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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Brexit com sol na eira e chuva no nabal

Sol na eira e chuva no nabal.

Estes ingleses, tornaram-se numa comédia, e motivo de chacota na Europa.

Então quiseram abandonar a UE para não terem obrigações, mas querem manter os benefícios?

Querem sair da UE mas pretendem lá manter, importantes institutos de investigação financiados pela UE, querem lá manter a base das operações europeias do euro, sem sequer terem aderido à moeda única, e querem manter agências europeias, com milhares de postos de trabalho, altamente qualificados, e que é pago com os impostos de todos os outros países membros da UE?

Estes ingleses, já começam a fazer lembrar as nossas esquerdas, que querem manter as regalias e benefícios da UE, mas não querem nenhumas das obrigações daí decorrentes. Querem usufruir do poder de compra, a credibilidade, e o enorme benefício de termos uma moeda mundialmente convertível, mas depois não querem ter que cumprir as obrigações partilhadas, que uma moeda comum obriga a todos os seus membros.

É preciso ter muita lata, pois vergonha começam a demonstrar que já não têm muita.

PS : O ‘ministro do Brexit’ não aceita que o regulador europeu bancário e financeiro e Agência Europeia de Medicamentos façam as malas e abandonem Canary Wharf, em Londres.

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Um estado prenhe de regalias

O relatório do FMI hoje conhecido vem confirmar o que há muito se sabe ser inevitável. O Estado tem que ser reduzido, focado nas funções que são da sua exclusiva responsabilidade, ser objecto de acções de eficiência por forma a reduzir regalias e a melhorar resultados.

Implementar a exclusividade dos profissionais e com isso deixar de pagar horas extras que custam o dobro das horas de trabalho normal. Impedir o duplo emprego ou o recebimento de pensões e salários. Facilitar o desemprego de quem não cumpre, faltando, apresentando sistematicamente certificados médicos. Pagar segundo o mérito e os resultados medidos por modelos de avaliação credíveis e aceites. Deixar de tratar por igual o que é desigual.

Fazer recuar o Estado na prestação dos serviços públicos por forma a reduzir custos e aumentar a eficiência, delegando nos privados que, como mostram os rankings e as estatísticas , são mais baratos e obtêm melhores resultados. Esta acção, introduzindo concorrência, também vai contribuir para o estado melhorar.

Todas estas medidas há muito que foram implementadas nos países europeus mais ricos e mais justos, com resultados que os colocam muito à frente do nosso país. Não há mal nenhum em copiar o que de melhor se faz. Pelo contrário mostra que há abertura de espírito, interesse em resolver os problemas globais do país e não dar prioridade aos interesses das várias corporações.

Só assim é possível defender o estado social e dar prioridade aos mais pobres !