Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Doenças mais graves que o covid -19 que não foram tratadas

O Bastonário da Ordem dos Médicos apresenta uma proposta para a recuperação dos doentes que não foram tratados a doenças comuns e que essa recuperação se faça em parceria com o sector social da saúde.

Nos três meses de maior confinamento – março, abril e maio – houve menos 900 mil consultas hospitalares, numa quebra de 38% em termos homólogos; uma redução de 93 mil cirurgias, numa redução de de 57%, menos 3 milhões de consultas presenciais dos centros de saúde e uma redução de 44% no recurso aos serviços de urgência, em termos homólogos.

"Era importante fazermos uma campanha a explicar que situações como o enfarte agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência cardíaca, a doença pulmonar crónica obstrutiva ou a asma, as doenças oncológicas de uma forma geral - são mais graves do que a própria covid-19".

Na verdade, acrescento eu, não é razoável que a oferta hospitalar disponível não seja convocada para atender estes milhares de potenciais doentes graves.

Razões ideológicas falam mais alto que as necessidades dos doentes.

E o programa de recuperação da economia de Costa e Silva ?

O governo está à espera do dinheiro europeu como único remédio para o tombo da economia. Passam os dias e o trambolhão é cada vez maior. Mas o dinheiro chega mais tarde .

No mínimo era de esperar que o programa para a recuperação da economia fosse conhecido, associações patronais, partidos, sindicatos terão ideias. E devem andar pelas gavetas do ministério o Relatório Porter e o PEDIP que, actualizados, têm lá tudo. Mas o governo, preso no seu ADN de fazer poucochinho, embala-nos com o vírus, com a TAP e a EFACEC . Não chega .

Na ferrovia compramos 51 carruagens aos espanhóis feito de monta devidamente realçado como o negócio do século no sector a nível mundial. Na energia temos a EDP rentista às voltas com a Justiça e o projecto industrial do hidrogénio em Sines de parceria com a UE . E a energia das ondas ao largo de Peniche e Viana do Castelo.

E a substituição de importações produzindo cá dentro o que agora compramos lá fora ? E o aumento de exportações ? E a criação de emprego para reparar o desemprego galopante ?

Ou o programa de recuperação económica do governo é esperar que os turistas voltem ?

A recuperação económica na UE já começou

Nos serviços e na produção industrial em França e na Alemanha já se observa uma recuperação maior que a esperada. E os níveis de confiança atingiram o maior nível desde Fevereiro.

A atividade económica no bloco do euro deu assim sinais de maior robustez e de normalização face ao longo período de confinamento e consequente retração económica. A contribuir para isso mesmo esteve a evolução acima do esperado dos serviços e produção industrial na Zona Euro.

Bons sinais a par de outros menos positivos que é necessário recuperar .

Solidariedade - o plano de recuperação europeu

Os eurodeputados aprovaram uma resolução que pressiona a Comissão Europeia a apresentar um fundo de recuperação complementar ao orçamento da UE e apoiado sobretudo em subvenções.

500 mil milhões em cima dos 514 mil milhões dos fundos de coesão. O Parlamento Europeu reitera a opção já assumida pela Comissão e pelos líderes europeus e que consiste na emissão de dívida por parte do órgão executivo da UE mediante garantias dos Estados-membros. Quanto ao método de distribuição de verbas pelos países, Estrasburgo reitera que o modelo deve assentar sobretudo em subvenções e apenas parcialmente em empréstimos.

Os empréstimos serão reembolsados não ​​pelos beneficiários mas por todos os Estados-Membros, segundo o princípio da solidariedade.

O nosso desejo é dotar a Europa de competências muito concretas no campo da saúde. Com reservas comuns de máscaras e testes, capacidade para compra conjunta e coordenada de medicamentos e vacinas, planos partilhados de prevenção de epidemias".

É complexa a solidariedade que se faz a 27, necessita de tempo, resiliência e vontade política. Mas a União Europeia, move-se ! pese a animosidade dos seus inimigos que não apresentam nenhuma alternativa válida.

