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BandaLarga

as autoestradas da informação

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200 anos para voltar a ter o Pinhal de Leiria

O Pinhal ardeu em 2017 mas a vontade de o reabilitar não é nenhuma ou muito pouca. Andam por lá uns jovens de umas organizações ambientalistas ajudados por empresas privadas a plantar umas milhares de árvores muito poucos para o necessário.

O estado faz-se notar por não ter feito nada.Falta de dinheiro, falta de vontade...

E aqui estou mesmo a ver que o Pinhal de Leiria vai caindo no esquecimento, um dia aparecem uns interessados a dizer que roubando uns poucos hectares se constrói ali um hotel de luxo sobre o mar e mais tarde " já agora" um condomínio de luxo com um campo de golfe.

O negócio já deu alguns passos perante a indiferença dos poderes públicos. Seguramente que os privados têm a culpa de tudo e o estado não tem culpa de nada. 

É preciso fazer um desenho ?

O meu filho votava no Bloco de esquerda e os amigos no PS

Segundo o governo a carga fiscal não aumentou nem aumenta mas os impostos aumentam todos os dias. Agora prepara-se para arrebentar com um negócio fluorescente que dá trabalho a muita gente.

O meu filho e o seu grupo de amigos ( arquitectos que compram e reabilitam prédios antigos) estão possessos. Investiram e agora o governo tira-lhes o tapete. Votavam todos no PS e no BE. E há milhares de famílias que viram nesta prestação de serviços uma boa oportunidade de ganhar a sua vida já que não encontram trabalho.

Pois é, o PS e o BE na última sondagem já baixaram dois pontos percentuais( só num mês) é melhor prepararem-se para a fuga de intenções de votos. E é em Lisboa, Porto e nas grandes cidades onde as eleições se ganham e se perdem.

Para além do regime fiscal bem mais favorável, o arrendamento local gera receitas mais elevadas do que o tradicional, o que levou muitos proprietários a apostar nesta oferta. Com isso, desviaram-se prédios do arredamento habitacional para a nova oferta, muito procurada por turistas estrangeiros,( e estudantes ) mas também se têm recuperado muitos prédios devolutos e degradados nos centros de Lisboa e Porto.

Temos que ir buscá-lo onde ele está, diz a Mariana mas, no caso, ainda não está.

Histerismo saloio cerca Lisboa

Eu que ando cá por Lisboa há 52 anos e que já palmilhei a cidade dezenas de vezes ( o médico diz que os meus pés estão uma desgraça não posso andar tanto) não sei se morro de riso se de tristeza com o histerismo que grassa por algumas cabeças bem pensantes. Agora é o turismo.

Eu vejo em Lisboa gente jovem e não jovem linda, que aprecia o nosso sol, a nossa gastronomia e a nossa cidade. Vejo como nunca a recuperação dos imóveis na baixa e nos bairros mais castiços. Os restaurantes cheios, os transportes cheios. A nossa gente com trabalho e a fazer o que de melhor sabe fazer. Receber com cordialidade e simpatia.

A cidade ferve como já dizia Camões " de muitas e desvairadas gentes " . Ali no Rossio lembro-me sempre de Luís de Camões e de Cesário Verde, o seu amor por Lisboa cheia de gente de distintas origens. Lisboa foi sempre assim, aberta ao mundo a quem nos quer visitar.

Mas há gente que pisa tudo o que mexe. Metidas nas suas tamanquinhas vêem horrores onde só há vida. Olham para a felicidade dos comerciantes e dos empresários ( pequenos) e só vêem o lucro malvado. Casas recuperadas segundo as instruções da Câmara como atentado à autenticidade das velhas casas a cair de séculos.  

Debaixo da capa fracturante e prá-frentex há uma alma poeirenta e profundamente conservadora .   

