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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Nunca tantos viveram tão bem durante tanto tempo - 2

A minha posição política resume-se ao que está aí em cima no título. Já dei para várias freguesias mas a música é sempre a mesma. Estamos em último, somos os que apresentam maior desigualdade e os que continuamos a ter 10% de pobres. E, como já se viu, face aos comboios de Euros que o país já recebeu em forma de subsídios, empréstimos e impostos, não é por falta de dinheiro. Como tal deixei-me de filosofias e questiono. Porque não fazer como fizeram os povos do centro e norte da Europa?

Hoje, o Martim Avillez Figueiredo, no Expresso escreve sobre um senhor que se chama Jeffrey Reiman. Este filósofo diz que o sistema que melhor cria riqueza é o capitalismo e por conseguinte nenhum modelo é mais eficiente a produzir mulheres e homens livres do que numa economia aberta. Mas aqui entra Marx. O capitalismo gera uma desigualdade terrível. A solução, diz Reiman, é a convergência. O principio é: como não existem modelos perfeitos, Reiman pretende que o liberalismo marxista fará convergir vontades dispersas em torno de um objectivo comum: ter tanto quanto seja possível. Não é pedir o máximo possível é pedir uma sociedade tão justa e tão livre quanto seja possível. Os países europeus já conseguiram com as presentes circunstâncias. Falta a Portugal que os diferentes partidos e forças vitais - sociais, políticas e económicas - convirjam para um plano a dez anos. É o melhor que se pode arranjar. E com isto pede-se o máximo.