos, termos o BCE a inverter em 180 graus toda a estratégia, e de estímulos à inflação, irão passar a ter que adoptar políticas para fazê-la baixar. Ou seja....aumento enorme de juros.

Vai ser assim, limpinho limpinho. É o que acontece quando se tem um banco central totalmente inundado de socialistas.

Por cá, como já é hábito, tudo demonstra que desperdiçamos, uma vez mais, os bons tempos, que nos deram, e que deviam ter sido entendidos como uma enorme oportunidade de endireitar em definitivo o Estado, as contas públicas, e a economia. E quando o ciclo se inverter, e irá inverter, iremos ouvir, de novo, os do costume, a atirar as culpas para cima de outros, e a dizer que as nossas dificuldades se devem a uma qualquer "crise financeira externa",

Ainda iremos ouvir muitos a dizer que a culpa não é do drogado viciado, mas do traficante (neste caso o BCE) por lhe ter andado a dar acesso a droga farta e barata.

A história repete-se. Vai uma aposta?

Rui Ferreira

Factos sobre a dívida pública portuguesa por Rui Mendes Ferreira

Rui Mendes Ferreira

54 min ·
 

Juros da dívida pública de Portugal, a 10 anos, atingiram hoje, os 3,24%. Enquanto os de Espanha, para o mesmo prazo, estão nos 1,07%.

Para os menos entendidos ou conhecedores, vou tentar explicar o que se está a passar, e as implicações que se avizinham.

Esta semana tivemos uma colocação que para além de ter tido uma baixíssima procura ( o que traduz bem a desconfiança dos investidores em relação a Portugal) teve uma taxa de juro já muito próximo destes valores.

Ora acontece que tudo isto se passa, apesar do BCE estar a comprar no mercado secundário 1200 mil milhões de dívida nacional, todos os meses. Mas nem assim os nossos juros baixam. Antes pelo contrário.

Portugal, tem sido desde o ínico de 2016, o único país da zona euro, que tem registado aumento dos juros da sua dívida pública. Todos os restantes países, apresentam trajectórias descendentes. Inclusive a Grécia.

Então se o BCE está a comprar dívida pública nacional, porque é que os nossos juros não baixam como os dos restantes países? Com a a política monetária levada a cabo pelo BCE, o normal e esperado seria uma descida dos nossos juros. Mas porque não descem então:

É simples: se o BCE está a comprar 1200 mil milhões todos os meses, e os juros sobem, isso quer dizer os investidores, que deteem em carteira, títulos da nossa dívida pública, estão a tentar desfazer-se deles, a um ritmo e em montantes superiores, aqueles a que o BCE a está a comprar.

Assim, face ao que está a acontecer, no dia em que o BCE parar de comprar dívida pública portuguesa, tudo indica que os juros irão disparar, e o segundo resgate será meramente uma questão de dias, ou algumas semanas, na melhor das hipóteses.

Pensamento do dia: "read my lips....no more taxes", ou "virámos a página da austeridade" - por Rui Ferreira.

 

Eis os novos escalões de IRS, propostos pelo actual governo.

Um casal, tenha um rendimento agregado familiar bruto de 20,100 euros/ano, representa um salário bruto, por cada conjuge, de 718 euros, brutos, mensais.

Temos assim, que com os novos escalões, um casal nestas circunstâncias, com um rendimento individual de 718 euros brutos mensais, entre IRS e os descontos para a Segurança Social, (TSU) passará a ter que entregar ao Estado, praticamente 50% do total do seu rendimento, o que fará, com que no final de cada mês, leve para casa, 360 euros líquidos.

Considerando que sobre este valor, ainda irá pagar IVA e muitos outros impostos, taxas e taxinhas, tudo de forma indirecta que é para que não lhe dôa tanto, tudo descontado, sobre os 360 euros líquidos, ainda lhe irão retirar, no mínimo, mais 25% sobre esse valor, ficando com somente 270 euros líquidos mensais para fazer face as suas despesas.

Temos assim, que um casal com rendimento conjunto mensal de 1436 euros / mês, irá ver o Estado, pela mão do actual governo, a confiscar-lhe 897 euros /mês, deixando-os somente com 538 euros / mês, para fazer frente às suas despesas.

Passámos a ter um Estado que se apodera de mais de 2/3 do rendimento de um casal, quando cada um deles ganhe 718 euros mensais brutos. Se isto não é um confisco, e um Estado ladrão, então o que será?