 

 

A Segurança Social é o saco azul de António Costa

Ninguém diz nada, mas António Costa está a fazer mão baixa na Segurança Social. Ajuda empresas e a reabilitação urbana com o dinheiro das pensões. Os sindicatos não piam.

quando a Segurança Social é descapitalizada

1400 milhões da Segurança Social para recuperar património

Governo põe Segurança Social a pagar parte de apoios a empresas

A Segurança Social está a funcionar como um saco azul. O silêncio que rodeia esta aventura criminosa é sintomático de um país capturado pelas suas corporações

Um investimento com retorno a muito longo prazo vai abrir mais um buraco na Segurança Social a acrescentar ao buraco de 600 milhões que já lá está. É por isto que o governo não está interessado em discutir a proposta de reforma da SS apresentada pela oposição. Quer mão livre, quando os problemas se agudizarem aparecerá então a aclamar por consensos...

Diversificar o financiamento da Segurança Social implica mais impostos

PS com esta promessa de financiar a reabilitação urbana com o dinheiro da Segurança Social meteu-se numa embrulhada de todo o tamanho da qual não se vai libertar facilmente.

Ponto 6. Criação de bolsas de habitação acessível mobilizando 10% do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social para investir em imóveis.” 90% já estão aplicados em dívida pública

O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social não tem descanso. É de facto uma tentação utilizar esta reserva para resolver problemas que nada têm que ver com a sua vocação e com a gestão prudente do risco. Num tempo em que não há dinheiro, uma reserva financeira avaliada em 13 mil milhões de euros (em final de 2014) é uma atracção política. Se alguém tinha dúvidas...

António Costa vai buscar o dinheiro que não tem para as suas promessas à Segurança Social, que é dinheiro que pertence aos contribuintes. E como o próprio não se cansa de dizer a economia não vai crescer o suficiente para repor no futuro esse dinheiro. Que vai faltar para pagar as pensões. Resta aumentar os impostos.

A não ser, como diz o governo, que a economia está e vai crescer mais do que o PS admite e, assim sendo, António Costa tem um nó difícil para desatar...

Quem queria acabar com os Vistos Gold ?

António Costa defende os Vistos Gold como instrumento eficaz para captar investimento estrangeiro e orientá-lo para a reabilitação urbana.  No caso da rede associada aos Vistos Gold houve logo quem quisesse deitar fora o menino com a água do banho. Não se fazia a coisa por menos. Lavagem de dinheiro. Claro que há imensos países com esta medida mas nesses serve, cá é que não.

O secretário-geral do PS prometeu hoje apostar na reabilitação urbana e considerou que os Vistos Gold são um instrumento importante para manter uma política estável de captação de investimento estrangeiro.

Depois de assente a poeira a realidade impõe-se. Os Vistos Gold desbloquearam a situação das empresas de imobiliário e, agora, esgotado o stock, chegou a vez da reabilitação urbana. 

Eles falam, falam, mas a caravana passa.

Falem com o vosso gestor de conta, com o vosso merceeiro, com o taxista

Terão uma surpresa. Todos dizem que a actividade económica retomou. Há mais negócios, há mais consumo, há mais  dinheiro.

Hoje fui, juntamente com o meu filho, concretizar um negócio. Bancários, advogados, agentes imobiliários, vendedores e compradores todos confirmam. A retoma está aí em força. E Lisboa está na moda. Desde Janeiro são os franceses que compram tudo o que seja caro e que esteja virado para o Tejo. Os restaurantes estão cheios.

A reabilitação urbana está em crescendo na Baixa e nos bairro antigos puxando pela construção civil e, por arrasto, pelas actividades industriais a montante. Três/quatro cruzeiros por dia, com milhares de pessoas a bordo, atracam na frente ribeirinha.

As contas externas com as exportações a crescer, as importações a descerem e o saldo dos saldos positivo a consolidar-se, são outro sinal, o mais importante de todos. E como sabemos Jan/Fev/Março são o trimestre mais dificil.

Como disse o PM francês , o investimento privado está a ganhar confiança com os subsídios europeus e o Plano Juncker está a caminho.

