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BandaLarga

as autoestradas da informação

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as autoestradas da informação

Os rankings são um entre vários indicadores

Os rankings são um entre vários indicadores que permitem aferir o nível de ensino das escolas.

Os rankings, como todos sabemos, permitem seriar as melhores escolas estatais e privadas do ensino básico e secundário, tendo em conta os resultados alcançados pelos alunos nos exames nacionais e provas finais.

Os rankings, como é evidente, são um de entre vários indicadores que permitem aferir o nível das escolas. Os bons resultados obtidos pelos alunos pressupõem que a escola trabalhou bem e que houve qualidade no ensino ministrado.

Um outro indicador importante são os "Percursos Diretos de Sucesso", que ordenam as escolas atendendo à percentagem de alunos que acabam o 3º ciclo e o Ensino Secundário sem retenções e com classificações positivas nos exames terminais desse mesmo ciclo.

Ambos os indicadores permitem extrair dados relevantes para avaliar o desempenho dos estabelecimentos de ensino, sendo que para acompanhar os percursos diretos de sucesso são necessárias informações reais sobre os nossos alunos.

Informação a que pais, professores e dirigentes têm direito.

Rankings em discussão ou o silêncio dos cemitérios

Hoje discute-se o que fazer nas escolas mal classificadas porque os rankings as detectaram permitindo uma abordagem de proximidade . Sem os rankings tal não seria possível .Esse é o grande contributo dos ranking.

Sem esse contributo a discussão não passaria do público/privado e do pobre/rico. Sem consequências ao nível da melhoria do ensino que é o que importa. Vejam este exemplo :

Rodrigo Melo @rodrigo-melo-763464 Moderador

Boa tarde a todos. Já somos quase 600 online (593) :) Os rankings em si não são uma solução. Mas os dados que os suportam - a informação sobre o desempenho dos alunos nos exames - são um instrumento muito importante para as escolas perceberem como os resultados dos seus alunos comparam com os de outras e para a administração e o ministério tomarem decisões.
 
@zulmira-bras-123595 Iniciante
É tudo uma mentira. As escolas publicas acolhem alunos de todos os estratos sociais e não os que andam em altos carros, com explicações de manhã à noite. A escola pública faz de mãe , faz de restaurante, faz de psicologa, faz de amiga, faz tudo para ajudar crianças que entram dentro de uma sala de aula cheios de fome, que não se concentra por que lhe doi a barriga, que nao faz os tpcs porque não tem computador nem net, essa é a realidade da escola ou publica, que mesmo assim faz milagres, que forma crianças que apresentam altos índices de analfabetismo. Os rankings sao uma mentira.
 
Rodrigo Melo @rodrigo-melo-763464 Moderador
Concordo consigo e não concordo consigo. Concordo que o tipo de alunos que cada escola serve determina muito (i) a missão da escola e (ii) o resultados dos alunos nos exames nacionais. Consequentemente, não faz sentido comparar a posição relativa de escolas que servem alunos muito diferentes. Contudo, não concordo consigo que esta diferença seja público/privado. Há escolas públicas cujos alunos são esmagadoramente de classe média alta e há escolas privadas (as que têm contrato de associação e as que têm programas de bolsas muito fortes) que têm alunos de classes mais desfavorecidas.
 
@andreia-sanches-123645 Público
No PÚBLICO fazemos diferentes análises: uma que tem em conta apenas as médias dos alunos nos exames nacionais, do ensino básico e secundário; outra a partir do indicador dos percursos directos de sucesso (que mede quantos alunos em cada escola conseguem fazer o 3.º ciclo ou o secundário sem chumbar nenhum ano e tirar positiva nos exames nacionais) e fazemos ainda uma comparação do desempenho das escolas de diferentes contextos socioeconómicos, comparando escolas semelhantes entre si (estes contextos são desenhados com base na percentagem de alunos abrangidos pelos apoios da acção social escolar e com base ainda nas habilitações médias dos pais dos alunos). Assim, comparamos escolas de contextos mais desfavorecidos com outras de contextos mais desfavorecidos, e escolas de contextos mais favorecidos, com outras semelhantes. Ou seja, tentamos captar diferentes dimensões do trabalho das escolas, não apenas uma. Sabemos que há dimensões que os rankings não captam, mas esta informação é objectiva.
 
A riqueza desta discussão só é possível porque os rankings são públicos . Ou é assim ou é o silêncio dos cemitérios.

Rankings : uma informação de um valor extraordinário

 "Tem algum sentido comparar duas escolas que distam 1 Km, onde numa os alunos são escolhidos e fazem exame de 12º ano 26 alunos, na outra estão lá todos e fazem exames do 12º ano 680 alunos."