No anterior governo, as esquerdas,então na oposição, acusavam o executivo em funções, de considerar todo o cidadão, trabalhador ou aposentado, que apresentásse um rendimento individual, acima de 1600 euros/mês, como sendo "rico", pois era só acima destes valores que se aplicavam os cortes e a sobretaxa de IRS.

Agora, com o governo actual, a "bitola" para que as finanças considerem um trabalhador como "rico", irá passar a ser de 718 euros /mês.

Em 2017, com estas novas tabelas de IRS, Portugal consegue mais que triplicar o numeros de cidadãos considerados "RICOS".

E ainda dizem que as esquerdas não conseguem criar riqueza, nem gerar gente prospera e rica. Estes, em menos de um ano irão triplicar, às mãos das esquerdas. 

E para aqueles que andam sempre por aqui a dizer que não há almoços grátis, fica comprovado que afinal até há. Para o Estado, há almoços grátis, e como podemos ver, esse mesmo Estado, já se está a preparar, para em 2017, nos enviar a factura dos almoços que andam a fazer em 2016.

Mas nem tudo é mau, pois também foi este actual governo, que conseguiu virar a página da austeridade, e por isso já estamos a viver todos muito melhor. Não acreditam? Perguntem ao fisco em 2017, que eles irão dizer que sim!!!!

 
 
 
   
 
 
 
 

Até as pernas da Merkel tremem

 

Sobre o endividamento do PS, e a sua situação de eminente falência.

Sempre que não há dinheiro para lançar concursos e adjudicar obras publicas, nem para grandes contratos de fornecimentos ao Estado, as contas do PS passam muito mal.

E é do conhecimento público, que os xuxialistas, não são mãos largas nem generosos, nem entre eles, nem com dinheiros dos seus próprios bolsos.

No entanto, consta que lá pela Soeiro Pereira Gomes, em matérias de finanças, aquilo não diferem muito da IURD, no que toca às receitas da colecta do dízimo aos crentes.

Assim sendo, sugiro que aproveitem estarem de boas graças com os kamaradas do PCP, e peçam um empréstimo ao kamarada Jerónimo.

Façam-no nos mesmos termos com que o Sócrates, e os demais xuxialistas habitualmente fazem com as dívidas públicas, ou seja,a perder de vista, e sem data previsível de reembolso.

Exijam igualmente ao Jerónimo, um empréstimo sem juros, pois os kamaradas são reconhecidamente contra tais práticas agiotas usurárias, e predatórias.

Depois, futuramente, sempre que os kamaradas vos exigirem o pagamento, ao invés de pagarem, digam ao Jerónimo é que precisam de mais dinheiro.

Se ainda assim os kamaradas exigirem o pagamento, não se preocupem que também é de fácil solução: pedem ao Jerónimo um novo emprestimo, mas desta vez, com um valor um pouco maior que o anterior emprestimo. Usam depois esse novo emprestimo, para pagar o anterior, e ainda conseguem embolsar a diferença.

Mas dirão alguns de vós (poucos com toda a certeza...):
- mas assim ficamos com maís dívida!!!! 
Não se preocupem, pois a finalidade é precisamente essa.

Eu explico: antes de terem pedido ao kamarada Jerónimo, vocês tinham um grande problema por resolver, e estavam sozinhos com menino nas mãos. Mas após o Jerónimo ter emprestado o dinheiro para vocês conseguirem pagar as vossas dívidas, o vosso problema, também passou a ser dele. Passaram ambos a estar com um problema financeiro. Vcs porque têm uma dívida por pagar, e eles porque têm um devedor de quem precisam receber.

Mas, podem ainda melhorar a situação a vosso favor. Peçam-lhes cada vez mais dinheiro, e façam por aumentar o mais possível o montante total da dívida.

E novamente dirão alguns de vós (poucos com toda a certeza...):
- mas assim a dívida não irá parar de crescer e os nossos problemas aumentam!!!! 
Não se preocupem, pois também aqui, a finalidade é precisamente essa.

Eu explico: no inicio a dívida era pequena e o problema e a preocupação era só vossa. Depois a dívida quando o Jerónimo vos concedeu o empréstimo e a dívida foi sendo aumentada, o problema e as preocupações também passaram a ser repartidas com o vosso credor. 

