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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Um governo em estado de negação

O relatório sobre os incêndios veio mostrar que o governo continua em estado de negação.

É ouvir o que vários membros do governo e do PS têm dito sobre o relatório independente. A falta de humildade é patente. Todos têm culpa menos o governo até porque as propostas e as conclusões do relatório ou estão no terreno ou estão prestes a lá chegar. Ninguém ensina nada a António Costa e companhia.

Políticos podem vir a responder criminalmente pelas mortes nos incêndios

Políticos e operacionais podem vir a ser indiciados criminalmente à luz do recente relatório independente.

Os responsáveis operacionais e os responsáveis políticos podem ter de responder criminalmente pelos fogos de Outubro de 2017, avança o jornal Público, esta quinta-feira, 22 de Março. A hipótese foi admitida ao jornal por uma fonte ligada às investigações, que sublinhou a importância do relatório da Comissão Técnica Independente para o desenvolvimento dos inquéritos em curso.

Poderá vir a estar em causa o crime de homicídio por negligência devido à recusa de reforço de meios de combate ou à omissão em pré-posicionar recursos humanos e materiais, medidas que poderiam ter diminuído o impacto dos incêndios.

PS : Eucalipto só dominava num dos sete incêndios de Outubro de 2017

MP vai usar relatório dos incêndios para acusar responsáveis

Não pode ser de outra forma perante o relatório que foi publicado pela Comissão Independente aos fogos de Outubro tais são as óbvias responsabilidades do governo.

O Ministério Publico tem que investigar as falhas apontadas, os meios humanos e técnicos recusados, os avisos não escutados.

Há uns meses atrás a ministra da Justiça, inopinadamente, veio falar da não renovação do mandato à PGR . Afastar uma magistrada com provas de independência e que corta a direito. Calculo o que será agora com a publicação deste relatório.

É, claro, que tudo vai ser resumido em mais uma campanha contra o PS e seus apoiantes.

Pois se a pré-bancarrota a que Sócrates levou o país é culpa do PEC IV que esperar de um processo que envolveu mortes de pessoas inocentes ?

Só pode ser uma campanha.

O governo é culpado na morte de 112 pessoas nos incêndios

O relatório diz que o governo retirou meios humanos e técnicos do teatro operacional apesar das previsões da meteorologia. A Protecção Civil pediu reiteradamente ao governo o reforço de meios e em nenhum caso foi ouvida.

O ministro fala no que está a fazer e no que já está feito e foge continuamente às perguntas dos jornalistas acerca das falhas apontadas no relatório independente. Uma vergonha difícil de ver e ouvir.

O Presidente da República - o único que assume que leu o relatório - disfarça e foge com o rabo à seringa quando confrontado com as conclusões do relatório que apontam as falhas do governo.

Quem assume que leu não responde quem diz que não leu diz que no futuro  é que é. Como é possível o PS e o governo exibirem esta pantominice ? Sim, o PCP e o BE também dizem que houve falhas mas quem falhou foram as políticas de direita não foi o Estado.

Em qualquer país do mundo este governo seria demitido perante este relatório que aprofunda as conclusões do primeiro relatório . Aliás, bastaria que o governo fosse de centro direita para não faltarem vozes esganiçadas a cantarem "grândoladas" e a oferecerem pauladas.

A triste figura que o ministro fez agora mesmo na SIC não deixa margem para dúvidas. Se tivessem consciência não esperavam pelo próximo verão . É que eles sabem que se a Natureza se comportar como é sua natureza no período de muito calor os incêndios vão voltar.

Oxalá não morram mais pessoas inocentes.

Afinal havia outro relatório sobre os incêndios

Irresponsabilidade. Ligeireza . Virar de página da austeridade

Depois de ter entregado o relatório de conclusões na Assembleia da República, o presidente da Comissão Técnica Independente (CTI) aos incêndios de outubro, João Guerreiro, sublinhou aos jornalistas que "era possível encontrar soluções prévias" para evitar os incêndios de outubro. "Havia capacidade para antecipar os incêndios de outubro, mas isso não foi feito", apontou João Guerreiro. E concretizou: "Era possível encontrar soluções prévias de programação e de previsão que pudessem ter amenizado o que foi a expansão do incêndio."