Se não fosse a publicação dos rankings das escolas nunca saberíamos o que foi deixado na caixa dos comentários e está ai em cima reproduzido.. Se for verdade e propositado então temos que exigir que o Ministério da Educação faça uma auditoria ao que se passa naquelas duas escolas. É o futuro dos alunos que se joga em práticas dolosas. Quem são os responsáveis para haver tamanha desigualdade entre duas escolas que distam 1 km uma da outra ?

O Ministério não sabe, o município não sabe, os pais não sabem, os professores não sabem, os dirigentes não sabem ? Se não sabem o que andam lá a fazer ? Se sabem porque não tomam medidas ?

E, agora, que não podem dizer que não sabem porque os rankings tornaram pública a situação o que se propõem fazer para corrigir ? Ou preferem continuar com a cabeça metida na areia para terem um argumento para esgrimir sempre que se publiquem os rankings ?

Aqueles que estão contra os rankings são os que melhor realçam o valor de uma informação pública, aberta a análise e debate. É que o valor dos rankings não termina com a sua publicação, pelo contrário, inicia a análise de proximidade das situações detectadas e a sua correcção.

Sem rankings não há análise, não há debate, não há correcção, não há responsáveis. E aos alunos é-lhes sonegado o futuro.

 

Rankings : mais autonomia para as boas mais recursos para as más

Se mais não fosse os rankings mostram que há escolas que estão ano após ano bem classificadas e outras mal classificadas. Se há distorções há tempo de sobra para corrigir . Importa pouco manifestações de crítica quando não há nenhuma espécie de colaboração para melhorar.

A mais simples e evidente é dar mais autonomia às escolas bem classificadas, premiando-as com mais responsabilidade de dirigentes, professores e pais. Já para as mal classificadas é preciso reforçar os recursos atribuídos .

E as medidas são tão reconhecidas que a própria Frenprof há muito as exige. Nas matérias onde a matéria dada levanta sérias dificuldades, colocar dois professores, um a dar a aula e o outro a acompanhar de perto. Chamando a atenção para erros, dificuldades de apreensão e colaborando com o professor principal . Jovens professores que também obtinham uma melhor compreensão das dificuldades sentidas.

É assim tão caro ou é mais fácil continuar a centralizar na co-governação entre o ministério da educação e os sindicatos e nada fazendo para ajudar os alunos e professores em dificuldade ?

E, há muitas mais medidas desde a estabilidade do quadro de professores à proximidade com a municipalização. Um mundo de medidas que uma leitura não ideológica dos rankings proporciona.

Não é possível mudar para melhor o que não se conhece.

Rankings - escolas com paredes de vidro

Tal como o partido que não deixa que as escolas públicas sejam avaliadas, sem paredes de vidro não é possível comparar metas, objectivos e resultados. E daí tirar as conclusões necessárias para a continua melhoria. É assim em todos os sectores.

O simples facto de com a publicação dos rankings se iniciar de imediato discussões e análises sobre os mesmos é a prova do enorme interesse que provocam nos pais, professores e dirigentes.

Chegam propostas, correcções, medidas, instrumentos com vista a corrigir eventuais desigualdades na recolha da informação, na base populacional dos alunos, no seu contexto socio-económico.

  O facto de os rankings serem públicos cria um incentivo ao trabalho; o facto de os rankings serem públicos permite às direcções definirem objectivos para o futuro; o facto de os rankings serem públicos permite ir ver o que se passa nas escolas que vemos que estão a ter melhores resultados. A existência dos rankings cria algum desassossego no sistema o que, para quem está disponível para melhorar, é muito importante. Mas os rankings podem ser também um poderoso instrumento de equidade e justiça social. Os rankings são o único instrumento público que traz para a luz uma verdade inconveniente: há escolas que não estão a conseguir que os seus alunos aprendam.

Rankings das escolas - um serviço público

Não há uma escola pública, há diversas escolas públicas e essa informação é relevante para pais e professores. E para as próprias escolas como forma de comparar instrumentos e resultados. Durante muitas décadas os defensores do centralismo da Educação no Ministério e na Frenprof opuseram-se com violência à publicação dos rankings.

No limite, o que está verdadeiramente em causa com a publicação dos rankings é a transparência da administração e não a forma como os cidadãos e as empresas de comunicação utilizam informação que deve ser de acesso livre a todos os cidadãos. Os detratores dos rankings mais não fazem que proteger a administração pública e os decisores políticos do escrutínio público. Bonito serviço.

