O Chega devia ter aceite, ficava normalizado de vez, bem mais importante do que votar contra porque há muito se sabia que o PC viabilizaria.
Depois do que aconteceu nos Açores o Chega perdeu uma oportunidade de ouro. Esta mania de se pretender ser coerente...
Porque é óbvio que o PS sempre que precisar irá negociar com o Chega como negoceia com todos os outros partidos. Não é uma questão de coerência é uma questão de maioria de deputados e foi Costa quem impôs a regra.
Mas a ser verdade o que a maioria dos jornais publica o Chega ao recusar, perdeu uma oportunidade estratégica, embora na situação em que o governo se encontra na área parlamentar oportunidades destas voltarão. Mas o Chega tem que estabelecer que a necessidade é do PS e que a iniciativa é do partido do governo. Clarinho, clarinho junto da opinião pública.
Rebolo-me de rir ao pensar o que diriam os pensadores e comentadores que rasgaram as vestes com a aproximação do PSD ao Chega nos Açores.
Os problemas exigem decisões difíceis que desagradam a muitos. E a governação dos últimos quatro anos também não ajudou. O país continua pobre e não resolveu nenhum dos problemas importantes que dependem da capacidade em criarmos mais riqueza.
A distância entre as intenções de voto no PS e no PSD reduziu-se dramaticamente em apenas um mês e meio, período marcado por negociações tensas em torno do Orçamento do Estado para 2021 e pelo agravamento da pandemia no país
Nesta sondagem cujo trabalho de campo decorreu entre 22 e 26 de outubro, o PS surge com 35,5%, menos 2,1 pontos do que na sondagem anterior, realizada entre 12 e 15 de setembro. Já o PSD, teve a evolução contrária, passando de 23,9% para 27%. Resultado: a diferença, que era de 13,7 pontos percentuais há mês e meio, passou para 8,5 pontos.
Os grandes estadistas que nos governam são desmentidos passados uns meses depois de declararem urbi e orbi as suas genialidades. Nem os próprios filhos têm tempo de crescer .
Nunca mais o PS precisará da direita para governar dizia ufano o Pedro Nuno esse estadista que cavou um buraco sem fundo na TAP. O mesmo estadista que pôs as pernas a tremer dos governantes alemães com a sua genial solução para a dívida. Não pagamos.
António Costa, perdeu as eleições mas quis governar abrindo a porta do arco de governação ao BE e ao PCP. Agora, perante a derrota da esquerda nos Açores afadiga-se a abrir portas à direita. Os socialistas acham mesmo que o pecado venal é os partidos da direita se juntarem ao PSD, já o IL, o PPM, e o CDS têm o dever de se juntarem ao PS.
PS à esquerda no continente, PS à direita nos Açores, o que interessa mesmo é o partido manter-se no governo.
E o Presidente do Tribunal de Contas já foi despachado. Adivinhe porquê. Indignação generalizada, a família socialista prepara assalto aos fundos europeus.
Chegou a Portugal dez anos depois como habitualmente. A gota de água foi a sede de poder do PS e de António Costa que não ganharam eleições mas não tiveram rebuço em governar. Para isso venderam a alma do PS de Mário Soares.
Agora viram-se ao CHEGA como gato a bofe. Como se vê pelos resultados ( um deputado na AR) e a crescer nas sondagens, serve-lhes de muito. Vai alargar em muito a sua representação eleitoral e vai defender políticas que estavam proibidas em Portugal. Tal como em muitos países europeus.
Os restantes partidos farão o seu trabalho e o Tribunal Constitucional também, nada a temer. É esta a essência da democracia. É o povo quem mais ordena.
Eu continuarei a votar no Iniciativa Liberal que muito necessário é, num espectro político ainda dominado pela marxismo e pelo Estado com as nefastas consequências que já não escapam a ninguém.
António Costa é o melhor interprete da canção " pisca, pisca ". Lá porque "pisca" para a esquerda não quer dizer que não vira para a direita e vice versa. Para o PCP nem tanto mas para o BE é o cabo dos trabalhos.
O PCP e o BE estão a tentar, desesperadamente, sair do bolso em que o líder do PS e do Governo os meteu. Mas ele não deixa. E ameaça-os! Marcelo, lembra, sem o dizer, uma velha expressão portuguesa: “Quem lhe comeu a carne que lhe roa os ossos”, para indicar que a composição geringonçal que governou nas ‘vacas gordas’ tem a obrigação moral de governar nas ‘vacas magras’. O mesmo Costa recusa qualquer ponte com o PSD, porque assumi-la seria equivalente a deixar a esquerda sair do bolso; e o PSD? Bem, esse é o mistério do ‘buraco negro’ – a gente sabe que existe, mas não o vê.
