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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Tancos foi encomenda de organização terrorista e de tráfico de armas

É a linha de investigação que está a ser seguida pela Polícia Judiciária . A pressa com que altas patentes militares e o governo tentaram calar o assunto é cada vez mais suspeita .E as várias versões qual delas a mais patética mostra o pânico de a verdade poder vir a público.

A confirmar-se ficamos a saber que o Estado português não consegue proteger os seus paióis onde armazena as armas de guerra assim alimentando o terrorismo internacional. Um dia destes vamos ter cá dentro uma "troika militar" agora não para nos livrar do descalabro financeiro mas para nos livrar dos incompetentes, senão mesmo cúmplices do terrorismo internacional.

Depois queremos que nos levem a sério .As redes de "inteligência" de todo o mundo estão de certeza a seguir o caso com perplexidade e também com muita preocupação ao perceberem que um Estado pertencente à União Europeia e à NATO é permeável a estas rocambolescas aventuras dignas de um país do terceiro mundo.

 

Em Tancos não desapareceram só as armas

Em teoria até pode não ter havido roubo. Mas essa narrativa serve (muito) o governo mas pouco a verdade e a reputação do exército .

"A questão é que não é preciso esperar pela investigação criminal e pela prisão dos culpados, que pode aliás nunca acontecer, para apurar responsabilidades políticas e operacionais. Já passaram quase três meses, é tempo mais do que suficiente para se saber onde se falhou e quem falhou. A leveza com que o ministro da Defesa fala sobre este caso grave contrasta muito com a assertividade com que o Presidente da República o faz. Para o Chefe do Estado, não há como não considerar grave aquele assalto, para ele não faz sentido jogar com o tempo à espera de que a vergonha se perca com o tempo. Por tudo o que tem dito e feito a propósito do assalto a Tancos, Marcelo Rebelo de Sousa deve estar a perder a paciência com o ministro.

A fornecer o terrorismo e ou a máfia

Agora o Estado português dedica-se a fornecer armas de guerra ao terrorismo ou à máfia, senão mesmo aos dois. Porque as armas pesadas que foram roubadas não se deslocam sozinhas há logo a ideia que houve ajuda de quem conhecia as rotinas e a vigilância .

É gravíssimo o que aconteceu em Tancos que coloca em perigo não só o nosso país mas também os países europeus. A confiança foi-se e em casos com esta gravidade não volta mais. Se o boom do turismo por cá se deve em parte à desconfiança noutros destinos turísticos, resta-nos rezar para que nada aconteça entre nós. Se acontecer o motor da economia que está a puxar pelo crescimento gripa.

Por esse mundo fora depois das labaredas e das mortes trágicas a notícia de um roubo de armas de guerra, pode dar inicio a uma reacção que pode ser também ela trágica. Bem anda o primeiro ministro a focar-se na popularidade, tem boas razões para estar preocupado.

Eu já tinha avisado aqui

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Os próximos actos terroristas serão atribuídos às granadas Lusas

Também devido ao calor e a circunstâncias inusitadas roubaram granadas, munições e armas de guerra do paiol da Base de Tancos. O governo não fala no assunto por respeito aos mortos em Pedrógão Grande.

O descontrolo e o laxismo começam a dar frutos, será que o presidente Marcelo já foi averiguar o que se passou? Não tarda dizem que as granadas eram de pólvora seca, só quando rebentarem nos assaltos é que se descobre a verdade. O que é feito do inquérito ao roubo de armas? Qual foi a conclusão? É este o país real em que vivemos. De confiança .

Mais um inquérito porque o assunto é grave. Não roubaram pistolas mas sim granadas ofensivas Se bem me lembro aquelas que têm um grande raio de acção e matam muita gente. A polícia civil e militar já estão em campo.

Só nos faltava mais esta, agora os ataques terroristas serão atribuídos às granadas portuguesas . Os países amigos têm mesmo razões para terem confiança neste país que arde à terça e deixa roubar armas de guerra à quarta.

Um estado de gelatina. Não guarda as suas populações e é uma ameaça para as populações vizinhas. É possível ser mais incompetente ?

O roubo é tão virtuoso que Seguro nem pensa em mexer-lhe

Seguro diz que não aumenta os impostos mas não diz que os vai reduzir. Quem andou a falar de roubo agora já considera que o roubo é para manter. Agora que suspira pelo momento em que pensa em geri-lo (ao roubo) o que era uma sacanice passou a ser um mal necessário. Agora que tudo aponta para uma maior e melhor recuperação da economia, com previsões que dão Portugal a crescer acima da média europeia. Agora que começa a haver alguma margem para aliviar o "roubo" ( embora seja um perigo fazê-lo) é que Seguro vem dizer que afinal o "roubo" não é roubo nenhum. É para manter. Afinal o "roubo" é a carga fiscal necessária para manter o "monstro". Seguro tem dificuldades evidentes em perceber!

Grupos organizados de malfeitores no Estado

A Polícia Judiciária em colaboração com o Ministério da Saúde encontrou esquemas organizados dentro da Administração Pública que roubavam o estado . É, assim, em todos os sistemas fechados, que não têm concorrência e não são avaliados . Este sucesso da polícia só foi possível porque agora é corrente comparar os desempenhos de vários modelos de gestão. Desde os públicos no SNS até às parcerias público privadas passando pelos privados.

Comparando, é possível detectar desvios que são analisados e que têm uma explicação. Uma das explicações é o roubo puro e simples, para lá da má gestão e incompetência e irresponsabilidade.

Estes grupos organizados, que estavam implantados a nível nacional, andaram em roda livre décadas. Sempre mais dinheiro, sempre prejuízos, nenhuma responsabilidade. Lembro que há 2/3 anos um gestor privado foi para a administração de um grande hospital público de Lisboa tendo descoberto que nesse hospital eram roubados milhões todos os anos em medicamentos. Quando começou a implementar o controlo de stocks ele e a família tiveram que ser protegidos pela polícia, porque recebiam ameaças telefónicas de dentro do próprio hospital.

É, assim, em todas as organização sem concorrência e sem escrutínio, sejam públicas ou privadas. E, na administração pública, estes grupos organizados não existem só no SNS, é preciso, como diz o outro, continuar a "escavar". Também já foram encontrados na Segurança Social. Sem vários modelos de gestão que potenciem a avaliação e o mérito o Estado é pasto de todo o tipo de prejuízos . E, é por isto, que os sindicatos e os partidos estatistas não querem que públicos e privados prestem os mesmos serviços. Não querem comparações.

Chamam-lhes serviço público.