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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Rankings : mais autonomia para as boas mais recursos para as más

Se mais não fosse os rankings mostram que há escolas que estão ano após ano bem classificadas e outras mal classificadas. Se há distorções há tempo de sobra para corrigir . Importa pouco manifestações de crítica quando não há nenhuma espécie de colaboração para melhorar.

A mais simples e evidente é dar mais autonomia às escolas bem classificadas, premiando-as com mais responsabilidade de dirigentes, professores e pais. Já para as mal classificadas é preciso reforçar os recursos atribuídos .

E as medidas são tão reconhecidas que a própria Frenprof há muito as exige. Nas matérias onde a matéria dada levanta sérias dificuldades, colocar dois professores, um a dar a aula e o outro a acompanhar de perto. Chamando a atenção para erros, dificuldades de apreensão e colaborando com o professor principal . Jovens professores que também obtinham uma melhor compreensão das dificuldades sentidas.

É assim tão caro ou é mais fácil continuar a centralizar na co-governação entre o ministério da educação e os sindicatos e nada fazendo para ajudar os alunos e professores em dificuldade ?

E, há muitas mais medidas desde a estabilidade do quadro de professores à proximidade com a municipalização. Um mundo de medidas que uma leitura não ideológica dos rankings proporciona.

Não é possível mudar para melhor o que não se conhece.

Os recursos de Sócrates atrasam a Justiça e custam muito dinheiro

defesa de José Sócrates queixa-se muito da demora do processo ao mesmo tempo que contribui diariamente para ela, com um nível de litigância absurdo. Cada recurso apresentado por Sócrates exige uma resposta demorada do Ministério Público – e, tirando o famoso caso do recurso relatado pelo juiz Rui Rangel, todos os outros foram indeferidos. O PÚBLICO de ontem fazia as contas: a Relação já recebeu 33 recursos, a defesa vai em 13 multas por atrasos, e só em custas judiciais (sem contar com os honorários dos seus advogados) José Sócrates foi obrigado a desembolsar 17 mil euros. Tendo em conta que o seu único rendimento conhecido é uma subvenção vitalícia de 3800 euros mensais (2250 líquidos), ele já investiu sete meses e meio de salário em recursos fracassados. Ninguém sabe qual será o Carlos Santos Silva de José Sócrates neste momento, mas o ponto principal é este: se o atraso na acusação é uma vergonha, Sócrates não se tem cansado de contribuir para a vergonha desse atraso.

Assim não se pode ser professor

No sistema de ensino, Portugal apresenta entre os 60 países considerados, o 16º nível mais elevado de despesa total em educação em percentagem do PIB, o 9º nível mais elevado de despesa em educação por aluno, o 8º nível mais baixo de alunos por professor na educação primária; somos,  por último, entre os 60, o país em que é mais baixo o número de alunos por professor no ensino secundário.

PS: Expresso - Daniel Bessa - Relatório sobre o Talento no Mundo, acabado de publicar em Novembro, pelo IMD - a prestigiada instituição de ensino e investigação, sediada em Lausana, na Suiça, e que se dedica, entre outros, a estudos de competitividade comparada.

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