Da parte que nos toca, tentaremos, mais uma vez, desmontar aquilo que consideramos ser uma narrativa demagógica e articulada para subtrair o serviço público de educação ao escrutínio dos portugueses, impedindo-os de observar, comparar, avaliar e, no final de contas, de formar opinião e retirar as suas conclusões sobre a qualidade de uma importante parte do trabalho que se faz nas escolas.

Da mesma forma que há serviços melhores que outros ou profissionais mais competentes que outros, também o desempenho das escolas (seja na rede pública ou na rede privada) varia muito em função das suas lideranças, do seu corpo docente, dos seus projectos educativos e dos alunos com que lida. Mas incómoda porque esta constatação que vê “escolas públicas” (no plural) colide frontalmente com o discurso monopolista e centralista que durante anos orientou o ministério da Educação — o da “escola pública”, no singular, como se só existisse uma escola-modelo e todas as outras fossem suas réplicas.

O 24.º lugar de Portugal em qualidade de vida entre 110 países

Costumo dizer que nunca tantos viveram com esta qualidade de vida durante tanto tempo. E o presente estudo confirma-o. E aqueles que viveram antes da Democracia e da União Europeia sabem-no melhor do que ninguém.

Temos por cá uns líricos que querem acabar com este país democrático, europeu, com um estado social alargado e sustentado. Serve-lhes uma qualquer aventura de preferência fora da UE. Nem a miséria dos países que têm como sonho os faz desistir.

O ódio ideológico à economia de mercado e à democracia liberal impede-os de ver.

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Economia portuguesa mal colocada para manter crescimento

Atrás de nós só está a Grécia, quem havia de ser...

As perspectivas para Portugal são penalizadas pelos dados demográficos, sendo o país com maior perda de população estimada para 2030 e com a população activa mais envelhecida nessa data. Também no capítulo do investimento, Portugal apresenta indicadores modestos nos anos analisados. O cenário apenas melhora no que toca à produtividade do trabalho, embora o indicador da produtividade total dos factores de produção também seja dos mais baixos.

Alguém reconhece uma política fiscal amiga da demografia e do investimento por parte deste governo ? Mais apoios aos casais jovens com filhos e ao investimento. Saíram 100 000 portugueses para a Europa em 2016 na maioria gente jovem e bem preparada . E qual é a prioridade dessa esquerda estupidamente ideológica ?

Os funcionários públicos e os pensionistas. Vamos longe .

Ranking

 

 

1- Irlanda

2- França

3- Bélgica

4- Holanda

5- Alemanha

6- Áustria

7- Espanha

8- Itália

9- Portugal

10- Grécia

Uma boa noticia - saída do "lixo" apesar da geringonça

Ou seja, Rating sobe APESAR do Costa:

“Reformas estruturais anteriores, recuperação económica cíclica e melhoria significativa nas condições de financiamento; saldo da conta corrente positivo este ano pelo quinto ano consecutivo, apesar do aumento da procura interna.”

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Paulo Baldaia : A capacidade de Portugal pagar a sua dívida não é hoje muito diferente do que era há um ano, nem há dois, nem sequer melhor do que em 2011 quando a crise das dívidas soberanas nos obrigou a pedir socorro a uma troika mal-amada. O que mudou foi a perceção de quem nos empresta dinheiro para ir fazendo a dívida circular e, por arrasto, que não ao contrário, das agências de rating.

Nem mesmo nos tempos da Troika estivemos tão mal classificados

Novos dados do Eurostat revelam que Portugal desaponta nos rankings europeus do crescimento do primeiro semestre.

A economia portuguesa é das que menos surpreendem pela positiva quando comparada com rivais como Croácia, Bulgária, Lituânia, Letónia, Eslovénia, Polónia, Roménia, República Checa ou Estónia.

Só não estaremos na cauda da UE porque há estados mais pobres que estão prestes a entrar ( os sucessos ex-socialistas). A confirmar-se o cenário traçado por Bruxelas Portugal cairá de 19º para 20º, uma posição que jamais ocupou no ranking do desenvolvimento da UE nem mesmo nos tempos da Troika.

Que o diga a República Checa, um país com 10 milhões de habitantes que era mais pobre que Portugal há uma década, mas que agora já vale 114% do PIB per capita português. E o avanço promete dilatar. Só no primeiro semestre de 2017 conseguiu impor um ritmo de crescimento três vezes superior ao português.

Claro que depois a culpa é do PEC IV... mas com o corte feito no investimento não poderia ser de outra maneira.

PS : Expresso