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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Não deitar borda fora o Euro com a água do banho

Os socialistas espanhóis querem refundar o Euro. Ao contrário dos que acham que a única alternativa a uma Zona Euro mal desenhada é a saída, os socialistas espanhóis avançam com medidas que podem reforçar a Zona Euro e que asseguram uma maior estabilidade entre as várias economias. Os socialistas franceses estão em sintonia. Agora chega o convite aos socialistas portugueses.

Manuel de la Rocha explicou à Lusa que o documento aborda cinco pontos principais.
O primeiro visa a concretização da União Bancária e do Mercado de Capitais Comum. O segundo aborda a necessidade de se "fazer um orçamento real para o euro", financiado por um lado por "impostos europeus, como o do CO2 (Carbono) ou transacções financeiras" e, por outro, por um Tesouro Europeu que possa emitir ‘eurobonds'.
O terceiro passa por uma União Social, com "regras comuns para salário mínimo, idade de reforma, mercado de trabalho" e uma "concertação social europeia".

O quarto ponto é uma "simplificação das regras do pacto de estabilidade e crescimento", propondo o PSOE, por exemplo, um limite de défice global para a União e não individualizado para cada país.

Talvez a situação da Grécia ajude à manutenção do Euro . Todos ganham .

O PS não pode esquivar-se à reforma do estado - António Costa

É o que diz e bem, António Costa. O PS não pode ter a mesma posição do PC e do BE. Por todas as razões. Porque é um partido responsável e tem responsabilidades na situação. Porque a discussão está acima do interesse meramente partidário. Porque os sinais positivos de que o "bater no fundo" está já ultrapassado. Porque se está no meio da ponte e não se pode voltar para trás.

Dizer como Seguro diz que não participa porque o objectivo é cortar em 4 000 milhões de euros no estado é o mesmo que dizer que não participa numa corrida de 10 000 metros porque a distância à partida está acordada. Pode desistir a qualquer altura. É o espírito relapso a que nos habituou o PS, nada de avaliações, nada de metas, nada de objectivos, nada de mérito...

 

Este Estado é o maior obstáculo ao desenvolvimento do país

O "monstro" é o maior obstáculo ao desenvolvimento harmonioso do país. "

"Temos que reduzir o défice público, o défice externo e aí há uma dimensão financeira a que não podemos escapar, temos um problema de financiamento a nossa actividade económica e não podemos fugir a isso, mas isso só terá sucesso se for feito com uma estratégia económica e social que oriente esse ajustamento financeiro", sustentou.

O antigo ministro da Economia frisou que a grande mudança está em olhar para o Estado como suporte da democracia e criador de bens e serviços públicos de qualidade para os portugueses e empresas que operam em Portugal.

"Temos de partir de um princípio que é: saúde, educação, coesão territorial e coesão social têm que ser garantidos à dimensão da nossa capacidade de gerar riqueza, que é limitada, e portanto temos que ter um Estado muito mais eficiente que fornece bens e serviços públicos", concluiu.


Tenham medo, governantes! Tenham muito medo!



                                                                          


Em 1640 tratou-se de  restaurar. Agora trata-se de refundar. Não sei se é a mesma coisa. Mas o povo é o mesmo. Em novecentos anos rebelou-se duas ou três vezes e não foi bonito de ver-se. Na última vez os intervenientes conhecedores do que o povo manso é capaz "não deixaram o poder cair na rua" como disse o Prof Marcelo Caetano ao entregar o poder ao General Spínola no Quartel do Carmo.
Estamos em tempo de dificuldades. Um sistema fechado à volta de um estado abocanhado pelos partidos e corporações de interesses trouxe-nos até aqui.É preciso sair disto, mas para isso é preciso mudar o sistema. Temos que reforçar a sociedade civil e retirar aos partidos o monopólio da representação política. E retirar o estado da economia. E reforçar o estado social que num país pobre e desigual é muito necessário para aplanar desigualdades. E reduzir o estado centralizador e sindicalizado das empresas públicas..
E, não,  este não é o último 1º de dezembro!


Tenham medo, governantes! Tenham muito medo!



                                                                          


Em 1640 tratou-se de  restaurar. Agora trata-se de refundar. Não sei se é a mesma coisa. Mas o povo é o mesmo. Em novecentos anos rebelou-se duas ou três vezes e não foi bonito de ver-se. Na última vez os intervenientes conhecedores do que o povo manso é capaz "não deixaram o poder cair na rua" como disse o Prof Marcelo Caetano ao entregar o poder ao General Spínola no Quartel do Carmo.
Estamos em tempo de dificuldades. Um sistema fechado à volta de um estado abocanhado pelos partidos e corporações de interesses trouxe-nos até aqui.É preciso sair disto, mas para isso é preciso mudar o sistema. Temos que reforçar a sociedade civil e retirar aos partidos o monopólio da representação política. E retirar o estado da economia. E reforçar o estado social que num país pobre e desigual é muito necessário para aplanar desigualdades. E reduzir o estado centralizador e sindicalizado das empresas públicas..
E, não,  este não é o último 1º de dezembro!