 

 

Se voltarmos ao betão criamos no imediato 90 000 postos de trabalho

Há que dizer que a reabilitação urbana é mesmo necessária e que há muitos investidores interessados. Essa aposta é hoje visível em todo o centro de Lisboa. E já há quem aponte baterias para o Porto. Há necessidade, há dinheiro e há investidores. Falta o governo dar prioridade já que as câmaras também estão interessadas.

Mas o "canto da sereia" envolve a construção das barragens previstas no plano nacional e a construção de mais umas tantas auto-estradas. Mais um poucochinho e estamos novamente na política do betão. Porque há que dizê-lo, o dinheiro que for investido no betão vai faltar noutras actividades. E nós já todos vimos no que deu essa política.

Segundo o sindicato, “estes 90 mil postos de trabalho seriam criados no imediato, mas, dado o avançado estado de degradação de esquadras da PSP, de quartéis da GNR e de bombeiros e da via férrea, poderiam ainda ser criados, a médio prazo, mais 30 mil postos de trabalho”.

Assegurando que “há dinheiro para isto”, Albano Ribeiro admite que “uma ou outra” obra venha a avançar na sequência deste alerta do sindicato, mas adverte que “todas devem ser lançadas o mais rapidamente possível e não só na véspera das eleições, por uma questão de votos”.

Ora, por uma questão de votos, era bem mais fácil dar à manivela à betoneira desde já.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Muito optimismo no sector imobiliário

A previsão do montante no sector imobiliário para 2015 é superior a mil milhões. E o factor preponderante deverá ser a componente da reabilitação urbana no centro das grandes e médias cidades. Segundo alguns agentes, só no sector da reabilitação urbana há trabalho para 30 anos. Este sector, fará mexer todo o cluster da construção civil, com uma grande componente de emprego e arrastamento de empresas a montante - matérias primas, engenharias, arquitectura - e a jusante.

Apesar de o sector da construção continuar muito contraído, a previsão da equipa da PLMJ é que vão existir alguns sinais de retoma no decurso deste ano. Também neste segmento os advogados asseguram que é possível observar uma nova dinâmica, sobretudo no sector da reabilitação urbana de edifícios degradados, que regista uma fortíssima aceleração, com dezenas de obras de reabilitação em curso ou que serão iniciadas em 2015.

Nunca percebi porque se deixou afundar este sector da reabilitação urbana. Teria substituído a redução nas obras públicas e sustentado o emprego num sector que absorve muita mão de obra. Mas mais vale tarde que nunca.

Os centros das cidades cairão de pôdre

A reabilitação urbana é urgente por todas as razões. Desde logo porque os centros das grandes cidades - Lisboa. Porto, Coimbra,Évora - estão literalmente a cair. Depois porque na Europa a reabilitação urbana há muito que contribui para o emprego e para o PIB.

Dá muito emprego - a construção civil perdeu 300 000 empregos - e tem um efeito de arrastamento na economia a montante. Pode chamar pessoas para os agora desertos centros das cidades e acabar com o trânsito diário de entrada e saída .

"Somos um país onde a reabilitação urbana representa cerca de 6,5 por cento quando esta é de 30 por cento na Europa", afirmou Reis Campos, defendendo que "a reabilitação deve ser um desígnio nacional, uma prioridade".

Mas, apontou que o Governo "não tem esta sensibilidade", o que, em sua opinião, tem reflexos na legislação, que atualmente está "desajustada" para com as necessidades do setor.

"No próximo Quadro Referência Estratégica Nacional (2014 - 2020) a Comissão Europeia definiu a reabilitação urbana como grande projeto para a Europa. Portugal continua a ignorar esta resolução e ainda não a refletiu na legislação portuguesa".

Bem se sabe que é necessário legislar, enfrentar interesses mas o pior de tudo é esperar que o construído caia. Como está a acontecer cada vez com mais frequência.