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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Se não houver racismo como é que esta gente vive?

Mamadou Ba é um traidor à minha pátria.

Quer ganhar dinheiro com o quê?
Sabe qual é a fonte de rendimento de Mamadou Ba?

Penso que trabalhará na SOS Racismo.
E se não houver racismo como é que ele vive? Se não suscitar um incidente de racismo, deixa de haver necessidade de haver uma associação e um rendimento.

...… o meu legado cultural, o legado cultural do meu pai, que é a génese daquilo que eu sou. A minha avó é preta, a minha mãe é mulata. Sabe que Portugal é um dos únicos países colonizadores que outorga a nacionalidade com a facilidade com que nós damos? Sabe porquê? Porque acreditamos nisso. Basta que uma mulher durma com um português para poder ter, e dever, ter a tutela da Pátria. Sinto que um fulano como Mamadou Ba é um traidor da minha Pátria e do meu legado cultural. Quando ele diz que o povo português é racista é um traidor. Porque o povo português não é racista.

PS : a mim ensinaram-me a estar do nosso lado e só fazer perguntas no fim. Gente cheia de ódio não conta comigo.

O Livre dá razão a quem criticou Joacine e expulsa deputada

Quem criticou a deputada foi de imediato apelidado de racista não fosse a senhora negra. Mas do que se tratava é que era e é demasiado evidente é que a senhora não tem preparação para exercer a função. Bem para lá da sua gaguez.

Vai agora o partido "LIVRE" discutir uma moção no congresso no sentido da deputada pedir a demissão a Assembleia da República e, no caso da deputada não aceitar, ser-lhe retirada a "confiança política". Vamos ouvir os militantes :

"Portugal não escapa, a degradação dos serviços públicos que se agravou apesar do governo da 'Gerigonça', a chegada da extrema-direita ao parlamento e a perigosa cooptação que esta tem feito de temas como a corrupção, entre outras questões prementes em que é necessário que o LIVRE tenha não apenas uma palavra a dizer, mas em também se assuma como uma voz que deve ser ouvida."

E a isto "acresce o facto de as intervenções da deputada no hemiciclo evidenciarem falta de preparação, circunstância que encontra parte da explicação no facto do gabinete parlamentar assumir uma postura dissidente em relação aos órgãos do partido, com destaque para o Grupo de Contacto [direção executiva do partido, que Joacine ainda integra]".

Mas estar de cócoras perante o ódio desta gente parece ser de bom tom. Não contem comigo

A autora deste texto é racista

Parece que o assassinato do jovem cabo-verdiano lá em cima em Bragança foi obra de um grupo de individuos de etnia cigana. Este pormaior estraga a história embora a autora do texto não se fique. Faz de conta que não sabe e avança com o racismo branco, o português.

Quando dá jeito a etnia cigana também é vítima do racismo branco.

Como activista e negra, eu falhei. Sem rodeios: Portugal é o racista-sedutor, país da abstenção (cidadãos e partidos), não se assume. Não é um país para pessoas negras e não somos bem-vindos. Precisam de nós, mas somos vistos como uma ameaça, pois em tempos fomos sua propriedade, produto para venda. Éramos vistos como “bestas selvagens”, a cura seria a religião.

RACISMO E CRETINICE EM ESTADO PURO

Maria de Fátima Bonifácio escreveu, há tempos, um artigo para o Público que foi, com alguma justiça apelidado de racista e como tal gerador de indignação.

Pois bem, este artigo é dez vezes mais racista, acintoso, ressabiado e cheio de ressentimento.

Espero pelos indignados do costume. Não, não vale a pena, eles não vão aparecer. Como o artigo é atacar a sociedade branca e não a sociedade negra, ou a cigana, não haverá a sua comparência.

 

 

A pobreza é um problema a cor da pele não

Leio que há, em Portugal, mais de dois milhões de pessoas em risco de pobreza e de exclusão social. A pobreza é um problema, um gigantesco e injustíssimo problema, para os que a sofrem, mas a cor da pele não o é, ou já não o é, felizmente. Do que precisamos é de melhorar a condição económica e social de todos os pobres e não de quotas ou de outras formas de “discriminação positiva” só para alguns.

Nos tempos que correm tem-se lançado mão de quase tudo para criar e acentuar de forma artificial a oposição ou a disputa entre brancos e negros. “Museu da Escravatura” versus “Museu dos Descobrimentos”, lembram-se?

Eu entro pela quota dos pretos tu entras pela quota dos ciganos

A esquerda precisa dos pretos e dos ciganos e, como brancos, falar por eles, assim os menorizando e os enterrando nos guetos de onde não conseguem sair.

Este novo paternalismo branco limitou-se a reciclar o do tempo colonial. Agora já não é o dever moral dos brancos «civilizar e cristianizar os pretos» mas proteger os ditos cujos, mais os ciganos, da «discriminação». As raças inferiores, essas, continuam no quintal, no recreio, infantilizadas.

Não me sinto obrigado a respeitar brancos que usurpam sentimentos, identidades, representatividades de terceiros. Não por uma birra qualquer, mas porque usurpar identidades alheias é profundamente imoral. A representatividade social existe para ser tomada a sério. Os homens não representam as mulheres; os idosos não representam os jovens; os ricos não representam os pobres; logo, os brancos não representam negros, ciganos ou quaisquer outros.

A esquerda branca cujos rostos andam pelas universidades e pela comunicação social – Rui Pena Pires, Boaventura Sousa Santos, Manuel Carvalho, Ferreira Fernandes, Daniel Oliveira, Fernanda Câncio, Isabel Moreira, Alexandra Lucas Coelho, entre tantos outros – transformou a pobreza material das minorias, por tradição circunstancial, em miséria moral que torna a pobreza endémica. Estamos perante um grupo de indivíduos com rostos e nomes concretos (fora os internacionais) que mais tem produzido pobreza, instabilidade social, violência, desintegração social entre as minorias. Sujeitos moralmente patológicos.