Por fim, quando a dívida alcançar um montante brutal, em boa verdade o problema deixou de ser vosso. Agora está todo do lado do credor. E vocês agora, com alguma malícia e espertice à mistura, tão do vosso agrado, podem começar a dizer ao Jerónimo, que se ele quiser receber algum do dinheiro, vai ter que vos começar a tratar que nem uns príncipes.

Depois, daqui a uns tempitos, dizem ao Jerónimo que pensaram bem, e que o melhor para ambas as partes, é não pagarem a dívida, pois não só isso iria obrigar-vos a ter que mudar a matriz dos vossos hábitos e da vossa cultura, e coisas da cultura, são intocáveis quer para o PS quer para o PSP, como teriam também que fazer alguns sacrifícios, e não fica nada bem os partidos e os políticos andarem a exigir sacríficos uns aos outros.

Estou convicto que se seguirem correctamente todos estes passos, o Jerónimo e os kamaradas, não terão coragem de vos exigir o pagamento da dívida, nem irão apresentar queixa, às autoridades competentes.

Afinal, eles, tal como vós, também fazem parte do clube do "não pagamos".

Se nada disso funcionar, também não se preocupem. Temos sempre a mãe de todas as justificações, que nunca até hoje falhou. 

É a "bomba atómica" de todas as desculpas: basta que digam ao Jerónimo que a culpa de não pagarem, é da Sr. Merkel, e que é a ela que devem ir exigir reembolso.

E garanto-vos que o vosso problema de endividamento, morre logo ali. Limpinho, limpinho.

 

 

Por : Rui Ferreira

Pensamento do dia: "GALP - a venerável amiga da seleção e dos portugueses"

  Caros directores, administradores, e demais acionistas da GALP: Ao invés de andarem a gastar o vosso orçamento de marketing com ofertas de viagens a políticos, e outras que possivelmente nem sequer tomámos conhecimento, e políticos esses, que por muito que vos possam "ajudar", em boa verdade acabarão sempre por vos causar mais dano do que benefício, para a vossa imagem, junto daqueles que verdadeiramente vos deveriam interessar: os consumidores, porque não investir parte desses fundos em acções, com reconhecido valor, e com verdadeiro carácter altruísta? Porque não oferecer gratuitamente o combustível às corporações de bombeiros que se encontram actualmente a lutar contra os incêndios que lavram por todo o país? Pelo menos durante a época dos meses de Verão, que é quando eles mais precisam de todas as ajudas que lhes possam dar. Porque não a GALP passar a patrocinar os Bombeiros Voluntários, ao invés de uma selecção de Futebol, e a FPF, que movimentam milhões de euros, e que em nada necessitam da vossa ajuda? Desenvolvam um programa de eventos associados às actividades que os bombeiros executam. Criem um programa onde podem incentivar a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas corporações de bombeiros. Ofertas de equipamentos, viaturas, combustível, são algumas das muitas formas que existem. Mas com um pouco de imaginação, o que não faltará são formas interessantes e com impacto positivo, para os bombeiros, e para a vossa imagem. Tenham o foco junto da população portuguesa, que são os vossos potenciais e reais clientes. Não os que desempenham cargos políticos ou de governação. Não se preocupem, com o "bem estar" nem em agradar a políticos nem a governantes, pois eles vão e vêm, e como ambos sabemos que eles se vendem fácil, a sua lealdade é muito "volátil. Pensem bem no que vos vou dizer: se os nossos políticos e governantes, supostamente vendem facilmente sua lealdade, à GALP, facilmente também a venderão a concorrentes vossos. Ou quem sabe se eles não a vendem a ambos, e em simultâneo, pois como sabemos, há que "maximizar" os retornos dos "activos"..... Invistam na conquista da lealdade do povo português. São eles a maior base de sustentação de uma grande parte do vosso negócio, e garanto-vos que serão bem mais leais e bem mais baratos de serem "comprados", que qualquer efémero político ou governante. E quanto aos políticos e governantes, e o futebol, não se preocupem com eles, pois sempre irão conseguir arranjar formas e meios de poder continuar a viajar, e, ou, ir ver os jogos da seleção, à pala de outros. É que em último recurso, eles podem sempre fazê-lo à pála dos contribuintes. Pensem nisto

Rui Mendes Ferreira

 

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