Resta uma parte do PS, que começa a ser significativa, que não está no Bloco de Esquerda porque nunca pensou poder ter benesses e algum poder nesse partido. Até há pouco, houve Centeno para os contrariar e pôr na ordem. Penso que o papel passou para Siza Vieira. Mas os Pedro Nuno, os Galamba e muitos deputados, por lá andam.
Por último, vêm os piores: os que estão de faca afiada à espera dos fundos da Europa, para os distribuir da forma costumeira: entre eles, com os esquemas habituais; com empresas mais ou menos fictícias, com nepotismos descarados; com contratos duvidosos.
Pedro Nuno Santos sabe bem que entrou em rota de colisão com António Costa. Ao dizer o que disse vai mesmo votar no candidato do PCP. Contra o PS e contra Marcelo. Qual é o ganho ?
Já tinha dito antes que " o PS nunca mais precisaria da direita para governar" ora, o que se vê, é que Costa precisou do PSD para fazer passar o orçamento. E, sim, porque este orçamento é mesmo diferente de outro orçamento apoiado pelo PCP e pelo BE.
Acredita o Pedro Nuno Santos que vai federar a esquerda reunindo à sua volta a esquerda do PS, o PCP e o BE ? Acredita que será capaz de desfazer o PS coisa que outros antes não conseguiram como Alegre ? E que com o PCP há líderes que não sejam escolhidos pelos comunistas ?
Qual é a ideia ? Já sabe que perdeu a corrida dentro do PS e entra em contra mão com "o PS onde está desde menino " ?
Um político que tem dado tão más indicações nos dossiers em que anda envolvido parece ter percebido que estava a um passo do precipício e decidiu dar um passo em frente.
Percebeu que Costa fez-lhe o que costuma fazer aos amigos puxou-lhe o TAPete ?
Lembram-se das golas que em vez de protegerem as populações dos incêndios ardiam ? Negócio de gente do PS.
Agora temos máscaras que não protegem. Negócio de gente do PS.
Umas e outras negócios de ocasião de quem está perto do poder que pode adjudicar milhões sem concurso.E, claro, sem surpresa são entregues a amigos do partido.
Que as golas e as máscaras não cumpram com as exigências para que são compradas só mostra que comprador ( o estado) e o vendedor ( simples comissionista) não fazem ideia nenhuma do que estão a negociar. Ou então sabem e ainda é mais grave.
Negócios montados à pressa, com informação privilegiada de alguns, com montantes exorbitantes - a situação anormal permite - e nós, os contribuintes pagamos.
E é isto, com o PS sentado à mesa do orçamento há 20 anos nos últimos 25 anos, os negócios vão correndo "as usual" entre a sua gente.
E tudo se conjuga para que as próximas eleições presidenciais sejam um plebiscito para que a seguir as eleições legislativas sejam mais do mesmo.
O PS não ganha mas governa. E faz negócios de milhões.
E o CHEGA está a décimas do Bloco de Esquerda deixando para trás todos os outros partidos mais pequenos. Esta sondagem também dá uma ideia bem mais relativa do verdadeiro peso que o BE tem.
De 1999 a 2019 crescemos 8% uma miséria que nos levou a ser ultrapassados pelos países do nosso campeonato. Os países do Sul e Leste Europeu.
A incapacidade do PS levar a efeito políticas públicas capazes de relançar a economia é bem evidente. Nesses 20 anos o PS governou 80% do tempo.
Nas últimas duas décadas a economia Portuguesa perdeu competitividade e estagnou do ponto de vista do crescimento económico. Entre 1999 e 2019 a economia Portuguesa cresceu cerca de 0.5% ao ano em média. Teve três recessões (2003; 2008-2009; 2011-2013). Como resultado disto, o PIB per capita (ou seja, a riqueza gerada por habitante) cresceu em termos reais, isto é, descontando o efeito da inflação, apenas 8% em 20 anos. Ou seja, entre 1999 e 2019 cada Português, ficou em média, apenas 8% mais rico. Um resultado medíocre.
Adicionalmente a este baixo crescimento, há uma espécie de barreira ao crescimento da economia Portuguesa em torno dos 2%. Isto é, a economia nacional não consegue, de forma duradoura e sustentada, crescer acima dos 2%/ano. Isso resulta de um PIB potencial que estará em torno de 1.5%, um dos mais baixos da União Europeia.
É verdade que as exportações deram um salto muito significativo em percentagem do PIB entre 2010 e 2015. Passaram de cerca de 28% do PIB para 42%. Mas desde então que praticamente não cresceram em termos do seu peso no PIB. Passaram de 42% para 44% nos últimos 5 anos.
Manter as políticas do PS é manter o país na pobreza, baixos salários, baixas pensões e maus serviços públicos. Não vale a pena fazer de conta com as histórias que o governo nos conta.