Solidariedade de Macron e Merkel - subsídios a fundo perdido

Recuperação da economia dos países mais atingidos pela pandemia a partir de um Fundo de Recuperação com subsídios a fundo perdido. Alemanha e França são os motores da economia europeia.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, desenham a estratégia com base em quatro pilares: desenvolver uma estratégia de saúde à escala comunitária; constituir um "ambicioso" fundo de recuperação promotor do crescimento e da solidariedade; acelerar os processos de transição ambiental e digital; e reforçar a resiliência económica e industrial da UE e dar um novo impulso ao mercado único europeu.

"Estes 500 mil milhões de euros não serão reembolsados pelos beneficiários", assegurou Macron, logo secundado por Merkel. A chanceler adiantou que esses apoios "não são empréstimos" e serão "gradualmente" reembolsados por verbas dos futuros orçamentos de longo prazo da UE.

Seja como for, e mesmo sem eurobonds, ao colocar obrigações no mercado em nome da UE, a Comissão estará a emitir dívida conjunta - "um enorme passo em frente", realçou Macron após notar ser a primeira vez que Paris e Berlim se entendem acerca da emissão de dívida comum. A declaração conjunta salvaguarda que a emissão de dívida tem de respeitar os tratados.

O eixo franco-alemão considera que o fundo de relançamento da economia constitui um instrumento complementar ao pacote de 540 mil milhões já acordado no Eurogrupo (apoio aos Estados-membros, emprego e empresas) e defende que o acesso ao mesmo implica o "compromisso" dos países com a prossecução de políticas económicas sustentáveis e a implementação de uma "ambiciosa agenda de reformas".  

A visão estatizante da economia mantém o país na pobreza

Estamos como estávamos há 25 anos. Com dois milhões de pobres, com pessoas cujo rendimento é de 450 euros/mês e com trabalhadores que ganham 635 euros. Não dá para ter uma vida digna.

E a dívida pública está nos 120% do PIB, o PIB cresceu em média 1% e as contas exteernas voltaram a ser deficitárias. Temos que mudar se não quisermos andar de mão estendida.

De acordo com João Cotrim Figueiredo, o documento “contém mais de 100 medidas”, quer para a fase imediata para se sair da crise sanitária, mas também um conjunto de propostas “para assegurar que Portugal não perde de novo o comboio do crescimento e que não fica condenado a mais duas décadas de estagnação e de perda de competitividade relativa, como tem acontecido em relação aos países da União Europeia”.

Em termos fiscais, para as famílias, a Iniciativa Liberal insiste na necessidade de “simplificar e desonerar o IRS, passando apenas para dois escalões, 15% e 27,5%”, ficando isentos os primeiros 700 euros de rendimentos mensal.

Já para as empresas, o partido quer um “plano ambicioso” como a redução faseada da taxa da IRC para 15% até 2023, a eliminação dos pagamentos por conta e da derrama estadual, bem como o abatimento dos prejuízos fiscais de 2020 e 2021 aos lucros tributados nos cinco anos anteriores, “reembolsando as empresas que deram o seu contributo fiscal no passado e que passam por dificuldades excecionais nesta crise”.

Na área do trabalho, o partido propõe a simplificação da legislação laboral e a “criação de um contrato de trabalho mais flexível, híbrido entre contrato de trabalho permanente e contrato de prestação de serviços”.

Já na saúde, e para “recuperar o tempo de atraso nas cirurgias e nas consultas que a Covid-19 criou”, mas também como solução de futuro, os liberais sugerem o alargamento do SIGIC (criado para combater as listas de espera) e do SIGA SNS ao setor social privado.

Insistir nas mesmas medidas e esperar resultados diferentes é estupidez.

O plano de recuperação da União Europeia tem que ser ousado

Aproveitar a crise para relançar a economia da UE em bases sólidas. Hoje todos sabem muito mais sobre as debilidades da economia europeia e estamos muito à frente em relação há dez anos.