Mas este primeiro ministro prima pela arrogância e pela mentira .

Relatório sobre a floresta mais de dois anos na gaveta

Deixa arder que o meu pai é bombeiro dizia a malta pequena mal sabendo quanto perto andava da verdade. Os senhores que nos governam também pensam assim.

Há um relatório que fixa objectivos e metas, enfim, que só dá trabalho? Mete-se na gaveta, e na altura dos incêndios torna-se público para a plebe ver como os génios políticos andam a controlar o que verdadeiramente é importante.

O Plano Nacional de Defesa da Floresta consagra um conjunto de metas  até 2018. Um dos objectivos, que seguramente não foi concretizado, passava pela redução da área ardida a menos de 100 mil hectares/ano até 2012. Esse número foi frequentemente ultrapassado nos últimos anos e em 2016 chegou quase aos 160 mil hectares.

Entre os objectivos apontados pelo plano como "primordiais" contava-se uma "profunda alteração ao nível do planeamento", fazendo com que os municípios passassem "a definir políticas de intervenção na florestas e o reforço da capacidade técnica", com reflexos na prevenção e nos procedimentos.

Previa-se, igualmente, a criação de redes de gestão de combustível, o alargamento do uso de técnicas de fogo controlado e a criação de faixas de protecção que conduzissem "à diminuição, de forma significativa, do número de incêndios com áreas superiores a um hectare e eliminação de incêndios com áreas superiores a 1.000 hectares".

Ora, isto vai lá é com relatórios que custam milhões e que jazem na quietude das gavetas dos gabinetes governamentais. Levá-los para o terreno e implementá-los dá muito trabalho e obriga a sair do ar condicionado.

António Costa disse hoje em entrevista que foi ministro dos incêndios há 12 anos.

Um país incompreendido

A OCDE não compreende as políticas implementadas em Portugal tal como todas as outras instituições financeiras internacionais.

Mário Centeno referia-se ao relatório da OCDE sobre a economia portuguesa que foi hoje divulgado e em que a organização refere que, tendo em conta o "baixo crescimento", mas também um salário mínimo mais elevado e a continuação da rigidez do mercado de trabalho, a queda do desemprego seja "muito mais lenta do que nos últimos dois anos" e que "é provável que o desemprego continue nos dois dígitos, entre os mais altos da União Europeia".

Reconhecendo a OCDE que o desemprego tem estado a cair, alerta que continua em "níveis desconfortavelmente elevados", nos 10,5%, uma proporção que é de 26,1% entre os jovens.

Cá estamos nós novamente com o passo certo e todos os outros com o passo errado . Somos, verdadeiramente, um país incompreendido. 

A polícia teve que proteger a família do director do Hospital de Santa Maria

A situação tinha chegado a tal ponto que o ministro nomeou para Presidente do Hospital de Santa Maria um gestor com experiência no sector privado da saúde que, obviamente, aplicou as técnicas de gestão correntes. Mexeu em tantos interesses que começou a receber chamadas de dentro do próprio hospital a ameaçar a família.

E, por aquela altura, a coisa era o ABC da gestão. Controlar os stocks dos medicamentos. Com a informática é fácil e rigoroso. Não há empresa que não faça este controle por mais pequena que seja. Agora calcule-se, numa instituição com a dimensão do Hospital de Santa Maria, aonde nos pode levar o descontrole dos armazéns. Milhões de prejuízos, resultado de desperdícios, desvios para instituições privadas e roubos.

É, claro, que num sistema onde são aplicados as mesmas técnicas de gestão e os gestores são os mesmos não há como comparar resultados. Só diferentes filosofias de gestão levam à optimização. Não se estranhe, pois, que o monopólio do estado seja defendido em todas as actividades. Não convém comparar.

O relatório que relata este assalto organizado aponta a Maçonaria, a Opus Dei, sindicatos e os partidos comunista e socialista como os mandantes. Não é por acaso que são os que defendem o estado prestador universal dos serviços sem concorrência.

Vai-se percebendo porque se quer um estado monopolista, prestador universal de serviços. É público é nosso.

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