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BandaLarga

as autoestradas da informação

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As notícias da morte da Europa e do Ocidente foram francamente exageradas

Ao contrário do que diziam as aves de mau agoiro o que se verifica é o reforço da União Europeia.

A vaga de fundo anti-europeia, nacionalista e populista, que se começou a formar nas brumas distantes da velha Albion e parecia ir invadir o continente, país a país, eleição após eleição, afundou-se nas margens sólidas do bom senso e da moderação.

Há um ano, o Reino Unido decidiu abandonar o grupo dos 28, por manifestamente não querer continuar a ser membro de um clube que o aceita como membro. Na Áustria, na Hungria, na Polónia, mas também em Itália, mas com força na Holanda, mas sobretudo em França, mas talvez na Alemanha, a longa germinação dos fantasmas nacionalistas começava a dar frutos e anunciava, sem pudor nem tibiezas, o fim do sonho da integração europeia.

As eleições holandesas correram melhor do que se pensava; a catástrofe anunciada nas eleições francesas não se confirmou; Itália não se dilacerou na ponta das estrelas; e o “brexit”, quase seis meses após o pedido de saída, ainda não deixou os blocos de partida e o abandono britânico da União cada vez menos parece vir a ser uma coisa boa para quem quer que seja.

As notícias da morte da Europa e do Ocidente foram francamente exageradas.

Quanto às eleições alemãs, elas podem ser a confirmação de Merkel como a grande política europeia do início do século XXI