No entanto, se o plano de recuperação da UE em discussão for ousado, alinhado adequadamente a outras políticas favoráveis ao crescimento, incluindo o Acordo Verde Europeu, e focado no futuro, isso poderá ajudar as economias da Europa a tornarem-se mais sustentáveis, competitivas e coesas”.

A resposta da UE já está muito à frente da sua reação em crises anteriores e, quando os chefes de Estado da UE se encontrarem esta semana, terão a oportunidade de fazer mais ao decidir sobre um fundo de recuperação da UE que possa ajudar a consolidar o futuro dos países europeus”.

Recuperar a economia é, fatalmente, no que nos diz respeito, alterar o modelo de desenvolvimento, substituindo importações por produção própria e relançar o investimento que foi muito reduzido por este governo.

Só desta forma conseguiremos crescer a 3% por um período alargado de tempo, reduzir a dívida, obter saldos positivos nas contas externas e reduzir a carga fiscal.

É este o desafio não é outro.

A enorme dívida que Portugal passou a vida a ignorar

É uma enorme vulnerabilidade o nível de dívida que temos e que vai prejudicar imenso a capacidade de recuperação económica do país.

Portugal tem uma dívida de 117% do PIB e a média dos países da UE é de 86%. A folga do nosso país não é nenhuma e assim se percebe porque Costa anda a fazer dos holandeses o inimigo externo.

A culpa não é dos holandeses é do nível da dívida que passamos a vida a ignorar.

Portugal passou "a vida a ignorar" que tem um problema de dívida pública e esse problema vai dificultar o combate à crise económica decorrente da covid-19, alerta o economista. Apesar de a atual crise de saúde atingir todos os países de igual forma, quando for tempo de ajudar à recuperação económica, nem todos terão as mesmas condições para o fazer em virtude dos níveis de dívida pública que apresentam.

"Isso é verdade", mas "o único problema que temos foi ter passado a vida e ignorá-lo", lamenta Vítor Bento, lembrando que "há muito tempo, muita gente alertou para esse facto, que [esse nível de dívida] constituiria uma vulnerabilidade muito grande e que seria sentida em particular numa altura de uma crise imprevisível".

Ou seja, conclui o economista, "estamos a ser confrontados mais uma vez com a dura realidade face às escolhas que fizemos e que deixam um lastro pesado".

Bem podem António Costa e Mário Centeno vender a ideia que não haverá austeridade apesar do muito dinheiro que a União Europeia nos dará. A situação do país não ajuda em nada e iremos ficar novamente para trás.

 

Recuperação integral dos 9 anos 4 meses e 2 dias foi expressamente rejeitada

O país está melhor mas está longe de estar bem, só quem não vê as greves e a contestação social é que acredita em histórias da carochinha. E António Costa não tem dinheiro para calar os sindicatos, as Ordens, as corporações, as vítimas dos acidentes e os dois milhões de pobres .

Costa volta a sentar-se à mesa das negociações, mas deixa o aviso de que “a recuperação integral de 9 anos, 4 meses e 2 dias foi “expressamente rejeitada pela Assembleia da República na votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2019”.

E o que acontece com o veto do Presidente ? Nada . Zero !  Então porque está o alucinado Mário Nogueira tão entusiasmado ?

O problema dos professores é mesmo não haver dinheiro

Não há dinheiro e contra esse facto batatas. É por essa razão e não por teimosia que o governo não cede. Ninguém compra guerras sem ter uma boa razão e não ter dinheiro é a mais forte das razões.

Além disso o Parlamento aprovou uma norma que diz que o governo é obrigado a negociar mas não diz que é obrigado a aprovar o tempo integral exigido pelos sindicatos. Está lá preto no branco e desta vez a esperteza de António Costa teve como vítima os professores. Quem se mete com o PS, leva.

“O que diz a norma é que somos obrigados a retomar a negociação. Havia outra norma que dizia que tínhamos de negociar com base na recuperação integral e essa norma foi rejeitada“, sublinhou Alexandra Leitão.

O Mário Nogueira diz "que se querem guerra, tela-ão" . Agarrem-me que eu vou-me a eles...